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O Manual de Maus Costumes

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente, acha que José Saramago utilizou um discurso de «tipo ideológico, não histórico nem científico» e que revela uma «ingenuidade confrangedora quando faz incursões bíblicas».

Negar que a Bíblia é «um manual de maus costumes» ou «um catálogo de crueldade» é, de facto de uma hipocrisia tão confrangedora, que normalmente só é acessível a pessoas de muita fé.

A Bíblia não é mais do que um catálogo das malfeitorias de um Deus cruel e sanguinário e o repositório de critérios sociais e de moralidade de pastores primitivos da Idade do Bronze.
O pior, é que foram precisamente os ensinamentos bíblicos que determinaram a mortífera vida das sociedades ocidentais nos últimos 1700 anos.

E negar este simples facto, é de uma impudica desonestidade intelectual, bem típica das pessoas de muita fé.

Tal como o é a afirmação de que a Bíblia «não pode ser interpretada literalmente» porque deve antes ser lida de acordo com uma integração histórica, como uma parábola e os seus ensinamentos e determinações como «simbólicos».
Contudo, nunca consegui que alguém me explicasse: simbólicos de quê?…

Como também nunca consegui que me explicassem como é que um Deus omnisciente deixa a sua Palavra escrita de uma forma tão defeituosa que precisa de uma interpretação humana para a integrar num contexto, qualquer que ele seja. É como se de repente coubesse aos Homens a tarefa de corrigir aquilo que Deus deixou mal explicado.
Para um crente isso deve ser de facto muito gratificante…

Ora, como é por demais óbvio, sei bem que o Antigo Testamento começou a ser escrito há qualquer coisa como quatro mil anos. E sei bem que a Igreja Católica do século XXI já não defende – como o fazia antigamente – o assassínio de judeus, apóstatas, ateus, homossexuais, adúlteros ou de quem simplesmente apanha lenha aos sábados.

Mas não é por isso que a Bíblia deixa de ter escrito aquilo que lá está escrito.
E não é por isso que dizer que a Bíblia é «um manual de maus costumes» ou «um catálogo de crueldade» passa a ser mentira.
Como não é por isso que uma interpretação histórica e dentro do contexto actual apaga o cristalino facto de que a História da Igreja Católica não é mais do que um gigantesco banho de sangue e do que um indizível sofrimento da Humanidade durante séculos e séculos.

Mas a maior de todas a hipocrisias dos bons e fiéis católicos é, sem dúvida, andarem a fazer de conta que a sua religião está completamente afastada – em TODOS os aspectos – da doutrina formulada na Bíblia, designadamente no Antigo Testamento.

Basta dar um salto ao «Catecismo da Igreja Católica» para afastar essa gigantesca mentira.
E bastam algumas citações, respigadas ao acaso:
«§81 – A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus enquanto redigida sob a moção do Espírito Santo».
«§106 – Deus inspirou os autores humanos dos livros sagrados. Na redacção dos livros sagrados, Deus escolheu homens, dos quais se serviu fazendo-os usar as suas próprias faculdades e capacidades, a fim de que, agindo ele próprio neles e por meio deles, escrevessem, como verdadeiros autores, tudo e só aquilo que ele próprio queria».
«§121 – O Antigo Testamento é uma parte indispensável das Sagradas Escrituras. Os seus livros são divinamente inspirados e conservam um valor permanente, pois a Antiga Aliança nunca foi revogada».
«§123 – Os cristãos veneram o Antigo Testamento como a verdadeira Palavra de Deus. A Igreja sempre rechaçou vigorosamente a ideia de rejeitar o Antigo Testamento sob o pretexto de que o Novo Testamento o teria feito caducar

Mas talvez nada melhor do que um exemplo concreto para ilustrar e deixar bem demonstrada a profunda hipocrisia católica no que a este assunto respeita.
E o melhor exemplo é o dogma de Onan:

Um dia Deus resolver matar Er. O motivo não podia ser mais justo para o bom Deus o matar: Er era iníquo.
Pois bem: de acordo com a lei da altura, por morte de um homem o seu irmão deveria tomar a viúva como esposa, e assegurar-lhe uma descendência.

E aqui entra, de facto, a necessidade de uma interpretação histórica:

Obviamente sem segurança social, uma mulher sem marido e sem filhos estaria certamente condenada a morrer de fome. Entende-se por isso a razão de ser da obrigatoriedade do irmão do morto casar com a cunhada. Tratava-se certamente da própria sobrevivência desta.
Ora, o irmão do morto era Onan, que por qualquer motivo não queria casar com a viúva do seu irmão e muito menos fazer-lhe filhos.
Vai daí, sempre que «se deitava» com a cunhada, o bom do Onan derramava «a sua semente» para a terra, para evitar que ela engravidasse.

