“Deus vai castigar o mundo de uma maneira sem precedentes. Ai dos habitantes da Terra! Deus vai derramar a sua cólera e ninguém poderá subtrair-se a tantos males juntos
No ano de 1864 Lúcifer, com grande número de demónios serão soltos do Inferno. Abolirão a Fé pouco a pouco, até entre as pessoas consagradas a Deus; cegá-las-ão de tal maneira que a menos que tenham uma graça particular, essas pessoas tomarão o espírito desses maus anjos. Muitas casas religiosas perderão completamente a Fé e perder-se-ão muitíssimas almas.
Ao primeiro golpe da sua espada fulminante, as montanhas e a natureza inteira tremerão de espanto, porque as desordens e os crimes dos homens trespassaram a abóbada do Céu. Paris será queimada e Marselha engolida. Várias grandes cidades serão sacudidas e fundidas por terramotos.
Acreditar-se-á que tudo está perdido. Ver-se-á somente homicídios e não se ouvirá mais que o ruído das armas e das blasfémias. Os justos sofrerão muito. As suas orações e as suas lágrimas subirão ao Céu, e todo o povo de Deus pedirá perdão e misericórdia e implorará a minha ajuda e intercessão. Então Jesus Cristo por um acto da sua Justiça e Misericórdia com os justos, mandará aos seus Anjos que dêem a morte a todos os seus inimigos. Num abrir e fechar de olhos os perseguidores da Igreja e de Jesus Cristo e todos os homens escravos do pecado, perecerão e a Terra voltará a ficar como um deserto. Então se fará a paz, a reconciliação de Deus com os homens. Jesus Cristo será servido, adorado e glorificado. A caridade florescerá em todas as partes, os novos reis serão o braço direito da Santa Igreja, que será forte, humilde, piedosa, pobre, zelosa e imitadora das virtudes de Jesus Cristo. O Evangelho será pregado por todas as partes e os homens farão grandes progressos na Fé, visto que haverá unidade entre os servos de Jesus Cristo e os homens viverão no temor de Deus.
Um precursor do anticristo, com um exército composto de muitas nações, combaterá contra o verdadeiro Cristo, o único salvador do mundo; derramará muito sangue e pretenderá aniquilar o culto do Criador, para que se considere a ele como Deus.
A Terra será castigada com todo o género de pragas, haverá guerras atrozes até a última delas que será feita pelos 10 reis aliados do anticristo, os quais terão um único fim e serão os únicos que governarão o mundo. Antes que isto aconteça haverá uma espécie de falsa paz no mundo. Não se pensará mais que em divertir-se. Os malvados entregar-se-ão a toda a espécie de pecado mas os filhos da Santa Igreja, os filhos da Fé, os meus verdadeiros imitadores crescerão no amor de Deus e nas virtudes que me são mais queridas. Ditosas as almas humildes guiadas pelo Espírito Santo! Eu combaterei com eles até que cheguem à plenitude da idade.”
Esta é uma transcrição da suposta mensagem da Aparição de La Salette, atribuída pela ICAR à Virgem Maria.
Volto a sustentar que essa atribuição é herética, no sentido de que colide frontalmente com a Doutrina de Cristo, quer na dimensão do perdão eterno que Jesus preconizou, quer no princípio teológico cristão de que os pecados são individuais. Castigos por pecados colectivos constituem uma ofensa ao Cristianismo. E, portanto, essa mensagem só pode ser satânica, vista simbólica ou literalmente como se preferir. A consagração de uma mensagem deste teor mostra, mais uma vez, quão distante está a ICAR dos princípios teológicos cristãos. Isto é idolatria do mais baixo calibre. Se a ICAR sanciona estes factos como sendo provenientes de Maria de Nazaré, que devo fazer como cristão? Pactuar ou denunciar? Devo chamar o quê a Bento XVI por vir a Fátima sancionar idêntico tipo de ignóbil deturpação teológica? Fundamentalista da melhor ortodoxia cristã? Ou herege e relativista? Bento XVI devia lembrar-se que tantas vezes o feitiço se vira contra o feiticeiro…
“.. quer no princípio teológico cristão de que os pecados são individuais”. Não me parece que seja assim. Na verdade, um dos fundamentos do baptismo é a eliminação do “pecado original”. Ora, o “pecado original” nada tem de individual, na medida em que, de acordo com a religião, todos nascemos com ele. “…perdão eterno que Jesus preconizou…” Sinceramente, não me lembro de ter lido isso, pelo menos assim de uma forma tão redutora. Jesus dividiu, claramente, os bons e os mau (“quem não é por mim é contra mim”), e o Inferno é referido, várias vezes, nos Evangelhos. Por exemplo: Mat 23:33 – Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?
