Loading

Convergência.

Muitos alegam que rejeito deuses, alminhas, vida depois da morte e afins apenas por assumir que não existem tais coisas. Como assumo que o universo é só matéria e natural, acusam, tenho de concluir que não há deuses. E se assumisse que o Senhor Jesus é o nosso Salvador ou coisa que o valha chegaria a uma conclusão diferente. Assumir a premissa certa salva a alma e dá paraíso. Como temos de partir de algum sítio, dizem-me, temos de assumir algumas premissas fundamentais que determinam tudo o resto.

Isto está só meio certo. É verdade que temos de partir de alguma premissa. Mas não é preciso ficar-lhe colados para sempre. Nem devemos, porque isso rouba-nos a capacidade de corrigir erros. À partida, tanto posso assumir que o chumbo é mais denso que a água como assumir que é menos denso. Porque, à partida, ainda não tenho dados que indiquem qual hipótese é mais plausível. E se escolhi a errada, quando vejo o chumbo afundar-se posso agarrar-me com toda a força à minha premissa dizendo que a água é impura, que o chumbo afundar não quer dizer nada, que não está no nível certo da realidade ou que é tudo obra do diabo.

Mas é melhor encarar todas as premissas como opiniões provisórias a rever conforme os dados que obtenha. Melhor porque não vicio a conclusão com algum erro nos primeiros passos, que são sempre os mais incertos. Se começar pela hipótese errada – e acontece muitas vezes – paciência. Posso corrigi-la mais tarde e mudar para algo mais plausível. E posso fazê-lo as vezes que for preciso.

Quem assume como certeza absoluta que Jesus é um deus, que Krishna existe, que o deus uno é três, que a Terra foi criada há dez mil anos ou que Maomé é o maior dos profetas vai ficar sempre na sua. Não importa que indícios encontre do contrário. Pode sempre dizer que são um teste à sua fé, inventar uma desculpa qualquer ou alegar uma compreensão daquelas tão profundas que ninguém percebe. O cérebro humano tem uma capacidade excepcional para moldar as suas crenças aos preconceitos. Muita gente até é capaz de ver uma criança a morrer de cancro e ainda acreditar que há um deus omnipotente que nos ama a todos. Ao pé disso, acreditar que o chumbo flutua não é nada.

Mas o cérebro humano tem também a capacidade excepcional de vencer preconceitos e adaptar crenças às evidências. “Enganei-me” custa a admitir a princípio mas, como tudo, é uma questão de hábito. E quem gosta de perceber as coisas habitua-se depressa. Porque cada erro traz uma oportunidade para o corrigir e quem não a agarra fica sem perceber nada.

É claro que se perde as certezas absolutas. Mas é um preço baixo, que as certezas absolutas são mera ilusão. E se bem que não possa rejeitar em definitivo a hipótese de estar sozinho no universo, de vocês todos serem também ilusórios ou outro problema existencial igualmente profundo, consola-me essas hipóteses serem tão inúteis e, na prática, tão irrelevantes que as posso mandar para o fim da fila e não me preocupar com elas enquanto não explorar as alternativas.

Por isto declaro-me inocente da teimosia de que me acusam. Não tenho hipóteses sagradas acerca dos factos. Os factos são o que forem. Não se vergam à minha vontade só por me pôr de joelhos e juntar as palminhas. E também não preciso de certezas absolutas. Não tenho a certeza absoluta de estar acordado, que tudo o resto exista ou até de eu próprio existir. Se calhar Descartes enganou-se e lá por haver um pensamento não quer dizer que tenha de haver um eu a pensá-lo. É possível.

Mas não é plausível. Por isso o bicho papão da incerteza não me assusta. Sei que se olhar de frente para as várias hipóteses e as confrontar com os dados posso ir descobrindo como as coisas são. Mais vale uma ideia provisória e cautelosa que possa ir aproximando da realidade do que deixar-me entalar na ilusão da Verdade Revelada™.