Está bom de ver qual o resultado de tudo isto: o bom Deus matou o Onan porque, já sabemos, a semente do homem é sagrada e não se pode desperdiçar, sob pena de morte.

É deste dogma bíblico que resulta a expressão «onanismo» e, como toda a gente sabe, o horror que a Igreja Católica tem à masturbação, ao ponto de… poder causar cegueira (e no mínimo borbulhas) aos adolescentes católicos mais incautos e insistentes.

Mas é também a este dogma que se deve o horror da Igreja Católica ao preservativo!

E é aqui que entra a suprema hipocrisia e a mais profunda imbecilidade dos católicos que acham que a Bíblia é um poço de virtudes quando sujeita a uma interpretação mais actualista.

Interpretação actualista uma ova!!!
Porque a Igreja Católica valoriza bem mais esta porcaria deste dogma que a própria vida humana e que o efeito que a proibição do preservativo tem na infernal disseminação da SIDA.
Nem o Papa, nem os cardeais, nem os bispos nem todo aquele exército de ociosos facínoras vestidos de saias se condoem com o autêntico drama que é a infernal percentagem de infecções com SIDA na África ao sul do Saara, especialmente nos países de maior influência católica.

Se virmos bem, a Igreja Católica continua a preconizar a morte – desta vez por SIDA – de quem derrama a semente para a terra, e não há «interpretação actualista» que lhe valha.

E não me venham com a velha história da castidade.
Porque se a Igreja sabe bem autorizar como anticoncepcional o método da contagem dos dias, não é por isso que permite o uso do preservativo mesmo entre pessoas casadas que estejam a ter relações sexuais nos dias inférteis da mulher.
Nem sequer nesses dias a Igreja Católica permite o preservativo.

Porque, afinal, que Diabo: um dogma é um dogma!!!


11 thoughts on “O Manual de Maus Costumes”
  • Nuno Simões

    Nunca vi tanto disparate junto!!! Primeiro porque vc fala de católicos sem saber o trabalho de campo, que esses que despreza, fazem em África contra a SIDA. O Preservativo não é um problema da Igreja e em regiões remotas de África ele não resolve nada. Locais onde rituais tribiais se sobrepôem a todas as regras do chamado mundo ocidentalizado, não é o preservativo que vai salvar vidas. Tudo no seu texto é falacioso e tendencioso, partindo do principio errado de que a Igreja é o mal e a falta dela é o correcto!! Mesmo procurando justificar que todo o mal do Mundo se deve a religião, essa é uma visão inviesada e distorcida da realidade, porque a sua realidade baseia-se naquela pontinha do icebergue que é sensacionalista e vende jornais. Não é capaz de reconhecer os valores do Cristianismo, nem as suas obras de caridade,de Verdade, de amor pelo próximo,de aceitação,de tolerância. Refugia-se (como o fazem os fracos ) em episódios desgarrados, preferindo olhar o pixel e não ver a foto!
    Gostava de lhe perguntar se é Esclavagista por viver num país como Portugal que dominava este mercado? Ou se abusa de crianças, por sermos o país da Europa com mais casos referenciados? Claro que não! Nenhuma nação é refém do seu passado, nem nenhum individuo é refem da sua sociedade, apesar de ser responsável. Então porque se aplica constatemente isto aos cristãos e á sua Igreja? Não é admissivel que uma instituição com mais de 2000 anos tenha falhas? Claro q sim! Ela própria reconhece as suas fraquezas como reconhece as da natureza humana…mas no balanço final, sai claramente a ganhar.
    Lamento que ao longo da sua vida, não tenha tido oportunidade de discutir estes assuntos com pessoas de nivel mais elevado! Mas, também me parece que é daqueles que era capaz de incendiar as Misericórdias ou o Banco Alimentar, por terem nascido da caridade cristã e não duma qualquer virtude láica ou ateia. Saudações Cristãs!

  • sempapasnalingua

    Enquanto os portugueses se divertem em guerras de alecrim e mangerona, o Mundo cede a uma islamização desenfreada.
    No Mundo e bem perto de nós.
    Só em Portugal não, porque sempre foi e será uma ilha fora do Universo e inviolável às grandes catástrofes que assolam os outros países.
    Ná haverá tempo no DA para uma palavrinha sobre o 2° atentado muçulmano nos states depois do 11 Setembro?
    Ah sim, pois é, se calhar ainda não ouviram falar daquele Palestiniano, muçulmano psicopata, perdão psiquiatra,militar e comandante, que dizimou 13 colegas e feriu mais de trinta aos gritos de guerra Allah u Akbar- deus é grande?
    Não, não ouviram?
    Ah já percebi o pessoal anda muito distraído a querer limpar o país dos cristãos, com direito a receberem o estatuto de dimis, para depois virem os maometanos ocupar a paisagem e transformar as igrejas em mesquitas. A Constituição em charia. a Democracia em ditadura islâmica. Os ministros da República em molás. E as escolas em madrassas. As mulheres em escravas e lapidáveis, os ateus, e homosexuais em cadáveres E…tudo o mais que o programa é vasto.