Ora, o Inferno pressupõe um castigo, e não um perdão. Pelo que não consigo vislumbrar o “perdão eterno” de Jesus, mas admito estar a ver mal.
Quanto à tua acusação de “idolatria”, bom, meu caro, a roda já foi inventada há muito. A ICAR dirige a sua doutrina de acordo com os interesses, e não de acordo com as Escrituras, O 1º mandamento é claro ao dizer que não se deve fazer imagens do que é sagrado, e que não se pode prestar culto a essas imagens. No entanto, entras numa igreja e ela está infestada de tudo quanto é boneco, de vários feitios e para todos os gostos. A própria boneca que se venera em Fátima, não é mais do que isso: uma boneca. Mas tem uma explicação, que está contida na própria criação do catolicismo. Tradicionalmente (e historicamente) os romanos nunca contrariavam as religiões dos povos conquistados. Desde que, claro, essas religiões não colidissem com os interesses políticos de Roma. Ora, antes do cristianismo, prestava-se culto às imagens do paganismo. Constantino não quis (e ainda bem, se calhar…) acabar com esse culto por decreto. Pelo que o foi permitindo, transformando-o. Hoje não se venera a deusa Artémis, mas venera-se a “deusa” nossa senhora. Por exemplo, claro. Hoje não festejas o solstício de inverno, mas festejas o nascimento de Jesus (há provas de que terá nascido em Março, mais exactamente no dia 5); Não festejas o equinócio da primavera, festejas a Páscoa (a propósito: sabes como se estabelece a Páscoa?). Pelo que chamar idólatra à ICAR é o mesmo qi«ue dizer que a chuva é molhada. É quase um silogismo.
Abordei a fenomenologia das aparições marianas e circunscrevi o tema a essa análise, embora conexionada com a temática cristã. E mantenho que, segundo a Doutrina de Cristo, o sentido da mensagem que decorre dessas aparições não é com ela compaginável.Cristo nunca foi católico. O Catolocismo é que se arvorou numa igreja legítima e exclusivamente representante de Cristo. Jesus de Nazaré também falava por parábolas. E muito do que Ele disse tem que ser analisado como símbolo e não como literalidade.Quando se indignou contra quem fizesse mal a uma criança,disse que mais valeria atar uma mó de moinho ao pescoço do infractor e deitá-lo ao fundo do mar. Quereria Ele dizer que era isso mesmo que se deveria fazer ou usou uma imagem de estilo para enfatizar o que queria transmitir ? Com o Inferno passou-se, do meu ponto de vista, isso mesmo. Cristo falava a partir das mundividências culturais existentes na sociedade judaica do Seu tempo para aludir a aspectos de natureza espiritual. Como se fala da dimensão espiritual da existência, senão por imagens simbólicas aproximativas ? Foi, no meu entender, o que Cristo fez, nas inúmeras parábolas que adoptou. E chegou a dizer aos apóstolos que haveria ainda muitas coisas de que não lhes poderia falar porque não estavam em condições de entender. O ” pecado original” foi uma invenção de Agostinho de Hipona.Cristo foi claro ao negar o suposto ” Pecado Original” quando lhe perguntaram porque é que o cego de nascença assim nasceu.E se essa deficiência resultaria de algum pecado que ele ou seus pais tivessem cometido. Ele respondeu claramente que não.Quanto à questão do perdão eterno quis significar que Cristo sempre referiu que se deveria sempre perdoar. Relembro a conhecida resposta: ” 70×7″. Cristo dividiu os bons dos maus porque tinha que exprimir os conceitos do Bem e do Mal a gente simples e pouco instruída. A quem, repito, tinha que falar por metáforas e parábolas aproximativas. Aqui entre a exegese e as interpretações variam. A católica é uma delas. A das testemunhas de jeová outra. A dos protestantes outra.Considero-me mais próximo da visão protestante do que das demais, em muitos pontos de interpretação exegética. E pergunto: porque é que, que me recorde, não há aparições marianas nos círculos das testemunhas de jeová e nos protestantes ? Porque é que a Senhora só aparece nos círculos católicos ? A resposta parece-me ser óbvia. Repito:a invocação de ” castigos colectivos” para punir ” pecados colectivos” é intrinsecamente anti-cristã. Não estou a falar do AT. Estou a aludir o Evangelho de Cristo.Grato pela sua resposta educada….
