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Espanha: Os bispos voltam a manifestar-se

Em breve, a Conferência Episcopal e os bispos voltam a a manifestar-se contra a lei do aborto aprovada recentemente.

É curioso verificar que os bispos só pareçam preocupar-se com assuntos sexuais, onde a experiência deve ser reduzida.

25 thoughts on “Espanha: Os bispos voltam a manifestar-se”

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  • Ricardodabo

    A cada manifestação dos pró-vida fica evidente que a causa da sua aflição não é o aborto, mas a legalização do aborto. Nunca vi um político exigindo da polícia uma varredura nos locais suspeitos de praticar o aborto. Mas não faltam os que bradam contra a legalização da prática. Alguns são ainda mais radicais e propõem a revogação da lei que protege o aborto em casos de estupro. O Congresso Brasileiro está infestado de projetos de lei com esse objetivo. Recentemente, um senador da bancada evangélica propôs o que ficou sendo conhecido por aqui como a Bolsa Estupro. A intenção do energúmeno era pagar um salário mínimo por mês para a mulher que aceitasse levar a gravidez adiante.

    Lembro de ter lido em algum livro a seguinte história: após a descoberta do clorofórmio, sugeriu-se o seu uso para anestesiar as mulheres em trabalho de parto. A Igreja protestou. A iniciativa violava a vontade divina expressa no Gênesis, logo após a queda de Adão e Eva. Tempos depois, a rainha da Inglaterra engravidou e exigiu o uso do clorofórmio. Com a rainha a Igreja não se metia e viu-se obrigada a aprovar o anestésico.

    Não é o caso de torcer para que a filha de alguma rainha seja estuprada. É indigno de um homem desejar isso a alguém. Mas seria bem instrutivo e revelador se alguma rainha declarasse publicamente a sua intenção de abortar. Todos veriam de que são feitos esses velhacos.

  • JoãoC

    Ao menos manifestam-se e fazem barulho. Os nossos continuam preocupantemente impávidos e serenos diante do maior e pior genocídio alguma fez praticado na História da Humanidade, ao abrigo de uma lei sangrenta e sub-humana. Assim como continuam a calar-se face à perversa lei que permite os emparelhamentos sodomitas, andando assim a brincar aos casamentos e destruindo a família.

    Em nome de respeitos humanos, sempre esses malditos, calam-se. Ao menos dão o exemplo da linha a não-seguir pelos católicos. É triste.

    É o que dá andar a brincar com coisas sérias: Católicos confusos, banhos de sangue permitidos por lei, perversidades incentivadas e aplaudidas e a sociedade a caminho do abismo.

    E os inimigos de Deus e da Igreja a fazerem a festa, com o tapete vermelho estendido pelos próprios lobos que se vestem de ovelhas.

    O que nos contenta é que essa “festa” não durará muito, para desgraça deles e para glória da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

    Vá, deixemos lá ladrar então os cães.

    Só por isso, este site continua a ser verdadeiramente humorístico. Apesar do veneno que espalha, de tanta palhaçada e patetice, consegue arrancar sorrisos à gente séria que ainda vos lê.

    O melhor Prozac on-line!:)

  • antoniofernando

    Ninguém eticamente bem formado pode ser apologista da prática do aborto. Mas questão diferente é a penalização ou a despenalização dessa prática, que continua a ser considerada crime na legislação portuguesa, a partir das 10 semanas. E a partir das 10 semanas, pergunto, as questões humanas que estiveram subjacentes à despenalização parcial, já deixam de existir ? Uma mulher que pratique o aborto às 11 semanas já pode estar sujeita a pena de prisão ? Seja como for, é verdade que as organizações ditas pró-vida só são meio pró-vida. Não levantam a sua voz para se insurgirem contra a aplicação da pena de morte porque ela ainda é aceite no catecismo da ICAR. Provavelmente, quem assim silencia ou nunca ouviu falar de Jesus de Nazaré ou faz de conta que não sabe quem foi. De outra forma, estariam também nas ruas a clamar contra a pena de morte. Mas as organizações pró-vida também se calaram depois da controvérsia do referendo. Quantas organizações católicas estão no terreno da realidade social, procurando apoiar mulheres em risco de abortarem e que poderiam conter os seus gestos se devidamente acarinhadas ? Uma amiga minha abortou em circunstâncias penosas. Disse-me que se viu sozinha e sem outra saída. Hoje, porém, está arrependida de não ter conseguido realizar o seu sonho de mãe. Mas quem é que lhe atira a primeira pedra ?…

  • JoaoC

    Pena de morte = pena para culpados.
    Aborto = pena de morte para inocentes e indefesos.