    Afonso Henriques regressa, que estes gajos andam doidos!
    sempapasnalingua

  • Carpinteiro

    Ninguém me pediu opinião mas aqui vai…

    Nuno Simões Afirma:

    «Nunca vi tanto disparate junto!!!»
    – Está num lugar onde se pratica a liberdade de expressão, por isso o afirma, é a sua opinião.
    «…fala de católicos sem saber o trabalho de campo, que esses que despreza, fazem em África contra a SIDA.»
    – É verdade que já houve queixas das mais altas individualidades ocidentais por causa da actuação da Igreja em África relativamente ao problema da sida. E também é sabido que a Igreja Católica tem sabotado a actuação de organizações não governamentais que tentam levar a cabo programas de combate à sida em África.

    «O Preservativo não é um problema da Igreja…»
    – Então, porque é que a Igreja insiste em tomadas de posição tão extremistas como a de alguns bispos que chegam a afirmar que os preservativos não protegem do vírus e chegam ao cumulo de dizer que os preservativos estão infectados?
    «Locais onde rituais tribiais se sobrepôem a todas as regras do chamado mundo ocidentalizado, não é o preservativo que vai salvar vidas.»
    – Infelizmente esses locais são cada vez menos, em parte devido à sanha proselítica da Igreja Católica.

    «Tudo no seu texto é falacioso e tendencioso, partindo do principio errado de que a Igreja é o mal e a falta dela é o correcto!!»
    – Na realidade o post fala sobre a bíblia, o seu conteúdo, o seu deus e não sobre a Igreja em si.
    «Não é capaz de reconhecer os valores do Cristianismo…»
    – Os valores do cristianismo não existem pois os valores que o cristianismo reclama como seus, são na realidade de toda a humanidade. Desde Buda a Confúcio, todos os valores que o cristianismo reclama para si já existiam e eram praticados muito antes de o cristianismo se organizar como poder religioso. O cristianismo apenas se apropriou deles à semelhança do que faz com tudo o que o rodeia.

    «…nem as suas obras de caridade,…»
    – Sim, elas existem, só que ao contrário dos ateus, e outros, que ajudam desinteressadamente, o crente só o faz a pensar numa recompensa do Além e com fins proselíticos, o que é lamentável.
    «…de Verdade, de amor pelo próximo,de aceitação,de tolerância.»
    – Qual tolerância? A que se verificou recentemente no Ruanda em que foram condenados padres e freiras por genocídio? De que tolerância fala você?
    «Não é admissivel que uma instituição com mais de 2000 anos tenha falhas?»
    – É, claro que é. Mas se ler a História Criminal do Cristianismo, de, Karl Heinz Deschner, que já conta com nove volumes! terá que admitir que são falhas a mais, não?

    «…mas no balanço final, sai claramente a ganhar.»
    – Uma instituição com um passado de sangue horror e fogo, capaz de fazer corar de inveja o mais sanguinário dos talibãs, não creio que saia bem na fotografia.
    «Lamento que ao longo da sua vida, não tenha tido oportunidade de discutir estes assuntos com pessoas de nivel mais elevado!»
    – Claro que sim, converso com eles amiúde. São aqueles que apesar de darem tudo pela Igreja e pelos outros; a elite que gosta de ser bajulada e que se pavoneia pelos corredores do Vaticano, vota-os ao desprezo e ao esquecimento, usando-os depois de mortos para rentabilizar o negócio da fé com essas canonizações onde se misturam pessoas de bem com autênticos assassinos.