Para contextualizar: não acredito em nenhuma ideia de deus porque sei que são resultados de construções culturais adensadas ao longo dos tempos por indivíduos, e que se tivessem sido pensados de maneira diferente seriam diferentes e isso não faria qualquer diferença porque invés de discutirmos uns aspectos estaríamos a discutir outros. Em suma o Homem criou a Cultura, e qualquer ideias de deus é uma ideia cultural, o que demonstra que o Homem é que criou ao longo dos tempos os deuses. Por exemplo, sabe qual é a “divindade” que era mais adorada pelos povos mais cronologicamente mais recuados? Era o Sol. Se eles soubessem o que nós hoje sabemos…
Experiência: 1) Não tenho ar na minha cabeça, tenho massa encefálica no interior do meu crânio; 2) não sei se tenho ódio na alma porque não conheço ou reconheço a sua existência, todavia se pretende referir-se a um princípio de pensamento, então não tenho ódio e tenho a capacidade de nutrir todas as outras emoções e sentimentos que os outros seres vivos têm a capacidade de nutrir, como a Catarina; 3) quanto à amargura do rosto discordo totalmente pelo que vejo no espelho e muitas pessoas também não concordariam consigo, pois dizem que estou sempre a sorrir; 4) quanto à felicidade, conceito vastíssimo e sem resposta absoluta, por isso nem me atrevo a escrever o que será mas simplesmente aponto como funciona: é algo do foro individual, subjectivo, que pode ser ou não reconhecido ou partilhado por terceiros. Assim, com toda a propriedade, numa síntese de pouco mais de um quarto de século, posso considerar-me uma pessoa com momentos felizes e se tivesse de tomar uma posição entre me considerar uma pessoa feliz ou infeliz, certamente vou pela primeira, demonstrando que a sua impossibilidade parte da sua convicção mas não da realidade da vida e consideração de cada indivíduo sobre as suas vivências e possibilidades.
Sinceramente não posso desejar que você seja feliz porque isso é abstracto, mas desejo que tenha condições na sua vida que possam contribuir para a sua felicidade, e se essa passa por ajudar outras pessoas abnegando os seus interesses em favor de terceiros, então confidencio-lhe que não será a única, muitos crentes e não crentes procuram fazer o mesmo.
Tenha noção que generalizar dessa forma não fica bem a ninguém, tanto aos descrentes como aos crentes, pois reflecte uma posição imponderada e em muitos aspectos primária.
” Gente Acéfala” não é propriamente um mimo de adjectivação para quem, como tu, se apresenta aqui com ares de superioridade moral. Disso já temos que chegue de Bento XVI, que também se arroga de uma pretensa superioridade ética, mas que nem sequer teve a decência de assumir a sua responsabilidade pessoal e institucional,da ICAR. pelo recente escândalo dos abusos sexuais de menores.
Vieste aqui, não criticar qualquer comentário que te merecesse censura ou reparo, mas fazer um juízo psicólogo dos intervenientes neste debate, que,aliás, até estava a ser reciprocamente respeitoso. Não te fica bem essa atitude. Sobre a argumentação expendida, nada dizes.
