A educação sexual faz parte integral da educação.E reduzir a sua obrigatoriedade curricular ao acto de ” fornicação” como sustenta Duarte Pio é não ter a menor noção da realidade do mundo em que vive. Como se todos os professores e todos os jovens fossem uns imbecis e irresponsáveis, para os quais a sexualidade também não tivesse critérios éticos de referência. O grande problema da sexualidade não está na educação. Embora reconheça que possa haver critérios reducionistas que a possam circunscrever a uma mera forma de utilização de métodos anticoncepcionais. Mas, como tudo na vida, há pessoas responsáveis e irresponsáveis. E julgo que os irresponsáveis são uma excepção. Duarte Pio, na afirmação proferida, mostrou-se como irresponsável, tomando pelo todo o que possa ser uma deturpação parcial da visão integral da educação sexual.O grande problema na sexualidade não será de forma alguma a sua educação. Mas precisamente a deseducação e o preconceito contra a plena manifestação da sexualidade humana. Não há formas exclusivistas de interpretar a intimidade sexual. Reconheço que haverá quem, legitimamente, a circunscreva à relação matrimonial do casamento católico. E nada tenho que me pronunciar sobre essa mundividência.Cada um deve ser livre de viver a sua sexualidade como muito bem entender, desde que de forma eticamente responsável.Duarte Pio deveria cingir-se ao que considera importante para a educação dos seus filhos E se considera que a educação sexual lhes deverá ser negada por poder incentivá-los à fornicação, a castração da informação responsável não será certamente, a meu ver, a mais nobre forma de os educar.Mas isso é lá com ele e com sua esposa Isabel Herédia.Se Duarte Pio viesse a ser monarca, ficamos desde já a saber que seria contrário à educação sexual nas escolas. Entendo. A história da monarquia está cheia de relações múltiplas, para além das conjugais, desde que, obviamente, tudo fosse feito de acordo com as hipócritas regras do ” decoro”…
Grande Dom Duarte! Haja alguém que não tem medo de dizer as coisas como elas são, sem eufemismos e falsas “educações”!
É deprimente e demasiado baixo ver o que impingem às crianças, manchando a sua inocência e pureza nos dias de hoje… É a deseducação sexual, a normalidade da homossexualidade, é ensinar como tornar as meninas estéreis temporariamente com comprimidos, é ensinar aos meninos como meter uma borracha pelo pénis abaixo, é estimular e incentivar o prazer-próprio, com a apologia da masturbação, enfim, um sem número de ordinarices.
Para um filho meu…ESSA DITADURA, NÃO, OBRIGADO!
“Ai dos que escandalizam os pequeninos!” (palavras de Nosso Senhor).
Enfim, lá terão os seus “ais” que merecem…neste ou no outro mundo…
E ainda acham que o facto de uma professora pousar para a Play Boy pode desemcaminhar moralmente os alunos. Esta frase é o cúmulo da bossalidade. Não é o único, o que é muito grave é que esta linguagem tão bonita seja para a imprensa, em casa dele é rei, é claro. Isto devia de chamar a atenção da Ministra da Educação e espero sinceramente que chame, Não devia passar impune.
” Os que escandalizam os pequeninos” não serão também todos os padres da ICAR que cometeram os conhecidos abusos sexuais? E que dizer destes papas? :
Papa Júlio II, sodomita «coberto de úlceras vergonhosas» e com vários filhos ilegítimos; Paulo III, um dos mais promíscuos de toda a história do Vaticano e pai de 4 filhos ilegítimos; João X, amante de uma mulher e da sua filha, Marózia, que planeou a sua morte (ela própria amante também do Papa Sérgio III); João XII, que transformou a Basílica de S. João de Latrão num bordel e que se dedicou durante o seu pontificado à prostituição e ao incesto; Vítor III, violador e assassino; Bento IX, que patrocionou e participou em orgias; Alexandre VI, pai de Lucrécia Bórgia e outros 9 filhos ilegítimos e amante de Giulia Farnese, irmã do papa Paulo III; Paulo II, que morreu durante o acto sexual com um pajem de tenra idade; Júlio III, que foi amante e nomeou Cardeal Innocenzo Ciocchi del Monte, um rapaz de rua de 17 anos; Sisto IV, que trocava benefícios aos seus favoritos por prazeres sexuais; e muitos outros que seria fastidioso enumerar.
Terão também sido eleitos por Obra e Graça do Espírito Santo ?
Sr. Duarte Pio e João C., dois orgulhosamente ignorantes. Já não há pachorra! Sempre a mesma lengalenga moralista. A quem é que queres meter medo com as tuas tretas de punição após-morte? Ninguém no seu perfeito juízo acredita nisso! E se de facto acreditas nisso, só mostras o quão mesquinho, vingativo e pequenino o teu deus é. Boa noite!