    «Mas, também me parece que é daqueles que era capaz de incendiar as Misericórdias ou o Banco Alimentar, por terem nascido da caridade cristã»
    – Para alguém que inicia a sua intervenção com tanto reparo à escrita dos outros, devo dizer-lhe que lhe fica mal esta afirmação. Quanto à caridade cristã, não meta tudo no mesmo saco. A caridade é de pessoas boas, que o são independentemente de serem cristãs ou não, a Igreja (institução) apenas se serve delas para tirar os seus dividendos. Senão diga-me porque é que a Igreja não apresenta contas do dinheiro que jorra em Fátima e porque não presta contas públicas explicando onde, quanto e em que é que é aplicado o dinheiro dos peregrinos.
    «…caridade cristã e não duma qualquer virtude láica ou ateia»
    – Se não fosse tão distraído e assíduo frequentador deste espaço, sabia que muito recentemente um participante: 1 atento, apresentou aqui os maiores caridosos do planeta, e por bem que lhe custe, são (desinteressados) e são ATEUS! É verdade! Com grande pena para si, a Igreja Católica Apostólica Romana, preocupa-se muito mais com o Banco Ambrosiano do que com os pobres, motivo pelo qual não é mencionada.

    Saudações Ateias.

  • Zeca Portuga

    Lamento que ao longo da sua vida, não tenha tido oportunidade de discutir estes assuntos com pessoas de nível mais elevado! Mas, também me parece que é daqueles que era capaz de incendiar as Misericórdias ou o Banco Alimentar, por terem nascido da caridade cristã e não duma qualquer virtude laica ou ateia.

    Aqui está resumido o que na verdade se passa.

    Este fulano é um “ateuólico” da Tasca Ateísta Suburbana de Lisboa, cujo ódio a tudo o que seja decência, e bons costumes é algo de desconforme.

    Se ele pudesse, seria um Mao, um Pol Pot ou um Stalin a dizimar católicos. Mas, como não pode, fica o tempo todo a vociferara as mais nojentas imbecilidades. Basta ver as infantilidades que escreve para se ter a noção da fraquíssima formação que ele tem.

    Acho que as filhas deveriam ser consideradas crianças em riscos e ser-lhe retiradas, pois a sua conduta retrata um gravíssima demência.

    Ele sabe de que eu falo, e não me estou a referir a este Post, sequer.

    Este Post, é apenas folclore… delírios de um falhado… o grito de revolta de minúsculo verme cuja impotência para se fazer equivaler a uma criança de 15 anos, o leva a imaginar que atacando os cristãos insulta Deus. Pode esfarrapar-se em estupidez, porque importância dele para Deus é a mesma que teria para qualquer um de nós um simples vírus morto colocado em Plutão.

    Pobre rapaz! Tão pequeno e tão incapaz!

    Há uma coisa muito boa sobre a Bíblia: quem não quer ou não é capaz de entender, não lê!

  • Carpinteiro

    Cá está outra vez o típico “Cristão Portuga” à pedrada juntando parágrafos para caberem mais asneiras.
    Tu nao vez que não se pode insultar o que não existe!

    «…sobre a Bíblia: quem não quer ou não é capaz de entender, não lê!»

    – Relativamente ao uso do papel higiénico passa-se rigorosamente o mesmo.

    Pergunto:
    Ler a Bíblia para quê?

    A Bíblia é moral?
    – Ela apoia a escravatura!

    Ela é misericordiosa?
    – Ela apoia a destruição e o massacre dos idosos, dos fracos, dos inválidos, de mulheres e crianças!

    As suas leis são inspiradas?
    – Centenas de ofensas são punidas com a morte. Trabalhar nos domingos ou assassinar à segunda, são crimes de igual peso e medida. Na literatura mundial não existe código de leis mais sangrento.
    A lei da vingança e da retaliação – é a lei de Jeová. – Olho por olho, dente por dente.

    Ela é justa e racional?
    – Produzir o óleo que os padres utilizavam, é uma ofensa passível de pena de morte.

    A Bíblia é tolerante?
    – Contrapõe-se à tolerância e liberdade religiosa. Todos que discordem da maioria, devem ser apedrejados até a morte. A isto eu chamo selvajaria.

    Ela é amiga das artes?
    – “Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”. (cf. Êxodo 20:4)
    A Palestina jamais produziu um pintor ou escultor.

    A Bíblia é civilizada?
    – Um Deus civilizado sujaria o altar com sangue de bois, ovelhas? Deliciar-se-ia com odor de carne queimada?
    Ela apoia a mentira, o furto, o roubo, o assassinato, a venda de filhas a estranhos e até o sacrifício de seres humanos a Jeová.
    Ensina que os pecados das pessoas podem ser transferidos para um animal – um bode. Faz da maternidade uma ofensa que deve ser compensada com uma oferenda.
    Dar luz a um menino, é mau, dar luz a uma menina é duas pior. (cf. Levítico 12)

    A bíblia contém o pior de que o ser humano é capaz.

  • Zeca Portuga

    Relativamente ao uso do papel higiénico passa-se rigorosamente o mesmo.