” Vocês são mesmo tristes” e ” gente acéfala” faz certamente parte de uma particular ” elevação ética” da tua pessoa. Certamente te arrogarás impoluta, mas nem te coíbes de enveredar pelo mesmo caminho da vociferação. Mera incoerência ou hipocrisia disfarçada de ” política de bons costumes” ?…
Quanto ao link que citas, sabes quais foram os 10 livros mais vendidos de todos os tempos ? Aí tens uma resposta:
Há de tudo, desde a Bíblia em 1º lugar até às citações do comandante Mao Tsé Tung em 4º e ao Corão em 3º. Num 7º honroso lugar, quedou-se o Livro de Mórmon, com 120 milhões de cópias vendidas. O que quer tudo isto dizer ? Nada de especificamente relevante, Há livros e autores que se vendem mais do que outros. Há tempos, li o ” Mein Kampf” do Hitler. Quis saber o que o levou a ordenar o bárbaro genocídio dos judeus e descobri umas coisas muito interessantes. Isto, por exemplo:
“Por isso, acredito agora que ajo de acordo com as prescrições do Criador Omnipotente. Lutando contra o judaísmo, estou realizando a obra de Deus.”
“ Também nessa questão muito se pode aprender com a Igreja Cató1ica. Apesar de suas doutrinas estarem – aliás, sob certos aspectos, desnecessariamente – em muitos pontos, em colisão com a ciência exacta e o espírito de investigação, a Igreja não sacrifica uma virgula dos seus princípios. Com muita sabedoria, ela reconheceu que seu poder de resistência não consiste numa maior ou menor harmonia com as conquistas científicas do momento, sempre variáveis, mas na insistência da defesa dos dogmas que, em conjunto, expressam o carácter da fé. Consequência disso é que a Igreja mantém-se mais firme do que nunca. Pode-se profetizar que, com o tempo, cada vez conquistará maior número de adeptos.”
Hitler também teve milhões de adeptos e também ruiu. A verdade,essa, mais cedo ou mais tarde vem sempre à tona de água.
Sabes porquê ? Por causa prcisamente das pessoas que não são acéfalas e que não abdicam das respectivas formas de pensar…
O que deixa os ateus desnorteados como baratas tontas é o facto de verem q por mais q se esforcem nem uma só pessoa lhes liga ou altera os seus comportamentos em função da sua palermice.
A visita do Papa é um sucesso e os “banhos de multidão” fazem os ateus desidratar, pelos rios que baba e ranho que segregam.
Não sei se a desilusão não vai levar alguns ateus ao suicídio, pois verão o Papa a ser aplaudido por uma multidão maior do que na última visita de João Paulo II. A Praça do Comercio será muito pequenina a para receber Bento XVI, mas um café de esquina será sempre imensamente grande para receber os “papas” dirigentes mundiais dos ateus.
Lisboa estará com o Papa, o Porto e todo o Norte estará com o Papa, e contra isto, os ateus não podem fazer nada, porque aquilo q dizem não influencia nem é aceite por ninguém, fora da sua esfera de amizades ou conhecimentos pessoais.
È curioso q, pelo que soube, várias confissões cristãs não católicas fizeram saber aos seus crentes q a vinda do papa a Portugal é motivo de regozijo para todos.
Que uma insignificante minoria de 0,001% da população se sinta muito irada com a visita do papa, não é de nada de excepcional: são uma parte daqueles q têm problemas sociais, de maldosos, malfeitores, delinquentes, etc., e representam um problema para a saúde e segurança do país. Mas a segurança está garantida.
As atitudes e afirmações insultuosas e maldosas dos ateus, são uma forma de delinquência, pois visam atingir de forma ofensiva, provocadora e ultrajante os crentes (neste caso os católicos). Entendem os ateus que se assim procederem conseguem “converter” ao ateísmo alguns crentes. Ninguém acredita nisso, excepto eles.
Mas, os ateus são, apenas, uma parte do que a sociedade tem de muito pérfido, juntando-se-lhes (ou sobrepondo-se): toda a classe de ladrões e falsários, os assassinos, os drogados, todo o universo de bandidos e delinquentes.
A visita do papa a Portugal será, sem dúvida alguma, a maior de sempre e um evento inesquecível para o país. Isso não há ateus que possam contrariar ou evitar.