Bem, começando já pela fonte (Wikipédia….), até eu posso por lá qualquer coisita que me apeteça, por isso, desculpe lá mas com essa fonte não me convence. Respondendo à sua pergunta, os padres da Igreja Católica que escandalizaram os pequeninos, abusando deles, irão responder por isso, no contexto da mesma afirmação de Jesus Cristo. Aplica-se a eles também. Assim como se aplica – a ser verdade – esses actos realizados por Papas que enumerou. Sinceramente (julgue como entender) não acredito nem em metade dessa lista de pecados dos Papas que enumerou.
Mas, ainda que alguns desses actos acontecessem, não deixariam de ser condenáveis. A eleição de um Papa LEGÍTIMO é SEMPRE assistida pelo Espírito Santo, que, sendo Deus, não pode enganar-se nem enganar-nos no governo da Sua Igreja. Na condição de Papa, como guardião da Fé, Moral e Doutrina, um Papa legitimamente eleito é sempre assistido pelo Espírito Santo.
Assim como Deus separa o pecado, do pecador (detestando o primeiro e amando o segundo), também separa o homem – criatura humana, com fraquezas, defeitos, inclinação para o mal – do ministério que oficia. Como por exemplo a validade de uma Missa rezada por um padre criminoso. No altar, o Sacramento da Eucaristia acontece, independentemente do homem que o realiza, mas pela sua própria natureza, que é divina. Assim, um padre pecador (pedófilo, por exemplo) em consciência não deve celebrar Missa indignamente, mas se o fizer, o Sacrifício e a trasnformação do pão no Corpo real verdadeiro de Cristo acontece, pela força sobrenatural do próprio sacramento, independentemente do estado de alma – em graça ou não – do padre, porque ele, no altar, age na pessoa de Cristo e não na sua pessoa.
Isto o Santo Padre referiu abertamente ainda há poucos dias. Percebo que seja difícil “aceitar” e perceber esta “separação”, no entanto é isso que a Igreja Católica ensina. Expliquei isto para que, indo de encontro à questão, se percba a importância de se saber do que se fala. Assim, ainda que um Papa, enquanto homem (sujeito ao pecado, como todos), erre gravemente, como Sucessor de Pedro, não pode errar e ser um Papa legítimo, desde que obedeça e guarde o Depósito da Fé bi-milenar. No meio disto tudo há o contexto histórico de como a eleição era feita, mas isso volta a ser (a maneira de eleger) um contexto histórico e, portanto, humano. No entanto, sendo uma eleição legítima (independentemente da maneira como foi realizada nesse contexto da época), o Papa – mesmo que cometesse alguns dos graves crimes que refere – é legítimo Sucessor de Pedro e infalível em matéria de Fé e Moral (e não em questões históricas, culturais, que sejam apenas meramente humanas).
Como disse o Santo Padre, “o perdão não substitui a justiça”, como é óbvio. O que eles fizeram é escandaloso, gravíssimo e abominável, evidentemente. Agrava neles a condição de serem sacerdotes de Cristo, cuja conduta deveria ser exemplar.
“BEM, COMEÇANDO JÁ PELA FONTE (WIKIPÉDIA….), ATÉ EU POSSO POR LÁ QUALQUER COISITA QUE ME APETEÇA, POR ISSO, DESCULPE LÁ MAS COM ESSA FONTE NÃO ME CONVENCE”
A Wikipédia é fonte tão credível como qualquer outra, a menos que se refute o que lá consta. Dizer que ” DESCULPE LÁ MAS COM ESSA FONTE NÃO ME CONVENCE” não é nada em termos de contra-argumentação.
“NÃO ACREDITO NEM EM METADE DESSA LISTA DE PECADOS DOS PAPAS QUE ENUMEROU”
Os factos não são de acreditar ou não. Ou são verdadeiros ou não são. E você não os contestou com argumentos que os refutem. Dizer que ” não acredito” volta a ser nada em termos de contra-argumentação.
Você também não respondeu à minha interpelação e que repito:
Os papas perversos que a História atesta foram ou não eleitos por Obra e Graça do Espírito Santo ? A pergunta dirige-se a si pessoalmente. E também em relação ao que, a este propósito, a ICAR sustentar e for do seu conhecimento.
Para maiores desenvolvimentos sobre a temática em questão, pode também consultar esta fonte se a mesma lhe merecer credibilidade:
Penso que não leu a minha resposta até ao fim. Repito: Um Papa legitimamente eleito, independentemente dos erros humanos que comete, é assistido pelo Espírito Santo. E continua a governar a Igreja com a mesma assistência do Espírito Santo, que é Deus, e portanto não pode enganar-Se nem enganar-nos. E em matérias de FÉ e MORAL, um Papa, sendo fiel ao Depósito da Fé, é assistido pelo Espírito Santo, independentemente dos pecados que comete como homem.
