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  • 15 de Junho, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • AAP

Literatura ateísta

Deus o Homem e a Verdade

Editora: Argusnauta

Este livro, do sócio da Associação Ateísta Portuguesa (AAP), mereceu de Vítor Fonseca este comentário:

Acompanhei, entre duas bicas, a feitura de ‘Deus, o Homem e a Verdade’, do meu amigo Manuel Sousa Figueiredo.

Apercebi-me haver matéria para um livro capaz de abrir novos horizontes a uma temática de todos os tempos: Deus, a sua eventual existência e a sua obra máxima: a criação do Homem.

As expectativas foram ultrapassadas: utilizando um raciocínio frio e objectivo, utilizando fundamentalmente como fontes textos da Igreja de Roma, ou da sua hierarquia, analisa e critica a publicitada actuação de Deus como Criador do Universo, e a actuação do Homem no mundo que compartilha com os outros animais.

São apontadas em pormenor as contradições existentes na doutrina da Igreja, bem como dissecada a actuação dos seus representantes ao longo dos dois últimos milénios.

É uma obra com originalidade, porque quase exclusivamente utilizando factos, aos quais é aplicado um raciocínio baseado na lógica, fundamentando conclusões que, como tal, o autor entende irrefutáveis.
É um enorme abanão numa instituição entendida como decadente, utilizada para fins que em nada correspondem à imagem dos ensinamentos de Cristo, a qual considera condenada a desaparecer, em termos históricos, num curto prazo de tempo.

A minha opinião? É uma obra imperdível. A inteligência deve ser ouvida.

5 thoughts on “Literatura ateísta”

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  • Antoniofernando

    Pode-se obviamente não acreditar em Deus mas não fica mal a ninguém, mesmo aos descrentes, usarem a palavra lexicalmente correcta de ” Deus” e não de “deus”. Por isso louvo o título do livro catalogado como ” Literatura Ateísta”. Fiquei curioso de ler esse livro, mormente pelo facto da referência feita à dissonância entre os ensinamentos de Cristo e os atropelos teológicos feitos à sua Doutrina. Também tenho para mim que aí é que bate o busílis da questão…

  • Josecamoreira

    Concordo contigo, mais uma vez, António Fernando. As freses e os títulos de obras, devem ser iniciados com maiúscula. O livro chama-se “Deus o Homem e a Verdade”. Estaria incorrecto escrever “deus o homem e a verdade”.

  • Man Domingues

    Quantas vezes, ao longo dos milénios, já foi decretada a morte de Deus? Quantos já acharam que tinham encontrado a fórmula lógica(irrefutável) de O negarem? O homem é um eterno aprendiz.Continuemos a ler a História…com os dois olhos!E o futuro também fará a História!Não nos precipitemos, não antecipemos, coragem prá paciência!

  • manuel sousa figueiredo

    Só hoje li o seu comentario respeitante à notícia publicada no Diario Ateista, e referida ao livro de que sou autor.
    Escrevi sempre Deus e não deus, por entender, bem ou mal, ser esta a forma correcta, apesar de um bom amigo não ter essa opinião, e ter-me veentemente tentar 'corrigir'. Mas tive outra motivação: não vi razão plausivel para confontrar pessoas sinceramente crentes, para quem tal atitude seria, desnecessariamente, chocante. Os sinceramente crentes merecem respeito.
    Se, eventualmente, leu o livro, terá possivelmente concluido estarem racionalmente, e não sensorialmente, demonstradas as contradições existentes na doutrina da Igreja de Roma.

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