Só posso recomendar aos ateus se previnam com fármacos apropriados para evitar problemas consigo e com os familiares, nos momentos de fúria, frente à TV.
«Volto a sustentar que essa atribuição é herética, no sentido de que colide frontalmente com a Doutrina de Cristo, quer na dimensão do perdão eterno que Jesus preconizou, quer no princípio teológico cristão de que os pecados são individuais. » – eu já te disse que tu não sabes nada de teologia. Por que comentas o que não sabes? Tu pareces o tal Sr. Mário da Lixa. Outra nulidade em teologia. Esse, além dos visíveis problemas psíquicos/psicológicos, vê-se que nada sabe de teologia, por isso foi corrido pela Igreja, mas tem uma teologia muito própria: ridícula, para ser mais preciso.
Eu não sei se as transcrições que fazes são verdadeiras ou não. Nunca li, nem vou ler, nada sobre o assunto. Dito por ti, que ora falas a favor do cristianismo, ora falas contra;, não é motivo para acreditar.
Mas, não sei onde te sustentas para dizer que é uma posição “herética” e que colide com a Doutrina de Cristo. O perdão baseia-se numa lógica de arrependimento e “no propósito firme de emenda”. Não creio q seja o caso.
No cristianismo, o castigo pode ser colectivo. Dou-te dois exemplos: Sodoma foi destruída pelos pecados individuais; Jesus predisse que, como Jerusalém não se arrependia e era um mundo de injustos, não ficaria “pedra sobre pedra”. São apenas dois exemplos dos muitos que tu não conheces. Fala de futebol, de ateísmo, mas de teologia não, porque não sabes o que é.
Sobre qualquer lugar onde se encontram cristãos unidos pela fé (seja em Fátima, seja onde for), vale a palavra de Jesus. “onde estiverem pelo menos dois reunidos em meu nome, Eu estarei no meio deles”. Como não és cristão nem tens formação suficiente, não sabes nada disto. Deus está em Fátima, de certeza. Aqui o único herege (para não de chamar outra coisa) és tu e não o Papa.
«“Por isso, acredito agora que ajo de acordo com as prescrições do Criador Omnipotente. Lutando contra o judaísmo, estou realizando a obra de Deus.”» – O QUE PROVA QUE ELE NÃO ERA CATÓLICO, NEM CRISTÃO, PORQUE O DEUS DOS CATÓLICOS É O MESMO DOS JUDEUS.
O Deus é o mesmo, os judeus é qeu se recusam a aceitar a encarnação de Deus ne pessoa de Jesus. Jesus não conta para os judeus, mas Deus é apenas um e o mesmo.
Hitler caiu, felizmente. Todos os ateus cairam e os regiems ateistas caem de podres, mas a palavra de Deus não passará nem caírá nunca.
Pela resposta que deste à Catarina, não acredito que tenhas mais de 15 anos.
Eu costumo dizer aos jovens que já fui palerma como eles, pois já fui da idade deles, mas o tempo encarregou-se de me dar algo que a juventude não tem.
Dizes: « não acredito em nenhuma ideia de deus » – a prova de que acredita na ideia, é q estás aqui a tentar combate-la, porque te recusas a aceitá-la. Só podemos combater o que existe mas não aceitamos. Se assumes que estás aqui a combater, conscientemente, algo que sabes q não existe, então sempre tens ar na caixa craniana.
Tu confundes duas coisas: a ideia de Deus com a objectivação (concretização/personificação) da ideia de Deus. Hoje podes dizer que tudo o q eu existe foi criado por Deus. Logo o sol, as estrelas, os cometas, a terra o fogo, os oceanos, etc., são obra de Deus. Tu ainda estás num estado da dialéctica em que não separas as coisas. A produção cultural já abandonou isso há séculos. Na verdade, o Sol não foi adorado. A ideia de Deus materializada (personificada) no sol, é que foi adorada.
No fundo não era mais do q reconhecer o sol como uma obra de Deus. te seu comentário aqui.