Quanto à veracidade do que citou, volto a dizer: Não nego, admito até que possa ter havido Papas com péssimas condutas. Mas não acredito que fossem assim tantos e tão graves. Para denegrir a Igreja, há sempre quem consiga as melhores “provas”. Também se ensina nas escolas e faculdades, e que a História “atesta”, que morreram milhares nas mãos da Igreja, que Galileu foi queimado, que bla bla bla… Portanto, se nem na História que é ensinada nas escolas – como foi a mim – tenho certezas, porque muitas das coisas NEM SEQUER ACONTECERAM, muito menos em obras, estudos divulgados em wikipédias ou em sites/livros, no mínimo suspeitos. Independentemente disso, e a ser verdade e a terem existido esses maus servos de Deus, agiram pessimamente mal como homens – acção agravada por serem ministros de Deus – mas, mesmo assim, COMO SUCESSORES DE PEDRO, tiveram o seu ministério legítimo e, claro, assistidos pelo Espírito Santo. Porque a Cadeira de Pedro e o poder de Sumo Pontífice é sobrenatural no que respeita a Fé e Moral, independentemente dos erros graves humanos. Leia outra vez a anterior resposta, acho que dá para perceber com a analogia da separação entre “pecado” e “pecador”, no caso, a vaidade e eficácia de uma Missa celebrada por um padre pecador.
João C: tem razão. Não reparei que já tinha respondido à questão sobre a suposta eleição de qualquer papa pelo Espírito Santo, independentemente das malfeitorias que os mesmos praticassem. Estou esclarecido.Você acredita numa concepção de Deus completamente absurda para mim, que tem vindo a conduzir a ICAR ao poço sem fundo de inúmeras insanidades teológicas, que, mais dia menos dia, a remeterá ao espaço concentracionário de uma inexpressiva seita religiosa. O tempo em que a espiritual religiosidade foi subvertida por concepções desviantes de Deus, como aquela em que você acredita,está em franco declínio. Hoje, já não é possível parar a corrente livre do pensamento. Já não se pode enviar seres humanos para as fogueiras em nome de Cristo nem chacinar pessoas, como aconteceu com os Cátaros, só porque pensavam de forma diferente da catolicamente instituída. Quanto àquilo que você acredita ou não acredita, não me diz respeito. Na sua forma de crer manda você. Na minha mando eu…
Pois, António, eu acredito numa concepção de Deus completamente absurda para si e para a maior parte das pessoas. No entanto, nunca foi muito do meu género fabricar deuses nem igrejas-self-service. Submeto-me à autoridade de Roma no que respeita à Religião, tentando obedecer ao Santo Padre – excepto se algum deles proferir ou decretar heresias, que sou obrigado a desobedecer – e sendo fiel à Doutrina da Igreja Católica. Por isso, prefiro acreditar no “Deus absurdo”, mas que Se revelou em Jesus Cristo e continua a revelar-se através da Igreja Católica, por muito “duro”, “absurdo”, “tirano” que possa parecer aos olhos dos que gostam de fabricar deuses de conveniência – bem ao jeito das seitas protestantes e companhia. Tento guardar a minha Fé, com 2.000 anos de história, que resistiu a tanta tentativa de silenciamento. Sim, esta percepção de Deus poderia ter conduzido – e aparentemente está a conduzir, na sua perspectiva – a Igreja Católica a um poço sem fundo. Mas os factos falam por si. Foi com esta concepção que a Igreja Católica re-civilizou o mundo, digamos assim, na antiguidade. E com ela, sobrevive pelos séculos – e assim será- porque é a única concepção verdadeira do único Deus.
Isto é o que acredito e professo com todas as forças, contra ventos e marés. Tal como disse, na minha forma de crer, mando eu e na sua, manda você 😉
João: respeito a sua concepção de Deus. E que entenda que ela ” é a única concepção verdadeira do único Deus” . Mas olhe que a história da ICAR não é nada abonatória sobre essa concepção. Foi em nome dela que a Igreja Católica, arvorando-se a única herdeira de Cristo, instigou a morte de incontáveis seres humanos, através das Cruzadas e da Inquisição, passando indiscriminadamente pelo fio da espada homens, mulheres e crianças.Eu, como crente, divirjo de sim. E considero que a ICAR procedeu a uma teologia ficcionada e abusiva da Mensagem de Cristo. Que muitas das críticas dos nossos irmãos ateus são justas e pertinentes.Muitos de nós preferem seguir por outro caminho. E entendem que o verdadeiro Cristianismo se evoca de outra forma, acentuadamente diferente doas dogmas católicos e do fausto do Vaticano. Bem mais próxima da simplicidade espiritual de S. Francisco de Assis.Continue a mandar na sua consciência, que faz muito bem.A grande diferença é que agora eu já não irei para a fogueira inquisitorial por divergir da ICAR. E, pelo menos, na modernidade, estamos em pé de igualdade: eu também mando na minha.P.S. Fico por aqui. Grato pelo diálogo.