    Alguma dúvida??!!

  • JoaoC

    “Quantas organizações católicas estão no terreno da realidade social, procurando apoiar mulheres em risco de abortarem e que poderiam conter os seus gestos se devidamente acarinhadas?”

    Se não sabe do que fala, não fale. O apoio a mulheres (que existe sim senhor, sendo ignorado ou omitido por má-fé por pessoas como o António) deve passar por ajudas para ter o bebé, não o sacrificando. Poucas ajudas, mas existem. Eu faço parte da equipa profissional que acompanha grávidas para quem o aborto é uma opção a ponderar, e para as quais fornecemos toda a ajuda e esclarecimentos possíveis para que elas encontrem outras opções que não seja participar na matança dos próprios filhos.

    Resultado? Não somos lá muito bem vistos pelos “manda-chuvas” e actuamos dentro de limites apertadíssimo.

    Isto para lhe dizer que sim, as ajudas existem.

    Desde que não chame ajudas à parte do apoio emocional barato do género “podes matar o teu filho, mas não te sintas culpada” e toda a intervenção homicida nesse sentido, lavando o cérebro às tristes que têm um útero a fazer de cemitério em vez de berço.

    Repito:

    Pena de morte = pena para culpados.
    Aborto = pena de morte para inocentes e indefesos.

    De péssimo gosto essa sua comparação da pena de morte com o genocídio intra-uterino. Ou serão as crianças culpadas das besteiras dos progenitores (ou que não se souberam conter, ou que um energúmeno força uma mulher a ter relações), ou culpadas de deficiências graves, a ponto de merecerem morrer?

    Note que não estou a dizer que a pena de morte deveria ser aplicada por “dá cá aquela palha”. Mas a ser aplicada, que seja aos culpados e não a crianças inocentes e indefesas, dentro das barrigas das mães, muitas vezes a pedido destas e ao abrigo de uma lei ilegítima, cobarde e assassina.

  • Carlos Esperança

    Ninguém eticamente bem formado pode ser apologista da prática do aborto. Mas questão diferente é a penalização ou a despenalização dessa prática, (…).

    RE: Subscrevo inteiramente.

  • João Mourinho

    Desde quando é que o aborto é um assunto sexual?? O aborto é uma questão de vida ou de morte: ou um ser humano vive, ou um ser humano morre. É a mesma questão da pena de morte, salvo que neste caso os seres humano que morrem não cometeram crime nenhum. Apenas nasceriam, sem ser por sua própria vontade, não tendo culpa de nada. Como entidade completamente distinta da mãe (a prova disso é que o feto é morto e a mãe continua viva).

    Além disso, o Sr. Esperança passa a vida a “bater” nos padres pedófilos (tentanto repetidamente insinuar que a Igreja enquanto entidade é pedófila, quando sabe perfeitamente que não é assim). Ainda bem que agora se retracta referindo “onde a experiência deve ser reduzida”.

    Eu acho que a sua experiência de vida quando foi denunciado à pide por um padre foi infeliz (e se esse padre acreditasse verdadeiramente em Jesus Cristo certamente não teria feito isso), mas gostava que tentasse separar duas coisas: os homens (que são imperfeitos e falham) e a proposta de felicidade de Jesus Cristo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Não vejo onde está o erro, a falha desta proposta. Amar o próximo, aqueles que nos rodeiam como a nós mesmos. Querer o bem para os outros da mesma forma que o queremos para nós.

    Se esse padre que o denunciou não fez assim, pode ter a certeza que Jesus Cristo não teria feito o mesmo. Onde havia injustiça, Ele denunciava. Tanto que acabou pior que os que sofreram nos calabouços da pide – acabou pregado numa cruz.