O excerto em questão é retirado da obra publicada na década de 1920, o seguinte discurso é do autor do livro, proferido em 1922 (traduzido para inglês):
“And finally we were also the first to point the people on any large scale to a danger which insinuated itself into our midst – a danger which millions failed to realize and which will nonetheless lead us all into ruin – the Jewish danger. And today people are saying yet again that we were 'agitators.' I would like here to appeal to a greater than I, Count Lerchenfeld. He said in the last session of the Landtag that his feeling 'as a man and a Christian' prevented him from being an anti-Semite. I SAY: MY FEELING AS A CHRISTIAN POINTS ME TO MY LORD AND SAVIOUR AS A FIGHTER. IT POINTS ME TO THE MAN WHO ONCE IN LONELINESS, SURROUNDED ONLY BY A FEW FOLLOWERS, RECOGNIZED THESE JEWS FOR WHAT THEY WERE AND SUMMONED MEN TO THE FIGHT AGAINST THEM AND WHO, GOD'S TRUTH! WAS GREATEST NOT AS SUFFERER BUT AS FIGHTER. In boundless love as a Christian and as a man I read through the passage which tells us how the Lord at last rose in His might and seized the scourge to drive out of the Temple the brood of vipers and of adders. How terrific was His fight for the world against the Jewish poison. Today, after two thousand years, with deepest emotion I recognize more profoundly than ever before – the fact that it was for this that He had to shed His blood upon the Cross. As a Christian I have no duty to allow myself to be cheated, but I have the duty to be a fighter for truth and justice. And as a man I have the duty to see to it that human society does not suffer the same catastrophic collapse as did the civilization of the ancient world some two thousand years ago – a civilization which was driven to its ruin through this same Jewish people.”
– Adolf Hitler
Trecho do discurso em Munique, 12 de Abril de 1922 (Este e outros discursos estão online em: http://www.hitler.org/speeches/)
Hitler acreditava no sobrenatural? Sim. Os ateus acreditam no sobrenatural? Não. Contra factos não há argumentos (lógicos).
O excerto em questão é retirado da obra publicada na década de 1920, o seguinte discurso é do autor do livro, proferido em 1922 (traduzido para inglês):
“And finally we were also the first to point the people on any large scale to a danger which insinuated itself into our midst – a danger which millions failed to realize and which will nonetheless lead us all into ruin – the Jewish danger. And today people are saying yet again that we were 'agitators.' I would like here to appeal to a greater than I, Count Lerchenfeld. He said in the last session of the Landtag that his feeling 'as a man and a Christian' prevented him from being an anti-Semite. I SAY: MY FEELING AS A CHRISTIAN POINTS ME TO MY LORD AND SAVIOUR AS A FIGHTER. IT POINTS ME TO THE MAN WHO ONCE IN LONELINESS, SURROUNDED ONLY BY A FEW FOLLOWERS, RECOGNIZED THESE JEWS FOR WHAT THEY WERE AND SUMMONED MEN TO THE FIGHT AGAINST THEM AND WHO, GOD'S TRUTH! WAS GREATEST NOT AS SUFFERER BUT AS FIGHTER. In boundless love as a Christian and as a man I read through the passage which tells us how the Lord at last rose in His might and seized the scourge to drive out of the Temple the brood of vipers and of adders. How terrific was His fight for the world against the Jewish poison. Today, after two thousand years, with deepest emotion I recognize more profoundly than ever before – the fact that it was for this that He had to shed His blood upon the Cross. As a Christian I have no duty to allow myself to be cheated, but I have the duty to be a fighter for truth and justice. And as a man I have the duty to see to it that human society does not suffer the same catastrophic collapse as did the civilization of the ancient world some two thousand years ago – a civilization which was driven to its ruin through this same Jewish people.”
– Adolf Hitler
Trecho do discurso em Munique, 12 de Abril de 1922 (Este e outros discursos estão online em: http://www.hitler.org/speeches/)
Hitler acreditava no sobrenatural? Sim. Os ateus acreditam no sobrenatural? Não. Contra factos não há argumentos (lógicos).
Compreenderá a facilidade da matemática que está subentendida em jovem1983, mas eu compreendo onde pretende chegar com a sua argumentação. Não lhe guardo rancor mas devo fazer certos reparos.
