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Uma questão de dignidade

  

A polémica volta agora à ordem do dia com o anúncio da proibição da burca também na Bélgica.

Já aqui disse que não concordo de forma alguma que a proibição da burca seja uma contradição entre a defesa da liberdade e pôr o Estado a determinar como cada um se pode vestir.

Também não é argumento questionar se foi a própria mulher que escolheu usar uma burca, por querer adoptar o seu simbolismo.

Não o é, porque a dignidade e a liberdade não estão à disposição de ninguém para servir de moeda de troca cultural ou religiosa. São valores éticos e civilizacionais que nos compete a todos defender, e que devem prevalecer sobre quaisquer tradições culturais ou imposições, ou até opções, mais ou menos religiosas.

Talvez a imagem mais simbólica do que a burca significa seja a foto aqui ao lado.

Ela mostra bem que defender o uso da burca é, antes de mais, tolerar a submissão da mulher e o aviltamento e todo o simbolismo que lhe está subjacente.

Porque o que está verdadeiramente em questão é que uma burca não é uma simples peça de roupa!
Uma burca é um símbolo.

E mais do que um símbolo religioso ou cultural, a burca é o símbolo da submissão da mulher, e é um instrumento do aviltamento da sua dignidade, da sua honra e da sua liberdade individual.

Como pode alguém defendê-la?

 

                                          

24 thoughts on “Uma questão de dignidade”
  • hotair134

    Apoiado, é isso mesmo.
    L.F.

  • sempapasnalingua

    “Como pode alguém defendê-la?”
    Muito mais gente do que você pensa, do maometano lambda aos “barbudos”, dos lacaios ocidentais islamo-esquerdistas às muitas, paradoxalmente, “feministas” ocidentais e acabando nos perturbados mentais como o exemplar de comentador em fuga do Júlio de Matos à solta no DA e a ameaçar de morte a todos os que não partilham as suas idiotices e lucubrações mórbidas.
    Da Eurábia com amor

  • sempapasnalingua

    “Uma burca é um símbolo.”
    A burca não é condenável apenas por ser um atentado à liberdade e dignidade da mulher.
    O véu tem exactamente o mesmo significado que a burca, diferindo apenas em centimetros de tecido.De resto ambas são um estandarte do programa da jhiad: a islamização do Ocidente, a coisificação da mulher e a imposição da charia como fundamento civilizacional.
    Começam a banir a burca e a Bélgica será o primeiro país a fazê-lo, contra a vontade dos Ecologistas dhimmis,assinale-se, mas o véu devia sê-lo igualmente, e não só nas escolas públicas e na Administração.
    É certo que é muito mais fácil gerir a proibição da burca que a do véu. Mas vontade não falta …na população.
    Estou curioso de ver até quando a parlamentar turca eleita pelo CDH ex-cristão e agora “humanista”, vai poder usar o véu no exercício das suas funções políticas?
    Mas este país é um abismo de contradições e compromissos bizarros e a civilização ocidental já está suficientemente debilitada para desaparecer em favor do islão.

  • sempapasnalingua

    Mais uma luzinha ao fundo do túnel.

    http://www.lesoir.be/actualite/belgique/2010-04

    A proibição da burca é uma pequena, mas boa novidade. Esperemos que seja o princípio da reconquista dos espaços perdidos da nossa civilização e valores.
    Uma outra boa notícia no link:
    o conselho de ministros belga aprovou na semana passada um projecto-lei para tornar mais difícil a aquisição da nacionalidade, e possível a sua retirada aos racailles “condenados por actos de hostilidade à sociedade belga” assim como aos parasitas que contraíram casamentos fictícios para que outra pessoa venha do bled para a Bélgica do Estado Providência, dos “direitos” e poucos deveres.” (Tradução livre do comentador)
    Trinta anos de emigração muçulmana à balda deu neste caos e voltar atrás é uma chatice enorme. Felizmente que a população começou a reagir e a pressionar os polítiqueiros ou senão será uma explosão de revolta com contornos imprevisíveis.
    Ou a subida ao poder de partidos democráticamente incorrectos?
    Dos partidos “populistas”?
    Da reconversão ao bom senso e à realidade dos partidos no poder?
    Ou da suspensão temporária das democracias para inventário?
    Ou da balcanização da Europa, dos países e das cidades até ao desastre final como em Bizâncio e Constantinopla?
    Como aconteceu ao Norte de A´frica, ao Egipto, à Pérsia e à Mesopotâmia?
    Aos Fenícios que agora se pretendem palestinianos?
    À Africa sub-saheliana?
    Aos Budistas do Afeganistão e demais países do sudeste asiatico?
    Aos países do Caucaso, Daguestão, Tchétchénia…?
    Aos balcãs?

  • Baal

    Francamente não concordo.

    A burca pode ser um instrumento de opressão mas também pode ser usada por vontade própria.

    Em princípio posso ser a favor da proibição, mas apenas como um sacrifício para evitar um mal maior, i.e que mulheres que não o desejem sejam obrigadas a usá-la, como medida de segurança para identificação das pessoas etc.

