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  • 25 de Dezembro, 2009
  • Por Carlos Esperança
  • Religiões

A homilia do patriarca Policarpo

Por

L. P.*

Sua eminência o Cardeal Patriarca de Lisboa dedicou boa parte do seu discurso de Natal aos ateus e até sugeriu que não lhes façam mal, embora fosse apelando a todos quantos crêem em Deus, qualquer que seja a religião em que militam, para se unirem!

Ou seja: Angariação de reforços para de algum modo travar essa onda insurrecta dos não iluninados.
Foi bonito ver e ouvir sua Eminência afirmar que acredita em Deus, apontando como testemunho o ter andado entre nós: “Cristo, filho de Maria”.
Nunca citam o pai, embora se saiba que é o Espírito Santo. Até neste ponto a adjectivação de Saramago parece adequada…

Bom, mas uma coisa sua eminência omitiu: Ele vive à custa de Deus, enquanto os ateus (que me conste) não.

* Sócio AAP

3 thoughts on “A homilia do patriarca Policarpo”
  • ruipinheiro

    De facto foi muito revoltante, mais uma vez esta atitude xenofoba desta igreja que nao respeita quem simplesmente nao acredita em nada. Foi tao revoltante, que ate fiquei contente, porque certamente vai acordar muitos dos ateus portugueses que se encontravam “adormecidos”.

  • paulocf

    O meu amigo preste atenção, a crença pode revestir-se de muitas formas. Deus morreu, mas o super-homem não chegou a nascer. O ateismo não nos livra da fé: é ainda com esse antigo cajado que os novos sacerdotes guiam este rebanho indolente. As vestes são outras, os ingredientes mudaram, mas os truques e os objectivos, esses continuam os mesmos.

  • paulocf

    O meu amigo preste atenção, a crença pode revestir-se de muitas formas. Deus morreu, mas o super-homem não chegou a nascer. O ateismo não nos livra da fé: é ainda com esse antigo cajado que os novos sacerdotes guiam este rebanho indolente. As vestes são outras, os ingredientes mudaram, mas os truques e os objectivos, esses continuam os mesmos.

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