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  • 18 de Novembro, 2009
  • Por Carlos Esperança
  • Laicidade

I CENTENÁRIO DA REPÚBLICA: em prol das comemorações populares…

Por

BandeiraPortuguesa14-full[1]

E – Pá

As comemorações do I Centenário da República Portuguesa deverão integrar festas nacionais de cariz eminentemente popular.

Estas devem para além de ser uma confraternização viva e alegre, o sublinhar dos valores republicanos, o limpar a História de todo o lixo saudosista, retrógrado e revivalista e devem, acima de tudo, evocar o grande acontecimento revolucionário da História moderna – a Revolução Francesa, em meu entender, o seu remoto inspirador.

Nunca é demais, numa altura em que sectores sociais e políticos se movimentam para integrara as Comemorações, referir os princípios republicanos. Estes passam por:

Em primeiro lugar, pela concretização de um desígnio inerente à própria concepção de Res publica: o INTERESSE COLECTIVO que se sobrepõe aos interesses privados e particulares (legítimos, mas – sempre – subordinados ao colectivo);

Outro, será a EQUIDADE, em que deixam de existir súbitos para prevalecer a cidadania. Esta equidade nasce de profundas lutas contra arbitrariedades, despotismos, ditaduras a favor do primado da Lei, onde todos os cidadãos são iguais. Ninguém está acima da Lei!

A intolerância religiosa e as históricas consequências (que chegaram até aos dias de hoje…) integram nestes princípios a defesa da liberdade religiosa, só concebível com a separação entre a Igreja e o Estado, isto é, a República será sempre LAICA;

A LEGITIMIDADE (e a representatividade democrática) da República nasce da concepção de que só a participação colectiva de todos os cidadãos e onde o exercício do poder é legitimado pelos votos dos cidadãos;

A República é, também, subsidiária de PROJECTOS COLECTIVOS, amplamente discutidos e participados que preservando a memória histórica e a identidade popular são essencialmente dirigidos para as novas gerações.

Portanto, quando no horizonte nacional se perfilham influências estranhas, para não dizer contraditórias ao “espírito da República”, como por exemplo a Igreja, interessadas em protagonizar e, porque não, adulterar, tão representativa efeméride é mandatório pugnar para que, estas comemorações, sejam iminentemente populares, como aliás foram as lutas pela sua implantação.
Que o povo festeje a República na rua, nas colectividades populares, em arraiais, festas, música, bailes, ranchos, filarmónicas, culinária, exposições, etc.

Que as elitistas cerimónias oficiais e oficiosas protocolares, as retóricas inflamadas de políticos ignaros, as pias e solenes novenas em catedrais , etc., sejam marginalizadas…

2 thoughts on “I CENTENÁRIO DA REPÚBLICA: em prol das comemorações populares…”
  • Zeca Portuga

    As comemorações do I Centenário da República Portuguesa
    Eu não sei o que têm para comemorar: os assassinatos? A desordem publica? A bandalheira generalizada? A institucionalização da ladroagem, com roubos perpetrados pela “república”? Os ideais protonazis de Bruno, Costa e quejandos? O Salazarismo republicano?
    Não sei o que têm pra comemorar, a não ser o ideal de talibã dos republicanos?

    (…) o limpar a História de todo o lixo saudosista, retrógrado e revivalista …

    Concordo plenamente, sobretudo se for para falar verdade sobre os bandidos, assassinos e seus mercenários a soldo, bem como dos imbecis que têm tido honras de heróis – os instigadores e responsáveis pela desordem generalizada de 1910, um dos períodos mais negros da História de Portugal. Está na hora de julgar os bandidos!

    (…) [as comemorações] devem, acima de tudo, evocar o grande acontecimento revolucionário da História moderna – a Revolução Francesa…

    Eis una ideia brilhante!
    A revolução francesa deu excelentes frutos para o nosso país. Basta ver um excelente anticorpo da revolução chamado Napoleão, e a sua memorável postura para o bem-estar de todos nós.
    Comemorar isto deve ser a gozam com o portugueses!
    Mas, mesmo na França, a tal revolução foi o que de mais biltre se pode contar. Já não falo dos espectáculos públicos da guilhotina que saciou de sangue a revolução, com mais de 40000 cabeças a rolar, ante os aplausos e a festa dos “apointes da revolução”, falo só do mal-estar social, dos ideais de mentira (porque ficou tudo na mesma), da proibição dos sindicatos e do esclavagismo “industrial” que se seguiu.