Sobre a experiência de cada um, cada um saberá. A sua argumentação sobre o que acredito ou deixo de acreditar é primária, pretende transmitir que eu acredito nas coisas pelo simples facto de as negar e não por ter consciência e pensamento crítico suficiente para as minhas escolhas. A sua ideia é no mínimo ridícula.
Para que não haja erros ou apropriações indevidas do que escrevo, esclareço: não confundo a ideia de deus com a sua objectivação (concretização/personificação), mas refiro-me ao campo dos pensamentos. Certamente saberá que houve um filósofo em tempos que lhe atribuem o seguinte pensamento: “penso, logo existo”. O problema é que os pensamentos das pessoas não são suficientes para provar que qualquer deus existe. Tal como eu não sabem mas consideram saber. Foi assim ao longo dos tempos, uns pensavam e outros acreditavam. Mas eu não nasci antigamente, nasci em 1983. Caso não saiba o sol foi adorado muito antes da Idade do Bronze, de facto muitas religiões desenvolvidas nesse período tinham por base o culto solar. Não é “à toa” que persistiram passagens na Bíblia com referências ao “Altíssimo”, “Aquele que está no Céu”, “Aquele que sobe aos Céus por entre as nuvens”, etc. Só progressivamente, e em determinadas regiões, se personificaram os astros (o sol, as constelações). Em todas essas atribuições, de todas as culturas da antiguidade que as realizarão, consideraram na base uma entidade criadora do mundo constituindo a base da criação de uma ideia de deus, o seu deus. Tudo isto está nos livros de história.
Em 1922 Hitler não era ninguém na Alemanha. Aliás, era um palerma (que sempre foi) a tentar dar nas vistas e com um intensa propaganda, estudando milimetricamente o discurso para ser escutado – o mesmo que faz o Carlos (e outros) aqui no Blogue.
Nessa altura, Hitler dedicava-se a tentar conquistar votos. Tal como ainda hoje se faz, passava a vida a mentir. Vê o caso do Sócrates a dizer q mexer nas deduções era um verdadeiro crime e nunca o faria, uma vez eleito foi uma das primeiras medidas.
Por ai, com discursos políticos, não vai a lado nenhum. Eles não provam nada, a não ser que o povo alemão queira ouvir isto.
Toda a filosofia do discurso de Hitler é profundamente anti cristã. Precisamente por isso, o Papa tentou negociar atempadamente uma concordata, de forma a tentar salvaguardar os direitos dos católicos.
Lembro-te ainda eu todas a minorias religiosas (incluindo as cristãs) foram perseguidas desde dos anos 20, pelos Nazis.
São inúmeros os ateus que acreditam no sobrenatural. Os ateus recusam-se a acreditar no “divino”, mas aceitam perfeitamente algo que saia fora do explicável e do natural. Só uma pequena seita, conhecida como neo-ateismo, é q nega o sobrenatural.
Então, na Austrália as seitas de ateus ligados à bruxaria eram uma praga.
Mike: ainda estou à espera que te definas religiosamente. És muito ” corajoso” refugiado no anonimato do teu nick. Fico ainda à espera que anuncies aqui a tal reunião do dia 29. Dia, hora e local davam jeito saber.
Agora ao que interessa:
“NO CRISTIANISMO, O CASTIGO PODE SER COLECTIVO. DOU-TE DOIS EXEMPLOS: SODOMA FOI DESTRUÍDA PELOS PECADOS INDIVIDUAIS; JESUS PREDISSE QUE, COMO JERUSALÉM NÃO SE ARREPENDIA E ERA UM MUNDO DE INJUSTOS, NÃO FICARIA “PEDRA SOBRE PEDRA”. SÃO APENAS DOIS EXEMPLOS DOS MUITOS QUE TU NÃO CONHECES. FALA DE FUTEBOL, DE ATEÍSMO, MAS DE TEOLOGIA NÃO, PORQUE NÃO SABES O QUE É”.