Um bónus agradável é saber que chego às mesmas conclusões a que chegaria se tivesse partido de premissas diferentes. Sabendo o que sei e julgando as hipóteses pelos seus méritos, seria ateu ainda que tivesse crescido muçulmano, budista ou judeu. É uma grade diferença entre quem tem religião e quem é ateu. Os religiosos são puxados, cada um para o seu lado, pelas convicções que lhes impingem desde infância. Os rituais, os sacerdotes, os preceitos, mandamentos, proibições e obrigações que os deuses, sabe-se lá porquê, se entretêm a impor aos seus fiéis.

Em contraste, os ateus chegam à mesma conclusão, e cada um por si. Cada um parte de premissas diferentes, percorre caminhos diferentes e tem uma maneira diferente de ser ateu. São pessoas diferentes. Mas todos tiveram um momento em que notaram que isto das religiões não bate certo. Um momento de “espera lá…” a partir do qual passaram a ver as várias alternativas e a procurar as mais plausíveis. E a hipótese mais plausível é que essa história dos deuses, anjinhos e companhia é tudo treta.

Em simultâneo no Que Treta!

18 thoughts on “Convergência.”
  • cristãoconfesso

    Tanto arrazoado para quê ? Para quereres provar que Deus não existe ? Não era preciso tanto discurso para manifestares a tua respeitável opinião.Mas há outras opiniões: Pitágoras,Platão, Sócrates, Aristóteles,Descartes,Espinosa,Newton, Einstein, Stephen Hawking, todos crentes e teístas.Para ti, já se imagina, “gente de menor capacidade intelectual”…

  • Carlos Esperança

    Meter ateus como crentes, é preciso topete.Einstein era ateu e a sua última carta refere-o expressamente.

  • cristaoconfesso

    É preciso topete é não conseguires demonstrar o que dizes. Ora prova lá o que é que o teísta Einstein disse na tal suposta carta de ” conversão ateísta”, que é para te habituares a falar com conhecimento de causa e nos convenceres dos teus exactos conhecimentos.

  • Carlos Esperança

    Carta que revela desdém de Einstein por religião vai a leilão
    http://ateusdobrasil.com.br/noticias/carta-que-

    Uma carta escrita pelo físico Albert Einstein ao filósofo alemão Eric Gutkind e que veio à tona recentemente revela que o cientista desdenhava a religião.

    A carta foi escrita em 1954, um ano antes da morte de Einstein, em resposta ao livro de Gutkind Escolha a vida: O chamado bíblico para a revolta (em tradução livre), e passou os últimos 50 anos nas mãos de um coleccionador particular.

    Nesta quinta-feira, o documento será leiloado pela casa de leilões Bloomsbury Auctions, em Londres. A expectativa é que ela alcance entre 6 mil e 8 mil libras.

    “A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis”, escreve Einstein que, apesar de judeu, freqüentou uma escola católica na infância.

    (…)

    “Para mim, a religião judaica, como todas as outras, é a encarnação de algumas das superstições mais infantis. E o povo judeu, ao qual tenho o prazer de pertencer e com cuja mentalidade tenho grande afinidade, não tem qualquer diferença de qualidade para mim em relação aos outros povos.”

    “Até onde vai minha experiência, eles não são melhores que nenhum outro grupo de humanos, apesar de estarem protegidos dos piores cancros por falta de poder. Mas além disso, não consigo ver nada de ‘escolhido’ sobre eles”.

    A carta levanta nova polémica sobre as crenças religiosas de Einstein já que, em declarações anteriores, o cientista havia dado a entender que acreditava, ou pelo menos queria acreditar, na existência de Deus.

  • cristaoconfesso

    Carlos: andas mal informado e só contas parte do que Einstein disse. Einstein era pananteísta. Não acreditava numa concepção de um Deus pessoal. Mas Teilhard de Chardin também o era. E Agostinho da Silva também.Citas uma suposta carta de Einstein, onde ele efectivamente renega a concepção particular que consta na bíblia católica. Mas há muitas outras formas de se ser crente em Deus. Queres ver:

    “Deus não joga aos dados…

    Deus é a lei e o legislador do Universo.

    Quero conhecer os pensamentos de Deus…
    O resto é detalhe

    Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.

    Existem apenas duas maneiras de ver a vida; Uma é pensar que não existem milagres e a outra é que tudo é um milagre.