    Para os crentes, Ele ressuscitou. Para quem não acredita, pelo menos penso que será fácil perceber a dignidade deste homem (filho de Deus para mim e para os que acreditamos) e daquilo que Ele disse e fez, já lá vão 2000 anos…

  • jovem1983

    O aborto é um assunto que tem relação com a sexualidade, entre outros aspectos, ninguém se deve esquecer que o seu recurso ocorre também para terminar gravidezes indesejadas, como também não se deve excluir destas questões as medidas que mitigam o seu recurso.

    Recentemente, conforme notícia divulgada no DN (http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx…), um trabalho da investigadora Margarida Gaspar Matos verificou que existe um decréscimo de sexo desprotegido na população juvenil portuguesa sexualmente activa.

    Desde 2002, a taxa de jovens que disse não usar protecção durante o coito desceu dos 30% para os 10% em 2010, e isto tem relação com as campanhas de sensibilização e a introdução progressiva da educação sexual nas escolas. Estas acções contribuem para a prevenção de relações sexuais desprotegidas, onde pode ocorrer a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e também podem resultar em gravidezes indesejadas.

    Com o sucesso destas acções, e na improbabilidade de alterações legislativas ao nível da despenalização do aborto, e igualmente atendendo à incontornável realidade sexual (que não é apanágio dos dias de hoje), a concentração de esforços do Estado e da Sociedade em geral trariam resultados bem mais expressivos na diminuição do número de abortos realizados no país relativos a gravidezes indesejadas e nas camadas juvenis, como também contribuiria para a disseminação dessa informação e educação pró-responsabilidade para as restantes e futuras camadas da sociedade.

  • jovem1983

    Caríssimo JoaoC:

    As comparações desvirtuam a realidade, bem como a divulgação errónea da ideia que o aborto só ocorre pela existência de legalização.

    A Lei de despenalização do aborto como bem saberá teve como objectivo incrementar um sistema legal e seguro para quem decida pelo aborto no nosso país, contornando situações em que o mesmo seria realizado em clínicas no estrangeiro ou de forma ilegal em situações deploráveis.

    Sobre a questão da legalização do Casamento Civil entre casais do mesmo sexo, a dita Lei substancia/regula outra situação que já existia antes da própria legalização, bem como não há nenhum ponto que tenha sido acrescentado aquando da respectiva revisão que constitua qualquer promoção ou orientação sexual.

    Outro aspecto que tem de ter em conta, existem homossexuais que também são crentes na sua divindade e que estão felizes com essa alteração, como todas as outras pessoas crentes ou descrentes que podem beneficiar da ausência de descriminação por parte do Estado, se for essa a vontade do casal.

    Não deixam de existir heterossexuais na sociedade, que continuam a viver a sua vida como sempre viveram, como também não deixa de ser um facto que a homossexualidade é anterior a esta legislação e que também surgiu no seio de famílias heterossexuais, algumas certamente católicas.

    Se bato palmas a isto tudo, nada tenho a responder a essa questão porque todas essas acções dizem respeito às pessoas envolvidas, que são responsabilizadas pelas suas acções, bem como não me arrogo a ajuizar indiscriminadamente sobre as mesmas, visto que nem eu, nem você, nem ninguém, tem o conhecimento ou a capacidade de interiorizar substancialmente o respectivo peso dessas decisões e impactos nesses indivíduos directamente envolvidos nessas escolhas e nas respectivas consequências para cada um.

  • Mike

    “A cada manifestação dos pró-vida fica evidente que a causa da sua aflição não é o aborto, mas a legalização do aborto.” – evidentemente que sim. Sempre existiram e existirão assassinos. Legalizar o assassinato seria dar razão aos assassinos e aumentar o número de assassinos.
    Estas coisas devem ser reprimidas para não proliferarem.
    No caso espanhol estamos a falar de liberalizar a matança até aos 14 meses. Ou seja, o desporto de matar crianças pode ser praticado sem problema até um estado em que se sabe que o feto tem reacções à dor.
    Pior ainda, o prazo pode ser alargado até 24 semanas – altura em que o feto já pode ser viável.

    um senador da bancada evangélica propôs (..) um salário mínimo por mês para a mulher que aceitasse levar a gravidez adiante. – Aqui está uma ideia humana e respeitável. Só pode ficar revoltado com esta ideia o mais nojento e sanguinário assassino.