    Máximas da república aqui invocadas e de um republicano (que foi chefe do governo e até presidente da república), de nome António de Oliveira Salazar:

    o INTERESSE COLECTIVO que se sobrepõe aos interesses privados e particulares

    a EQUIDADE, em que deixam de existir súbitos para prevalecer a cidadania

    A República é, também, subsidiária de PROJECTOS COLECTIVOS, amplamente discutidos e participados que preservando a memória histórica e a identidade popular são essencialmente dirigidos para as novas gerações. [ele gostava mais de lhe chamar herança e progresso das grandes obras nacionais]

    Espero que haja gente séria para contar a verdadeira História do golpe terrorista de 1910 e do assalto ao poder da máfia republicana-carbonária-maçónica, bem como dos crimes que se seguiram sob a sua égide.

    Isso não podem as pessoas sérias comemorar. Mas podem os biltres e imbecis bandalhos, recordar o mais propicio clima para a desordem e a anarquia, ruína do país e vergonha da pátria.
    .
    Que o povo festeje a República na rua, nas colectividades populares, em arraiais, festas, música, bailes, ranchos, filarmónicas, culinária, exposições… mas só depois de alguém repor a verdade e, por que não, os republicanos pedirem desculpa ao país, ao povo e aqueles que maltrataram e roubaram.

    Com gente deste quilate não deve a Igreja meter-se, sob pena de se cumprir pelo menos um de dois populares:

    “Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”, ou
    “Que se mete com canalha acaba borrado”.

  • Zeca Portuga

    As comemorações do I Centenário da República Portuguesa
    Eu não sei o que têm para comemorar: os assassinatos? A desordem publica? A bandalheira generalizada? A institucionalização da ladroagem, com roubos perpetrados pela “república”? Os ideais protonazis de Bruno, Costa e quejandos? O Salazarismo republicano?
    Não sei o que têm pra comemorar, a não ser o ideal de talibã dos republicanos?

    (…) o limpar a História de todo o lixo saudosista, retrógrado e revivalista …

    Concordo plenamente, sobretudo se for para falar verdade sobre os bandidos, assassinos e seus mercenários a soldo, bem como dos imbecis que têm tido honras de heróis – os instigadores e responsáveis pela desordem generalizada de 1910, um dos períodos mais negros da História de Portugal. Está na hora de julgar os bandidos!

    (…) [as comemorações] devem, acima de tudo, evocar o grande acontecimento revolucionário da História moderna – a Revolução Francesa…

    Eis una ideia brilhante!
    A revolução francesa deu excelentes frutos para o nosso país. Basta ver um excelente anticorpo da revolução chamado Napoleão, e a sua memorável postura para o bem-estar de todos nós.
    Comemorar isto deve ser a gozam com o portugueses!
    Mas, mesmo na França, a tal revolução foi o que de mais biltre se pode contar. Já não falo dos espectáculos públicos da guilhotina que saciou de sangue a revolução, com mais de 40000 cabeças a rolar, ante os aplausos e a festa dos “apointes da revolução”, falo só do mal-estar social, dos ideais de mentira (porque ficou tudo na mesma), da proibição dos sindicatos e do esclavagismo “industrial” que se seguiu.

    Máximas da república aqui invocadas e de um republicano (que foi chefe do governo e até presidente da república), de nome António de Oliveira Salazar:

    o INTERESSE COLECTIVO que se sobrepõe aos interesses privados e particulares

    a EQUIDADE, em que deixam de existir súbitos para prevalecer a cidadania

    A República é, também, subsidiária de PROJECTOS COLECTIVOS, amplamente discutidos e participados que preservando a memória histórica e a identidade popular são essencialmente dirigidos para as novas gerações. [ele gostava mais de lhe chamar herança e progresso das grandes obras nacionais]

    Espero que haja gente séria para contar a verdadeira História do golpe terrorista de 1910 e do assalto ao poder da máfia republicana-carbonária-maçónica, bem como dos crimes que se seguiram sob a sua égide.

    Isso não podem as pessoas sérias comemorar. Mas podem os biltres e imbecis bandalhos, recordar o mais propicio clima para a desordem e a anarquia, ruína do país e vergonha da pátria.
    .
    Que o povo festeje a República na rua, nas colectividades populares, em arraiais, festas, música, bailes, ranchos, filarmónicas, culinária, exposições… mas só depois de alguém repor a verdade e, por que não, os republicanos pedirem desculpa ao país, ao povo e aqueles que maltrataram e roubaram.

    Com gente deste quilate não deve a Igreja meter-se, sob pena de se cumprir pelo menos um de dois populares:

    “Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”, ou
    “Que se mete com canalha acaba borrado”.

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