    [Certa vez, perguntado qual a definição de luz]
    A luz… é a sombra de Deus…

    Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenómeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes

    Deus não escolhe os capacitados
    capacita os escolhidos
    Fazer ou não fazer algo
    só depende de nossa vontade
    e perseverança

    A ciência sem a religião é aleijada; a religião sem a ciência é cega.

    Deus é hábil, mas nunca enganador

    A opinião comum de que sou ateu repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu.

    Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a ideia que faço de Deus

    À vista de tamanha harmonia no cosmos que eu com a minha mente limitada sou capaz de re conhecer ainda há pessoas que dizem que não há Deus. Mas o que realmente me deixa irado é que eles me citam para dar apoio a esses pontos de vista”

    Sabes quem proferiu todas essas frases ? Um tal Albert Einstein.Aquele da fórmula E=mc2 .Esse mesmo…

    P.S. Suponho que não era clone do teu “ateu” Albert Einstein…

  • Nuno José

    * Argumentum ad Verecundiam (Apelo à autoridade) ou Magister Dixit (Meu mestre disse):

    Argumentação baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa.

    Ex: “Se Aristóteles disse isto, então é verdade.”

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentum_ad_Vere

  • ajpb

    BRILHANTE PELA SIMPLICIDADE REALISMO E PROFUNDIDADE DAS IDEIAS EXPOSTAS NO TEXTO DE LUDWIG KRIPPAHL.
    AGORA ESTE CRISTÃO CONFESSO…QUE GRANDE DESGRAÇA DE ARTISTA!
    FAZ-ME LEMBRAR AQUELAS CRIANCINHAS QUE DESDE O BERÇO FORAM RELIGIOSAS PORQUE OS SEUS PAIS JÁ O ERAM E OS SEUS AVÓS TAMBÉM E SÓ POR ISSO LHES CUSTA ASSUMIR O ERRO EM QUE OS FIZERAM CAIR. EM ALTERNATIVA AFUNDAM A CABEÇA NA AREIA, QUE O MESMO É DIZER NA TEOLOGIA, NA CONTRADIÇÃO, NO OBSCURANTISMO E NA CRENDICE.
    PODE SER QUE A TEOLOGIA CONSIGA EXPLICAR E ENCONTAR ALGUMA BENFEITORIA NO ENORME BURACO PEDÓFILO EM CRESCIMENTO NESTES TEMPOS QUE CORREM DENTRO DA CORPORAÇÃO DOS REPRESENTANTES DO DEUS NA TERRA…

  • ajpb

    VOLTEI APENAS PORQUE ME ESQUECI DE ME REFERIR AO TAL SR. CRISTÃO CONFESSO (E NÃO ME ENGANO NADA…) COMO: O SR. PADRE CRISTÃO CONFESSO.
    TAMBÉM PARA LHE DIZER QUE É ÓPTIMO QUE CONTINUE A COMENTAR NESTE BLOGUE PARA ASSIM PODEREM CONTINUAR A FICAR EXPOSTAS A POBREZA DAS SUAS IDEIAS E PENSAMENTOS SOBRE O ASSUNTO EM CAUSA.
    SE CONTINUAR FELIZ NA MENTIRA MANTENHA-SE FIEL.
    SÓ DEVIA ERA DAR A OPORTUNIDADE DE LIVRE PENSADORES A TODAS AS CRIANCINHAS QUE TAMBÉM POR SUA INFLUÊNCIA E DESDE TENRA IDADE ACABAM CRENTES NUMA TRETA SEM SABEREM PORQUÊ.

  • Baal

    De facto Einstein era teísta embora regeitasse a religião organizada, as igrejas, como uma criancice.

    Há cada vez mais crentes assim. Até católicos. Acreditam no deus católico, mas compreendem que grande parte da sua religião oficial está fundada em lendas e preconceitos ao mesmo tempo que se envergonham profundamente do comportamento dos líderes religiosos.