  • Mike

    que continua a ser considerada crime na legislação portuguesa, a partir das 10 semanas. – a lei portuguesa diz que é sempre crime (mesmo nas primeiras 10 semanas). Porém estabelece as condições em que se desculpa (despenaliza) tal prática.

    Se uma mulher abortar, por exemplo na oitava semana, numa clínica não não autorizada, continua a ser crime punivel pela lei portuguesa.

  • Mike

    Um acto criminoso deve ser sempre penalizado, excepto no caso de “vida por vida” (tal como a legitima defesa).

    É incrível a forma como os ateus apoiam o aborto, regozijando-se pelos recordes da matança e pela liberalização, cada vez mais absurda, do acto. O bom exemplo vem do estado ateu da China com aborto por nascimento parcial (mesmo no nono mês).

    Outra magistral estupidez é chamar à luta pró-vida uma questão sexual. Se a burrice pagasse imposto, estes ateus eram uma mina para o estado.

    A besta espanhola que escreveu sobre o assunto, acha que uma crise, a pobreza, o mal-estar social, etc., são comparáveis á defesa da vida.
    A besta, além demonstrar uma falta de carácter sem precedentes, deixou escrita a sua ignorância.

  • Mike

    Não são “os bispos”, é uma grande parte da sociedade espanhola.

    Será que nem isso percebes?

  • Mike

    Existem MUITAS instituições (muitas ligadas a organismos religiosos) que apoiam a mulher e lutam contra a barbárie do genocidio do desporto abortista.

  • José C A

    Eu acho que a sua experiência de vida quando foi denunciado à pide por um padre foi infeliz (e se esse padre acreditasse verdadeiramente em Jesus Cristo certamente não teria feito isso),

    ELE NUNCA FOI DENUNCIADO À PIDE.

    EU CONHEÇO-O DESDE NOVO. FUI UM DOS PRIMEIROS ALUNOS DELE E POSSO DIZER QUE ELE ESTÁ A MENTIR.

    O PROF CARLOS É UMA PESSOA DE GÉNIO AGRESTE, MUITO VINGATIVO E BASTANTE AGRESSIVO.
    EU PODIA CONTAR A VERDADEIRA HISTÓRIA, MAS NÃO O VOU FAZER.
    UMA COISA AFIRMO: PROF. META A MÃO NA CONSCIÊNCIA, CONTE A HISTÓRIA DA SUA VIDA COMO ELA É, EDIGA AS VERDADEIRAS RAZÕES DOS SEUS PROBLEMAS.

  • Carpinteiro

    Perante tanto disparate aqui vertido só posso concordar com George W. Foote quando afirma que, as mulheres só podem sentir-se orgulhosas por não terem contribuido com uma única linha para a redação da Bíblia.

  • jovem1983

    Caríssimo Mike:

    Não verifiquei que houvesse neste espaço algum ateu que se regozijasse com os números do aborto, isso é uma acusação falsa da sua parte.

    A dita liberalização do acto não está relacionada com o apoio ao aborto, essa ideia reflecte ignorância ou desinformação, mas com a tentativa do Estado exercer algum controlo sobre uma realidade que anteriormente acontecia (e continuaria a acontecer) de forma ilegal no nosso país.

    A partir do momento que o aborto tem uma regulação legal, as estruturas montadas pelo Estado passaram a captar a maioria dos actos ilegais (reforço, que continuariam a ser praticados ilegalmente), evitando que estes continuassem a ocorrer grande parte das vezes em condições deploráveis em claro prejuízo da saúde das mulheres, ou de forma mais segura em clínicas no estrangeiro apenas para as mulheres e famílias com capacidade económica para os pagar.