TEM RAZÃO, SR. D. DUARTE! Uma escola desta republica dos amendoins convidou este humilde lavrador para uma umas sessões durante a “semana da saúde”, A princípio (e por princípio) neguei, até porque não gosto das semanas da saúde que mais parecem feiras de doenças. Lá fui dizendo que não era pessoa indicada nem tinha muito tempo. Mas ante tanta insistência e a certeza de que dado o facto de ser um lavrador que vende hortaliças um pouco pelo mundo inteiro e tenho umas hortas noutros países, era interessante… lá aceitei. Assisti, por mero acaso a algumas palestras sobre “educação sexual” que me fazem dar razão a D, Duarte. Os especialistas convidados (médicos, enfermeiras e assistentes sociais) trataram de “sensualismo primário”, de uma forma animalesca e redutora, para não dizer anormal. A noção de que o sexo é “tão banal como sair á noite com os amigos”, e o sexo em grupo é uma “bebedeira colectiva”, as diversas forma de sexo (anal, oral, etc) foram eufemísticamente comparadas a bebidas com grau alcoólico diferente… Ora eu que estou habituado à simplicidade rústica da minha horta, das abóboras aos nabos, das nabiças às urtigas… achei que as escolhas deveriam ser alfobres de cultura e civilização – enganei-me. Viva D. Duarte!
Este senhor tem o sonho de transformar o país num reino. Independentemente disso, é um indivíduo como todos os outros (infelizmente segundo a sua vontade), que expressou a sua opinião.
Desconheço se este excerto é da entrevista para o Diário de Notícias. Se assim for, neste Diário Ateísta foi possível deixar um comentário ao contrário do que o Jornal permitiu online, possivelmente para salvaguardar a sensibilidade desse indivíduo ou o servidor que aloja o Jornal, de forma a que não “entupisse” com tantos comentários das milhares de pessoas que sabem bem o que é uma monarquia.
A sua descrença nessa História que está largamente provada deixou-me impressionado. Se não acredita nos estudos divulgados e nos livros de historiadores profissionais isentos, exorto que se desloque à Torre do Tombo para consultar as fontes em primeira-mão do Tribunal da Inquisição. Se consultar os processos aí constantes observará leu a informação correcta, e aí perceberá que o que há de suspeito é a sua convicção em negar o inegável.
de forma a que não “entupisse” com tantos comentários das milhares de pessoas que sabem bem o que é uma monarquia.
Não será, porventura, “que não sabem o que é uma monarquia”? Acho que vossemecê se enganou. Nem os portugueses (um povo imbecil e hipócrita) sabe o que é uma monarquia, nem as monarquias estão conectadas com a falência democrática que vossemecê pretende. Veja que as monarquias europeias são, via de regra, os países mais prósperos. É com orgulho que sou monárquico, democrata, patriota e lusitano.
Não me enganei, escrevi com a certeza do que ia ser então escrito. Não arrumo os portugueses no “mesmo saco” como fez, tanto mais que considero que existem pessoas que pretendem que se retome o regime monárquico transacto como o senhor, a quem todos devem reconhecer o direito de o fazer, todavia existem muitos portugueses que sabem bem o que é uma monarquia, bem como sabem distinguir o que é uma monarquia em outros países da Europa e antevêem o que seria uma monarquia em Portugal.
É aqui precisamente que existe toda a particularidade.
Observando apenas os aspectos do seu comentário, considera que as monarquias europeias são, via de regra, os países mais prósperos, veja que a França e a Alemanha, duas economias de referência no seio da comunidade europeia, não são monarquias. Pode pensar que o Reino Unido e a Espanha têm monarquias e por isso são mais prósperos, mas observe que não é por causa da monarquia que são economicamente mais prósperos.
Uma monarquia em Portugal não iria trazer maior riqueza, mais recursos, mais prosperidade, porque não é a monarquia que traz isso. O que contribuí para isto são as economias, dos investidores, das empresas, as exportações, as acções dos governos e os cidadãos contribuintes.
Tem a sua convicção mas certamente não desdenhará que outros orgulhosos cidadãos, republicanos, democratas, têm tantos ou mais sentimentos pelo país do que o senhor.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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