  • cristaoconfesso

    “AGORA ESTE CRISTÃO CONFESSO…QUE GRANDE DESGRAÇA DE ARTISTA”: este é o tipo de comentário que revela a “inteligência luminosa” do seu autor. Daquele tipo de personagem que só consegue debitar ofensas à velocidade da luz em vez de debater e argumentar com ideias. Passo à frente. Não estou para perder tempo com este tipo de postais.

  • cristãoconfesso

    Baal:há várias concepções de Deus.E, dentro das religiões organizadas,pessoas de Bem e pessoas que desonram Deus. Como há ateus pedófilos e não pedófilos. Pessoas de Bem e pessoas de Mal.As visões maniqueístas já deviam estar há muito tempo ultrapassadas…

  • cristãoconfesso

    Apjb: não consegues sair do discurso boçal. É pena que te apresentes ao diálogo tão primitivo.Foste bater à porta errada.

  • ajpb

    MEU CARO, SR PADRE CRISTÃO CONFESSO:
    EU SEI QUE DÓI, POR ISSO É QUE NÃO RESISTES A RESPONDER.
    CUSTA-TE ASSUMIR O ERRO DE QUE FALA LUDWIG NO ARTIGO ACIMA?
    ADMITO QUE SIM. LÁ NO ÍNTIMO, TANTOS ANOS A VIVER PARA UMA DÚVIDA…NÃO DEVE SER FÁCIL…(LEMBRA-TE DE MADRE TERESA)
    VAI LÁ PARA AS TUAS CRENDICES E VOLTA SEMPRE PARA EXPORES AS COSTUMEIRAS CONTRADIÇÕES RELIGIOSAS

  • cristaoconfesso

    “VAI LÁ PARA AS TUAS CRENDICES E VOLTA SEMPRE PARA EXPORES AS COSTUMEIRAS CONTRADIÇÕES RELIGIOSAS” .

    Afinal não é só o Richard que fica mal na fotografia da racionalidade. Tu também destemperas com muita facilidade.Se tivesses tomado mais chá em pequenino terias aprendido a ter boas maneiras E agora entregas- te a ares de adivinho.Deves acreditar muito na tua intuição, mas olha que estás tão longe da realidade.Das minhas crenças, da sua natureza, e do porquê da minha convicção religiosa, nada te digo.O meu sentimento religioso não está a escrutínio popular. E, parafraseando o Gandhi: ” o único tirano que aceito neste é a pequena voz silenciosa que há dentro de mim…”Quanto à Madre Teresa de Calcutá, lembro-me bem dela. Tomara tu fazeres pelos outros um milésimo do que essa santa mulher fez pelos indigentes e sofredores…

  • cristaoconfesso

    O texto interessa-me. Está bem escrito. Tem ironia. Mas não ofende. E está muito acima da linguagem rebaixoleira que vim encontrar neste blogue. E agora apetece-me contrapor as minhas ideias às sustentadas por Ludwigg. Dizia o ateu Carl Sagan que ” a ausência da evidência não significa a evidência da ausência”. E o articulista refere que ” o cérebro humano tem a capacidade excepcional de vencer preconceitos e adaptar crenças às evidências”. Certamente que tem. Mas falta saber o que é isso de ” evidência”.O facto de, para alguns, Deus não ser evidente, não significa a evidência da Sua Ausência. Claro que existem múltiplas concepções sobre Deus. E, portanto, quando abordamos a temática da religiosidade, teremos que saber de que concepção divina estamos a falar. Para mim, procurar encontrar Deus sentado num cadeirão no meio das nuvens não faz obviamente sentido. Deus castigador e justiceiro também não. Mas há um conceito de Deus que é uniforme e transversal a muitas culturas. O Deus que criou o Universo. Podemos olhar para o Céu e deslumbrar-nos com o espectáculo maravilhoso de uma noite estrelada. E não vermos nem sentirmos mais nada do que isso. Podemos desejar perceber o funcionamento do Universo e concluirmos que não há mais nada para descobrir senão o seu funcionamento. Mas podemos também sentir que este Universo tem um Criador, uma inteligência racional superior que o fez emergir a partir do Nada. Foi certamente o que Einstein sentiu. Foi também o que eu senti ainda muito em criança. Quando nem sequer tinha ido frequentar a catequese.”Os religiosos são puxados, cada um para o seu lado, pelas convicções que lhes impingem desde infância”, afirma Krippal. Aqui comete um erro grosseiro de análise, metendo no mesmo saco teológico todos os religiosos. Como se cada ser humano não fosse uma individualidade. Como se não existissem crentes, filhos de pais ateus e vice-versa. Falta aqui óbvio rigor epistemológico nesta apressada e preconceituosa asserção. Deus certamente não se prova que existe mas também não se prova o contrário. Pelos critérios da estrita cientificidade, Krippal bem poderia tentar descobrir Deus num tubo de ensaio que nunca O conseguiria encontrar. Mais fácil seria ver o chumbo a flutuar. A abordagem de Deus só se pode fazer na referência do Conhecimento onde sempre esteve: na Metafísica. Querer discuti-Lo através da Física é outro erro elementar. Que Ludwig seja muito feliz com as suas próprias convicções e o seu próprio conceito do plausível. Cada um parte das premissas que quer e nem sequer estão a escrutínio público. Temos que perder a mania de pensar pelos outros. Talvez seja por aqui que Ludwig pudesse começar. Será porventura mais difícil consegui-lo do que ver o chumbo a boiar. Mas, como diria o teísta Einstein,

