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Contradições

(…)

O Papa nunca esteve na Juventude Hitlerista, que era um corpo de voluntários fanáticos, e nem fez parte do grupo”, afirmou, em maio, o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, explicando que Joseph Ratzinger (nome de batismo do Papa) foi alistado aos 16 anos no grupo de auxiliares para a defesa aérea, como ocorre atualmente com todos os jovens alemães.

Em uma autobiografia intitulada “Marco: Memórias: 1927-1977”, o Pontífice afirma que, junto a seu irmão, Georg, foi alistado na Juventude Hitlerista apenas quando isto era obrigatório para todos os jovens. (ANSA)

6 thoughts on “Contradições”
  • ricardodabo

    No livro O poder e a glória, David Yallop diz que Bento XVI, ao contrário do que este diz, não foi obrigado a se alistar na Juventude Hitlerista. Ele foi porque quis.

  • Carlos Esperança

    Ricardodabo:

    Vou registar esta sua informação que agradeço.

    Não quer colocá-la também no mesmo post do Ponte Europa?

  • ricardodabo

    Pode colocar. Eis aí todo o parágrafo em que a informação aparece.

    “O que a Igreja ganhou depois foi o cardeal Ratzinger, o aliado mais próximo do falecido papa por mais de vinte anos. A eleição do papa Bento XVI demonstrou que realmente há vida depois da morte. O nome no cabeçalho do papel de carta pode ter mudado, mas a administração é a mesma. A ala conservadora, para grande satisfação do Opus Dei e de outros elementos reacionários da Igreja, manobrou facilmente os liberais reformadores e elegeu um homem de 78 anos de idade, com mais três anos do que a idade da aposentadoria normal e com uma história médica que inclui pelo menos dois derrames. De sua história pessoal consta o ingresso voluntário – ao contrário das afirmações de Ratzinger, a convocação não foi compulsória – no movimento da juventude de Hitler. Seu próprio relato das atividades posteriores na Wehrmacht também é obscuro”.

    O poder e a glória, David Yallop, página 549.
    Dadiv Yallop não é um ateu, mas um católico descontente com os rumos que a igreja tomou. Ele termina o livro com o seguinte apelo: “Deus ajude a Igreja Católica Apostólica Romana”.

  • ricardodabo

    No livro O poder e a glória, David Yallop diz que Bento XVI, ao contrário do que este diz, não foi obrigado a se alistar na Juventude Hitlerista. Ele foi porque quis.

  • Carlos Esperança

    Ricardodabo:

    Vou registar esta sua informação que agradeço.

    Não quer colocá-la também no mesmo post do Ponte Europa?

  • ricardodabo

    Pode colocar. Eis aí todo o parágrafo em que a informação aparece.

    “O que a Igreja ganhou depois foi o cardeal Ratzinger, o aliado mais próximo do falecido papa por mais de vinte anos. A eleição do papa Bento XVI demonstrou que realmente há vida depois da morte. O nome no cabeçalho do papel de carta pode ter mudado, mas a administração é a mesma. A ala conservadora, para grande satisfação do Opus Dei e de outros elementos reacionários da Igreja, manobrou facilmente os liberais reformadores e elegeu um homem de 78 anos de idade, com mais três anos do que a idade da aposentadoria normal e com uma história médica que inclui pelo menos dois derrames. De sua história pessoal consta o ingresso voluntário – ao contrário das afirmações de Ratzinger, a convocação não foi compulsória – no movimento da juventude de Hitler. Seu próprio relato das atividades posteriores na Wehrmacht também é obscuro”.

    O poder e a glória, David Yallop, página 549.
    Dadiv Yallop não é um ateu, mas um católico descontente com os rumos que a igreja tomou. Ele termina o livro com o seguinte apelo: “Deus ajude a Igreja Católica Apostólica Romana”.

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