    No entanto será sempre um sacrifício da liberdade das mulheres que a desejem usar. Podem dizer que é mau, ok, também é mau o papa JP II gostar de vergastar-se furiosamente com um cinto e dormir no chão, os hopus dei usarem silícios e competirem com o papa na chibatada, frades fazerem voto de reclusão e de silêncio etc. Tudo isso é bárbaro e horrível, concordo.

    Mas para eles é o máximo.

    Ora, desde que não prejudique terceiros, quem somos nós para julgar ?

    Então comecem também a julgar a “barbaridade” das dolorosas tatuagens, piercings, escarificações, operações de mudança de sexo com castração incluída (irra!!), operações plásticas e a colocação de garbosas mamas artificiais, os desportos radicais em que os saudáveis dersportistas muitas vezes acabam mutilados ou mortos etc etc etc.

    Eu acho que cada um sabe de si.

  • Baal

    “perturbados mentais como o exemplar de comentador em fuga do Júlio de Matos à solta no DA e a ameaçar de morte a todos os que não partilham as suas idiotices e lucubrações mórbidas.”

    Presente e sempre ao seu serviço ó grande génio dos bidon villes.

  • Baal

    “civilização ocidental já está suficientemente debilitada para desaparecer em favor do islão.”

    Não enquanto tu andares por cá.

    Mouros, beware, o vingador solitário do ocidente anda pelas ruas.

  • Baal

    Sim, mas em Bizâncio o imperador lutou até à morte nas muralhas da cidade.

    Estou certo que farás o mesmo nos becos do teu subúrbio francófono.

  • Baal

    Quanto ás diferenças de mentalidades e ao facto de que cada um come do que gosta e faz muito bem, queria chamar a atenção para o facto, de neste mesmo post termos um exemplo de mentalidade medieval levada ao extremo.

    Caso não tenham reparado (eu estava a tentar fingir que não reparava) o amigo Pedro não nos larga com o seu suposto milagre do fogo que não queima. Eu podia dar-me ao trabalho de pesquizar na net as multiplas formas de fazer esse tipo de chama, muitas delas usadas como brincadeira nos laboratórios das escolas para interessar os alunos nas aulas de quimica, mas isso não ia afastar a mínima certeza do pedro de que AQUELE fogo em especial é uma forma de deus dizer – Esqueçam o papa, vá lá be a smarty, come and join the Ortodox party. Come on, pay the congrûa to the patriarch !

    Com isto quero apenas dizer que cada um é como cada qual e temos de respeitar desde que não prejudique os outros, Se uma mulher está convencidíssima de que a burca é o seu bilhete para o céu, se isso a faz feliz, quem somos nós para impedir ?

  • JoseMoreira

    É que a minha grande dúvida está, precisamente, aí: será que a mulgher está “convencida” de que a burca a leva ao céu, ou “convenceram-na” de que não adianta, porque quem manda é o homem. Se tiveres possibilidade$, dá um salto a Marrocos e tenta falar com os naturais de lá. E olha que Marrocos está bastante europeizado! Quando um guia nativo me diz que não compra máquina de lavar roupa porque a mulher ficaria triste, já que teria menos UMA possibilidade de servir o marido, estamos conversados. Ou não?

  • sempapasnalingua

    Interessante
    http://www.youtube.com/watch?v=P3A-CDgTHDg

    para quem compreenda francês, vai aqui uma abordagem do significado do véu, por uma refugiada iraniana em França, escritora, psiquiatra salvo erro.
    O véu não é um simples pedaço de tecido e uma tradição cultura inocente e de caracter estético.
    O véu como disse acima tem outros contornos e funções. Segundo esta senhora:
    ” o véu deve ser considerado como um acto de agressão física, psíquica,social e sexual”.
    E outras coisas mais.

    Para mim sinto o como um insulto à luta de emancipação das mulheres,uma negação dos nossos valores e princípios civilizacionais de liberdade e igualdade de género. Um divórcio com os não muçulmanos, isto é, um desejo de apartheid, uma recusa de miscegenação pelo casamento.
    Uma mulher que usa véu afirma que ela pertence ao homem muçulmano, só casa com um kouffar se este se converter. A sua cultura é a islâmica, a sua nação a comunidade muçulmana-a oumma- e a sua bandeira o véu.

  • sempapasnalingua

    “será que a mulgher está “convencida” de que a burca a leva ao céu”
    No islãoa mulher nunca pode ter a certeza de ir para o paraíso, mesmo que se comporte em boa religiosa. Tudo depende se o marido quando morre se sinta plenamete satisfeito com o desempenho doméstico da mulher. Em caso de dúvida do marido a mulher fica condenada inexorávelmente aos sofrimentos do Inferno.
    O homem muçulmano basta-lhe ser fiel aos preceitos corânicos para ver garantido o paraíso e como opção as 72 virgens para gozo ininterrupto e eterno, caso se faça explodir e matar um magote de incréus.