    “Deus não escolhe os capacitados
    capacita os escolhidos
    Fazer ou não fazer algo
    só depende de nossa vontade
    e perseverança”

  • ajpb

    Afinal não é só o Richard que fica mal na fotografia da racionalidade.

    MEU CARO PADRE CRISTÃO CONFESSO:

    VÊ-SE BEM QUE A RACIONALIDADE QUE RICHARD DAWKINS TEM APRESENTADO E A LUTA QUE DESDE O QUÉNIA (SUA TERRA NATAL) ATÉ HÁ SUA UNIVERSIDADE NO REINO UNIDO FAZEM DOER AS ENTRANHAS DOS OBSCUROS DOGMAS DO CATOLICISMO.
    FAZ BEM… NÃO EXPONHA AS SUAS RAZÕES OBSCURAS (PORQUE CONCRETAS NÃO HÁ) EM QUE BASEIA A CRENDICE. VÁ CONVERSANDO CONSIGO MESMO, DESCULPE COM DEUS. E SE NÃO ASSUMIR O ENGANO NÃO SE PREOCUPE A MADRE TERESA TAMBÉM TEVE DÚVIDAS…

  • ajpb

    MEU CARO PRIOR CRISTÃO CONFESSO:

    A UTILIZAÇÃO DA FUGA PARA O DESCONHECIDO SÓ PARA BRANQUEAR A INCAPACIDADE PARA A DEMONSTRAÇÃO DOS FACTOS JÁ É MAIS VELHA QUE A SÉ DE BRAGA.
    A VELHA CONVERSA DE QUE NINGUÉM PROVA QUE DEUS EXISTE MAS TAMBÉM NÃO SE PROVA QUE NÃO EXISTE É CONVERSA PARA BOI DORMIR E PARA ENGANAR OS CRENTES…

    SERÁ QUE Vª EXª ACHA QUE TODAS AS CRENDICES INVENTADAS E REINVENTADAS POR CORPORACÕES DE INTERESSES É NECESSÁRIA A PROVA DA SUA NEGAÇÃO PARA SE VER QUE SE TRATA DE ALDRABICE?
    MEU CARO PRIOR, FAÇA UM ESFORÇO PARA VER O ENGANO EM QUE O FIZERAM CAIR, POIS DESSE LADO POUCO MAIS CONSEGUIRÁ VER.

  • cristaoconfesso

    ajpb:

    Eu prometo que tentei ver como podia conversar consigo, mas confesso que desisti. Você fala por cassete repetitiva e enfadonha e por colagem sucessiva de epítetos e adjectivos, ao sabor da sua mente atormentada e torrentosa. Se algum dia você quiser discutir a substância das coisas, talvez me apeteça dar-lhe troco. Assim, prefiro ir jantar do que levar com este fartote de inanidades.Não leve a mal está bem ? É que há limites para tudo. Até para ter que aturar os seus demónios interiores….

You must be logged in to post a comment.