    Também me parece que Vosselência não usa… ainda!
    Pelo menos a higiene nas ideias e nas intenções, demonstra um clara falta de limpeza,

    Ler a Bíblia para quê?
    Para não dizer imbecilidades, estupidez e aldrabices como Vosselência.
    Pode dizer que já leu a Bíblia, mas percebe-se perfeitamente que está a mentir.
    Aliás, as suas observações são retiradas de fontes ateístas deturpadas pelas sucessivas reproduções.
    Se fizer a “engenharia reversa” disso, e chegar à fonte original, verá que lá não diz nada disso. Experimente!
    Vosselência acha que reproduzindo a estupidez e a imbecilidade, elas se tornam aceitáveis e ideologicamente correctas – pressupostos de um fanático alienado!

    Ela apoia a escravatura!
    A Bíblia entende-a como um facto social.
    Aliás, a história bíblica narra “a saída de um povo do cativeiro”, da escravidão – é uma palermice dizer que um escravo que se liberta, apoia a escravidão, não acha?

    A punição para os “escravizadores” foi severa… disso não gostam os comunas de ouvir falar, e deturpam a realidade, vociferando que “há morte de inocentes”… tristes palermas!!!

    Posteriormente, a “ligação” ao Império Romano impedia de que tal assunto fosse abordado. Como Vosselência, que é um especialista em História, sabe disso.

    A escravatura é uma prática dos infiéis. Mas é uma prática política e não religiosa. Ainda hoje há escravatura visível e palpável, nos regimes ateístas, v.g. China, Coreia do Norte….

    Ela apoia a destruição e o massacre dos idosos, dos fracos, dos inválidos, de mulheres e crianças!

    Completa estupidez. Os anciães são considerados os guardiães do “saber”. Os fracos e os perseguidos são os protagonistas da história, os inválidos (influindo os que eram repudiados – como os leprosos) são alvo dos milagres de Jesus; Maria, é uma personagem central da Bíblia, onde Jesus diz: “deixai vir a mim as criancinhas”, porque “dos tais é o reino dos céus”!

    Não, aldrabão Carpinteiro, o que diz é estupidez.
    Não me venha com história gasta de que a Bíblia diz as duas coisas… isso é enfermidade – trata-se!
    Aconselho-o a pegar numa Bíblia e ler, em vez de se servir daquilo que lê sobre a Bíblia.
    Eu que estou aqui a defender a Bíblia, vou trabalhar ao domingo – vou ter uma reunião importante – veja lá!!!

  • Carpinteiro

    «Eu que estou aqui a defender a Bíblia, vou trabalhar ao domingo – vou ter uma reunião importante – veja lá!!!»

    Sim, sim… cuidado não aperte demasiado o cilício, nós é que apanhamos com os efeitos secundários… Não esqueça o gargarejo!

  • Pedro Farinha

    A propósito das leituras simbólicas…nunca entendo a lógica usada para interpretação feita da Bíblia e que através de uma exegese mais ou menos massajada me diz o que deve entender-se e o que significa cada episódio bíblico.
    Posso também assumir que os milagres feitos por Jesus descritos no novo testamento (ressureição de Lázaro, água que passa a vinho, curas de lepra e cegueira, etc, mas também a ressureição de Jesus) não passam também de episódios simbólicos e que não devem ser lidos e entendidos no seu sentido literal?

  • Carpinteiro

    «…nunca entendo a lógica usada para interpretação feita da Bíblia…»

    Simples, segue as leis do negócio da fé.

  • THEOFILO

    estranho que uma pessoa tão bem “in-formada” comece logo com mais um dos seus “vómitos ateista” com um erro crasso:

    “O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente, acha que José Saramago utilizou um discurso de «tipo ideológico…”

    certamente que saberá que o actual presidente da CONFERÊNCIA EPISCOPAL DA IGREGA CATÓLICA PORTUGUESA é: D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga.

    um vómito cheio de asco cego contra à Igreja Católica, dá nisto, estimado senhor…até os ateistas prenhos de certezas, e leitores do Catecismo, erram!!! valha-vos DEUS!

  • THEOFILO

    estranho que uma pessoa tão bem “in-formada” comece logo com mais um dos seus “vómitos ateista” com um erro crasso:

    “O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente, acha que José Saramago utilizou um discurso de «tipo ideológico…”

    certamente que saberá que o actual presidente da CONFERÊNCIA EPISCOPAL DA IGREGA CATÓLICA PORTUGUESA é: D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga.

    um vómito cheio de asco cego contra à Igreja Católica, dá nisto, estimado senhor…até os ateistas prenhos de certezas, e leitores do Catecismo, erram!!! valha-vos DEUS!

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