    Um dos objectivos da despenalização das mulheres na prática do aborto, e o respectivo enquadramento no sistema nacional de saúde, juntamente com outros programas de apoio, educação e sensibilização social, visa a médio/longo prazo contribuir para a diminuição progressiva desta prática.

    Não encontrei na notícia ou em qualquer comentário neste post que valida-se a sua acusação de chamaram à luta pró-vida uma questão sexual, mas a constatação que os assuntos sexuais têm relação com esta problemática, e certamente reconhece que é fácil compreender essa relação.

    O jornalista do El País escreveu que a preocupação primordial da Conferência Episcopal Espanhola é unicamente a discussão do aborto, com isto não estou a escrever que não seja um tópico com validade para levar à discussão, mas o jornalista nota a ausência de outras discussões também pertinentes que poderiam ser igualmente ser levantadas na dita reunião, e que aparentemente não fazem parte do plano de discussão.

  • jovem1983

    Caríssimo José C A:

    A sua manifesta atitude foi deplorável. No seu comentário decidiu deliberadamente levantar suspeição contra outra pessoa, desculpando-se de apresentar quaisquer provas que substanciem a sua acusação, e apenas valida a sua posição no seu direito à reserva de um suposto conhecimento de causa que ninguém poderá comprovar. Este tipo de alegações é lamentável.

  • JoaoC

    Deixe-se de uma visão conveniente, romanticista e melosa de Deus e aceite-O como Ele é. Justo e Misericordioso, em Quem a Bondade supera a Justiça, mas por ser infinitamente Justo, a Sua Misericórdia “se estende de geração em geração, SOBRE AQUELES QUE O TEMEM”. (Cântico do Magnificat, entoado por Nossa Mãe Santíssima aquando da visita a Santa Isabel, sua parente).

    Não obrigando ninguém a sujeitar-se às Suas Leis, deixa que o Homem viva, na sua liberdade, de acordo com elas ou não.

    E sim, as pessoas condenam-se por si mesmas (sob sugestão do Diabo que nos incita ao pecado, mas a última palavra é da vontade humana). Quando esta vontade vai contra as Leis de Deus – e Ele é bastante paciente, pois espera uma conversão sincera (pelo menos um desejo de coração) até ao último batimento cardíaco – a Justiça infinita e perfeita de Deus impede quem O rejeitou, bem como à Sua Igreja, de participar da Sua glória.
    É tão óbvio…

    Infelizmente, as seitas protes-tontas, perdão protestantes, com discursos como os do António, roubam descaradamente os textos Sagrados, bem como a Sua interpretação legítima (unicamente reservada à Igreja Católica) para fabricar um deus self-service. Bom, mas não justo, que tudo desculpa, não castiga, apenas pede que sejamos bonzinhos.

    Ser bonzinhos é obrigação de todos, não é preciso ser crente para sermos bons, homem!
    Ninguém salva a sua alma simplesmente por ser bom, por estimular a paz, a concórdia, por ajudar os pobres, por ser activista da green-peace, por ser contra as touradas, etc etc etc…

    Assim como ninguém se salva somente pela Fé. É preciso ser bom, sim, mas que isso não seja um objectivo final, mas um meio, aliado à Fé, para atingirmos o nosso fim último: Deus e a eternidade no Céu.

    Um deus como o que apresenta – MERAMENTE HUMANIZADO E PREOCUPADO COM PROBLEMAS MERAMENTE HUMANOS E MUNDANOS – pode servir muito bem a quem não quer ter chatices ou a quem não tem capacidades, carácter, vontade, força suficiente para viver segundo as exigências de Deus.

    Desses deuses self-service, já temos que cheguem. Chamam-se seitas.

    Daí a verdadeira religião, única e verdadeira Fé incomodar tantos e tantos: porque não é um Deus que convenha, mas um Deus que nos ama, ao ponto de morrer para nos garantir o Céu, querendo ficar connosco na Sua presença real e verdadeira em Corpo, Sangue, Alma e Divindade tão real e perfeito como agora no Céu e há 2.000 anos na Terra e agora escondido numas aparências simples de pão em qualquer igreja. Que nos ama ao ponto de exigir tanto de nós que muitos pensamos não conseguir seguir tanta exigência.