Tu és um daqueles ignorantes cegos e desvairados que se julga sabedor do que ignora. E cometes erros elementares que nem uma criança da catequese cometeria:
“NO CRISTIANISMO, O CASTIGO PODE SER COLECTIVO. DOU-TE DOIS EXEMPLOS: SODOMA FOI DESTRUÍDA PELOS PECADOS INDIVIDUAIS;”
Em primeiro lugar, a destruição, real ou mítica de Sodoma, a ter ocorrido, teria sucedido no tempo do igualmente mítico Abraão. “Alguns” milhares anos antes de Cristo. Sabes quem foi ? Sim, Jesus de Nazaré, o fundador do Cristianismo. Nascido alguns milhares de anos depois do tal Abraão ” Coisinha pouca “, não é, ó sabichão ?
“JESUS PREDISSE QUE, COMO JERUSALÉM NÃO SE ARREPENDIA E ERA UM MUNDO DE INJUSTOS, NÃO FICARIA “PEDRA SOBRE PEDRA”. SÃO APENAS DOIS EXEMPLOS DOS MUITOS QUE TU NÃO CONHECES. “
Ai sim, predisse que de Jerusalém não restaria pedra sobre pedra ? Ah, não sabia ó sabichão…
Não seria antes, ó sabichão, ” não ficaria pedra sobre pedra”, referindo-se ao templo dos sacerdotes fariseus, que subvertiam os ensinamentos de Deus, atropelando-os com os seus rituais desprovidos de espiritualidade ?
“FALA DE FUTEBOL, DE ATEÍSMO, MAS DE TEOLOGIA NÃO, PORQUE NÃO SABES O QUE É.”
Vou aprender contigo,ó sabichão. Mas de ti só recebo lições de como um ignorante crasso se pode armar em petulante ” doutor da Igreja “.
” Castigos Colectivos ” no Cristianismo ? Pois…no tempo de Abraão, não é ?…
Esse discurso de Hitler pretendia mobilizar outros, concordo consigo. Numa altura em que a Alemanha também atravessava diversos problemas conjunturais, onde vários alemães começaram a ter diversas dificuldades, todavia, esta posição de Hitler, manteve-se em outros discursos posteriores. Também existem outros depoimentos e testemunhos que estreitam a relação de Hitler com o cristianismo e o catolicismo, mas evidentemente são contrários em relação a muitos dos seus valores. Neste campo, o problema principal não estava principalmente na sua interpretação da crença mas no seu uso perante os demais.
Independentemente da posição religiosa de Hitler, ele moveu várias pessoas com discursos populistas que acreditavam o território da Alemanha como território prometido pela providência ao povo alemão, e contra os Judeus que já tinham conspurcado a terra prometida à 2000.
Houve religiosos que se opuseram às acções promovidas pela Alemanha Nazi, poucos comparativamente com os outros religiosos que consentiram e não agiram em contrário. A hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana manteve-se espectaste, esperando pelos resultados das movimentações políticas e dos confrontos bélicos da II Grande Guerra, convém não esquecer as relações entre Benito Mussolini e Hitler, importantes na manutenção de diversos interesses.
Tem razão, várias linhas de pensamento restringem o ateísmo unicamente à descrença no divino, contudo importa ressalvar que quando interpretam algo que tomam por inexplicável tomam uma posição reservada sem abandonar o cepticismo.
“MAS, OS ATEUS SÃO, APENAS, UMA PARTE DO QUE A SOCIEDADE TEM DE MUITO PÉRFIDO, JUNTANDO-SE-LHES (OU SOBREPONDO-SE): TODA A CLASSE DE LADRÕES E FALSÁRIOS, OS ASSASSINOS, OS DROGADOS, TODO O UNIVERSO DE BANDIDOS E DELINQUENTES”
Tu , Mike, comportas-te como um ser abjecto quando referes que ” OS ATEUS SÃO APENAS UMA PARTE DO QUE A SOCIEDADE TEM DE MUITO PÉRFIDO”. Estás a insultar a minha mulher que é ateia e uma pessoa humanamente maravilhosa.És reles e um pseudo-religioso. Nenhum homem verdadeiramente religioso é maniqueísta. As pessoas definem-se pelo seu carácter e pelo seu comportamento, não pelas suas opções ideológicas.Metes nojo…
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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