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À custa de quem?

Agentes católicos vão buscar papamóveis

Enquanto estiver em Portugal, nas suas deslocações dentro de Lisboa, Fátima e Porto, o Papa Bento XVI vai sempre utilizar os seus dois papamóveis.

Para conduzi-los  a PSP destacou dois experientes profissionais do Corpo de Segurança Pessoal, católicos e casados.

Hoje embarcam num ‘C-130’ da Força Aérea Portuguesa para os ir buscar ao Vaticano

7 thoughts on “À custa de quem?”
  • antoniofernando

    A RTP ofereceu 20 milhões de euros à Sport Tv para adquirir os direitos de transmissão dos jogos das duas épocas da Liga Sagres. Eu até gosto muito do lado profano da vida onde o futebol se insere,mas aqui também pergunto: à custa de quem ?

    http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?channeli

  • JoseMoreira

    Obviamente, à custa do Zé Parolo, que somos nós. Aliás, o C-130 também custa dinheiro, não sei se já repararam. Aliás, eu ainda não percebi lá muito bem a que propósito existem os “papamóveis”, nem sei a razão de tanta medida de segurança. Vamos a ver: o Papa foi eleito por indicação do Espírito Santo. O Espírito Santo, que nada tem a ver com o Ricardo, é Deus. Então, Deus indicou o Ratzinger para Papa. Então, o Papa é favorito de Deus, já que o representa cá na Terra. Se O Papa é o favorito de Deus, então Deus tem obrigação de defender o Papa, evitando todas as malandrices que lhe queiram fazer, e dando, desse modo, prova inequívoca da sua (dele, Deus) existência. Era bom que Deus seguisse o exemplo de Nossa Senhora, que desviou a bala que atingiu o JP2. Olha que se ela não desviasse a bala, o homem tinha morrido mais cedo, o que até nem era má ideia, já que, assim, era canonizado mais facilmente, não como fazedor de milagres, mas como mártir. Também é certo que Nossa Senhora, se fosse mais esperta, tinha evitado o tiro, mas prontos, tá bem, Nossa Senhora estava distraída, se calhar a ouvir o terço na Rádio Renascença. De qualquer modo, esta segurança toda só prova que o Papa não tem confiança em Deus, o que é muito feio da parte dele, refiro-me ao Papa, mas também não era de esperar outra coisa de um gajo que protegeu padres pedófilos. Demonstra que Ratzinger é um ingrato, que morde a mão que o alimenta.
    A não ser… que Ratzinger não acredite em Deus. Se é assim, tudo bem, eu também não acredito. Por isso segurança máxima para o rapaz, muito dinheiro gasto, numa altura em que o Zé Povo anda a apertar o cinto.

  • antoniofernando

    Há dois tipos de ateus.Os autênticos e educados. E os ressabiados. Os primeiros sabem discordar com elevação e inteligência.Os segundos estão sempre cheios de fel. Os primeiros colocam a nós, crentes, questões sérias e pertinentes quanto ao Divino e à antropomorfização de Deus, que alguns pseudo teólogos confundiram com um tirano irascível que Deus não pode ser. De José Saramago não gosto. Saneou gente quando era director do Diário de Notícias, só porque não pertenciam à sua cor política. É um indivíduo azedo e antipático. Deve mesmo ser insuportável no convívio humano. Mas bendita a hora em que José Saramago desancou na arcaica concepção do AT. Pena foi que não tivesse emitido opinião sobre a Doutrina Ética de Cristo,considere-se ou não a sua dimensão divina.Os ressabiados vão continuar a espumar pela boca porque é a única forma que encontram de expulsar o seu fel. É pena que assim sejam.O debate franco de ideias ganharia bem mais com posturas civilizadas.

  • Carlos Esperança

    E tem toda a razão porque o futebol não é serviço público.

  • JoseMoreira

    Não posso estar mais de acordo contigo.

  • Andre Santos

    Caro AntonioFernando também existem dois tipos de crentes, os honestos e os esquivos, os primeiros perante uma pergunta séria como a apresentada aqui “à custa de quem?” respondem que é a nossa custa e não deveria ser assim porque é mau, sendo honestos admitindo assim que consideram estas acções erradas. Destes gosto pois promove o debate franco de ideias. Os esquivos são os indivíduos que perante uma possivel ausência de argumentos para refutar um facto desagradável preferem fazer uma argumentação estranha, que se baseia básicamente em suavizar a situação se o facto for desagradável apresenta-se factos igualmente desagradáveis para se provar que o primeiro não é o unico. Neste caso, “À custa de quem?” é que as medidas de segurança do Papa iriam ser desenvolvidas um exemplo desta argumentação era indicar que o mesmo acontece com futebol… Pergunto-me apenas se o facto de acontecer com o futebol significa que não está errado pagarmos pelas medidas de segurança do Papa ou se simplesmente estão ambas erradas e estão a dizer-nos para desenvolvermos um esforço para protestarmos também contra isso.

    Não sendo crente por vezes fico confuso com estas argumentações se for a segunda, então não tenho qualquer problema e de certo que me junto a qualquer movimento que combata essas acções se concordar com estes obviamente.

    Cumprimentos

  • Mike

    «Obviamente, à custa do Zé Parolo, que somos nós.» – Exactamente! Um montão de parolos!
    Parolos que pagam a carnificina das mulher que abortam e ainda lhes pagam férias e subsídios de maternidade; que pagam forças policiais e militares que fazem comissões em guerras que nos não pertencem; que mantêm uma classe politica de bandidos e ociosos ; que pagam aos gestores de empresas publicas sem concorrência como se fossem as mais raras jóias; que pagam os rendimentos de inserção para quem não quer trabalhar; que pagam a estudantes que passam a vida a mandriar nas escolas e não estudam nem trabalham; que pagam seringas e remédios aos drogados… que pagam tanta merda que por cá temos.
    Neste caso, pelo menos, trata-se de fazer um favor a uma maioria de cerca de 95% dos portugueses que se alegram com a visita do Papa.

    «De qualquer modo, esta segurança toda só prova que o Papa não tem confiança em Deus» – ele não duvida de Deus, mas não tem confiança em vós.
    Se não e existissem pessoas como o Carlos, o JoséMoreria e outros ateus tendencialmente perigosos, nada disto seria necessário. Assim, como entre os cordeiros estão tantos lobos contaminados com raiva e vestidos com pele de cordeiro, há que não pôr ninguém em perigo, seja o Papa seja alguma pessoa se estes, fundamentalistas falharem o alvo.

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