    E depois há os ignorantes ou os que não têm capacidade de serem humildes o suficiente para se sujeitarem às exigências da Santa Igreja de Deus e que nem tentam e ficam-se pela caricatura de Deus, um deus self-service, uma concepção completamente errada e condenada desde cedo pela Igreja. Essa concepção que o António apresenta não se coaduna com a Missão da Igreja, nem com a vontade de Nosso Senhor:

    Salvar as almas do Inferno (onde caem “como chuva miudinha” – Irmã Lúcia), levá-las até Ele, propagar o Seu Reino, dar-Lhe maior glória e reparar as ofensas com que Ele é ultrajado.

    Como vê, o objectivo, a finalidade da VERDADEIRA Igreja de Deus – a Santa Igreja Católica, vai muito além se simples mundanismos e humanismos.

    Alucinado? Seja 😉 temos costas largas para nos chamarem de tudo.

    “A Cruz é escândalo para os judeus e loucura para os gentios. Para nós, que professamos a Cristo crucificado, torna-se motivo de glória, força divina e poder de Deus” (São Paulo)

    Seja louco louco então! 🙂 Louco, mas sempre fiel à Santa Igreja Católica Apostólica e Romana e ao Santo Padre!

  • JoaoC

    RELATÓRIO DE ERRO

    Esta resposta não era exactamente neste post, mas no post seguinte.

    Peço desculpa, desde já pelo lapso.

  • Jose C A

    EU NÃO CRIEI NENHUMA SUSPEIÇÃO.

    EU FUI AGREDIDO SELVAGEMENTE POR ESSE SENHOR, VÁRIAS VEZES. mAS NÃO O ESTOU A FALAR DISSO.
    ESTOU APENAS A CONVIDÁ-LO A SER HONESTO E A FALAR COM A CONSCIENCIA. ELE NÃO É CAPAZ DE FAZER ISSO PORQUE NÃO SABE O QUE É SER HONESTO NEM TEM CONSCIENCIA. ENTÃO NÃO DEVE CRITICAR ALGUNS QUE CRITICA, PORQUE JÁ FOI MUITO PIOR DO QUE ELES. E CONTINUA A SER.

  • jovem1983

    Caríssimo José C A:

    O que escrevi assenta precisamente nas seguintes linhas do seu comentário:

    “O PROF CARLOS É UMA PESSOA DE GÉNIO AGRESTE, MUITO VINGATIVO E BASTANTE AGRESSIVO.
    EU PODIA CONTAR A VERDADEIRA HISTÓRIA, MAS NÃO O VOU FAZER.”
    – José C A.

    Às quais posso juntar as que utilizou neste seu último comentário:

    “EU FUI AGREDIDO SELVAGEMENTE POR ESSE SENHOR, VÁRIAS VEZES. mAS NÃO O ESTOU A FALAR DISSO.” – José C A.

    Compreenderá certamente que são alegações pessoalizadas, apresentadas publicamente, pela qual se escusou de fazer a respectiva prova, logo tenha atenção que essas condições são suficientes para lhe serem imputadas acusações de calúnia e difamação.

    Não sou advogado de ninguém, e se o mesmo acontecesse com outra pessoa teria escrito novamente o que escrevi, pois é lamentável que situações como esta ocorram com tamanha leviandade.

  • ajpb

    onde a experiência deve ser reduzida.????
    QUEM DISSE ?
    E OS MUITOS «AFILHADOS» DOS SENHORES PRIORES? QUEM OS FEZ? E AS CRIADAS INTERNAS DOS SENHORES PRIORES? QUEM AS ENGRAVIDAVA?

  • Josecamoreira

    Mike, se você não fosse cretino o que gostaria de ser?
    Os ateus não apoiam o aborto, homem! Do mesmo modo que não apoiam a pedofilia, ao contrário da ICAR. Os ateus só acham que, EM CERTOS CASOS, o aborto não deve ser penalizado. É diferente, mas o fanatismo religioso não o deixa ver. O que não espanta, naturalmente.
    Ou será que o senhor padre Mike está convencido de que antes da lei não havia abortos?
    Você é patético, rapaz!

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