  • josegoncalvescravinho

    Eu,um simples operário emigrante na Holanda desde 1964 e já velhote(86anos)no meu entender,acho que a burca é o símbolo religioso da subserviência da mulher ao homem, conforme determina o seu Deus e sua religião(inventados pelo Homem).Acho bem que seja
    proibido o uso da burca em lugares públicos,pois toda a gente deve andar de cara descoberta.
    Que usem a burca em casa ou na Mesquita ou na sua terra d'origem.E a propósito eu até
    acho que devia ser proibido aos motociclistas,o uso do capacete integral que oculta o rosto.

  • Baal

    José Moreira,

    O que disseste já eu o tinha dito primeiro – posso concordar com a proibição no sentido de proteger mulheres que não a queiram usar e também por motivos de segurança.

    Já que não haja nenhuma mulher que a queira usar, conhecendo eu o conservadorismo e extrema religiosidade a que se apegam milhões de mulheres em todo o mundo, é coisa que ponho em dúvida.

    Estou a lembrar-me da directora de uma escola pública tuga que decidiu fazer normas de vestuário para as alunas instituindo medidas para saias e decotes etc.

    Quanto às razões por que faz o que faz é entrar na subjectividade.

    Como eu já disse, o silício ou o cinto com que JP II se torturava alegremente podem significar muita coisa. Rebaixamento perante deus e a igreja, humilhação, loucura, sado-masoquismo e toda uma plétora de conceitos negativos.

    É mau ?

    O problema é que, se ele gostava, quem sou eu para me estar a meter ?

  • Baal

    Sem sair da tugolândia, as mulheres ciganas costumam andar uns passos atrás do marido como forma de respeito. Aliás, os meus sogros, que não eram ciganos, fazem o mesmo. O meu sogro até comentava que achava ridículo uma mulher conduzir estando um homem no carro.

    A questão é que, enquanto houver mulheres que se queiram submeter a isso o que temos nós a ver com isso ? Vamos fazer leis em que a polícia vá contar os passinhos entre os casais,estabelecer cotas para o número de vezes que cada membro do casal conduz ?

    Metendo deus ao barulho é ainda pior. Porque para muitos fiéis, a auto-humilhação em nome de deus é o máximo em termos de um domingo bem passado.

    Também há gente que paga para levar chicotadas.

    O que temos nós com isso ?

  • sxzoeyjbrhg

    British Islamist Anjem Choudary: They Give US Money, But We Attack Their System

    http://www.youtube.com/watch?v=Ne7z-_RXWeA

    Hipocrisia, oportunismo, parasitismo e incoerência no seu expoente máximo!

  • anónimo

    Burridade do autor!!!

    Uma burka é um simbolo cultural e não um simbolo religioso.

    Há povos que a usam e povos que a não usam, dentro dos islâmicos.

    A maior burridade do autor é que defende a proibição da burka por ser um simbolo, e não por ser contrária à cultura ocidental.

    O pior é que também há quem já proponha regras sobre uso de mini-saia e decotes nos organismo públicos. Pois bem, como são simbolos de emancipação e libertinagem, presumo que também devam ser proibidos ( e provavelmente serão).

    Nota: esta fotografia é outra burricada, pois se a publicar na integra verá que todos os ocupantes da viatura são mulheres (ou pelo menos usam burka).

    Toda esta discussão tem um motivo simples: os gays não sabem o que fazer:devem usar burka?

  • jsousa

    o zeca portuga agora é anónimo!… ah ah ah

  • sempapasnalingua

    Há mais luz na noite islamofascista

    http://www.youtube.com/watch?v=ukDjPTPrhIM&feat

    Talvez com estas pessoas se evite prováveis banhos de sangue, e a civilização das Luzes evite o suicídeo.

  • sempapasnalíngua

    A burca é também o véu islâmico pudibundo que esconde a marcha insidiosa pela islamização do Ocidente.

    http://www.youtube.com/watch?v=_TSgYyFh8ZI&feat

    Cada um faz o que quer…mas em sua casa, em privado: comer, orar, vestir, auto-flagelar-se… No espaço público há limites à libertinagem liberticida e à tolerância para com a intolerância. A laicidade já era.
    Nos Quicks- propriedade do Estado francês-a multicultura tão reclamada pelas forças da jhiad, transformou-se em monocultura islâmica: ou comes halal ou não comes nada.
    Aqui está um sinal avançado do processo de islamização em curso e é assim desde há 1400 anos até à eternidade.

  • Baal

    Já que o pessoal está numa de filminhos contra o niquab, aqui está a apresentação de um estudo, feito por não muçulmanos, que prova que o seu uso não é necessariamente um rebaixamento da mulher mas, segundo as circunstâncias, pode ser até um modelo de AFIRMAÇÃO do poder feminino.

    Claro que eu, pessoalmente, acho esse tipo de afirmação uma burrice. Mas mais uma vez a questão que se põe é – QUEM SOU EU PARA JULGAR ?

    Libertem-se as mulheres que não o queiram usar, respeitem-se as que o quiserem.

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