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Ministério de joelhos

Esta Quinta-feira, dia 18 de Junho de 2009, ocorreu uma reunião entre a Comissão Episcopal da Educação Cristã/Secretariado Nacional da Educação Cristã e o Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos.

(Leia mais sobre o ataque à laicidade)

7 thoughts on “Ministério de joelhos”
  • Carpinteiro

    Que a Igreja assuma uma postura honesta perante a sociedade e diga:

    1º Os professores de Moral são colocados por padres nomeados pelos bispos.
    2ª A escolha é feita de forma arbitrária.
    3º Os critérios e concurso para a selecção dos candidatos são um completo secretismo.
    4º O respeito pelos Conselhos Executivos das escolas deste país é tão pouco, que estes são informados de quem vai leccionar a disciplina de Moral, através de uma carta passada pelo bispo, e que o professor(?) leva no bolso e apresenta no Conselho Executivo no início do ano.
    5º Até há muito pouco tempo os professores e Religião e Moral (desde que fossem padres) apesar de todas estas irregularidades, ainda usufruíam da isenção do pagamento de IRS.
    6º Ao Padre que tenha a sua paróquia, a Santa Sé paga-lhe um ordenado de quase €800 mensais, mas se também for professor de Religião e Moral, a Igreja “obriga todos os contribuintes a pagar”, mais este vencimento ao padre.
    7º Em Portugal, os funcionários dos casinos são obrigados a declarar as gorjetas e a pagar imposto sobre elas. Os senhores padres acham-se no direito de não pagar imposto sobre qualquer tipo de donativos seja qual for a proveniência.
    8º Todos nós pagamos impostos pelas actividades que desempenhamos na sociedade mas os senhores padres acham-se no direito de os não pagar. (começaram a pagar IRS, os padres que davam aulas de religião, pelo simples motivo de que são cada vez menos e portanto a medida já pouco ou nada os afectava).
    9º Todos nós pagamos imposto municipal dos imóveis que possuímos mas a Igreja acha-se no direito de não o pagar contribuindo assim para uma sociedade mais injusta.
    10º Porque têm que ser os contribuintes a subsidiar o proselitismo de uma Igreja que factura milhões na Cova da Iria. Acaso Fátima faliu?
    11º Não têm vergonha os senhores bispos, de obrigarem os contribuintes a pagar as aulas de religião desta Igreja? Estarão os contribuintes assim tão abonados para suportar o pagamento dos ordenados destes professores? (que eu não os considero como tal pois não se sujeitam às mesmas regras de concurso que os seus colegas).
    12º Acaso o professor José Hermano Saraiva coloca os professores de História ou o Marco Paulo os professores de Música? Então porque é que os professores de Moral são colocados por um bispo, e quais são os critérios para a colocação destes docentes?
    13º Esta é a Igreja que tanto se preocupa com os pobres mas não tem escrúpulos em pôr esses mesmos pobres a pagar o seu proselitismo.
    14º Se os contribuintes têm que pagar os vencimentos desses professores, os contribuintes deveriam poder decidir sobre o assunto.
    15º Porque não englobam esta disciplina no programa de história onde seria leccionada no capítulo da história das religiões?

    Durante quanto tempo mais, os licenciados em Teologia vão permitir que indivíduos sem habilitação própria lhes tirem o lugar só porque são nomeados pelos bispos em nomeações arbitrárias, feitas por convénios e interesses, enquanto eles ficam no desemprego em detrimento dos “amigos da hóstia”? Que democracia é esta?

    Espero que todos os licenciados com habilitação própria para leccionar a disciplina de Religião e Moral e que até agora têm sido prejudicados, exijam do Ministério da Educação, uma colocação para a qual estão habilitados e não permitam que os bispos deste país brinquem com as suas carreiras, com o seu emprego e com o seu futuro.

    Façam pressão sobre o ministério da educação e exijam concursos a nível nacional coordenados pelo Ministério da Educação em que as regras do jogo sejam claras e expurgadas destes vícios.

    O mais grave é que já há professores que começam a ser pressionados para colaborarem na “Comunhão Pascal” da escola, para não serem prejudicados na sua “avaliação”.

    Se os professores de Religião querem direitos iguais, sujeitem-se a regras iguais ou seja:
    Concurso aberto todos os concorrentes a nível nacional a cargo do Ministério da Educação, em que entrem os mais habilitados, e não como tem acontecido até hoje, a pouca vergonha e total falta de respeito pelos colegas e Conselhos Directivos, em que os senhores bispos nomeiam quem querem e lhes apetece de forma arbitrária e completamente injusta. E ainda têm o desplante de exigir direitos iguais?

  • Zeca Portuga

    Os professores de EMRC são colocados de acordo com a lei portuguesa vigente, naquilo que está estabelecido sobre concursos e protocolado com a Igreja e o Secretariado Nacional da Educação Católica.

    1º Os professores de Moral são colocados por padres nomeados pelos bispos.

    È completamente falso. Os padres não têm qualquer poder ou influência sobre as colocações e as decisões do Secretariado Nacional. Grande parte dos professores de EMRC, detêm uma formação académica (para além de religiosa) muito superior à média dos professores nacionais, nada ficando a ver aos docente universitários.

    2ª A escolha é feita de forma arbitrária. .

    É falso. Aliás, se alguém se der ao trabalho de analisar o currículo dos professores de EMRC verá como esta afirmação e falsa e ridícula.

    3º Os critérios e concurso para a selecção dos candidatos são um completo secretismo. .

    Falso: os professores de EMRC conhecem plenamente os critérios. Aos restantes, não interessa. È bom dizer-se que os professores de EMRC também são profissionalizados

    4º O respeito pelos Conselhos Executivos das escolas deste país é tão pouco, que estes são informados de quem vai leccionar a disciplina de Moral, através de uma carta passada pelo bispo, que o professor(?) leva no bolso e apresenta no Conselho Executivo no início do ano.

    No caso dos professores colocados pelo ministério, nem uma carta levam!

    5º Até há muito pouco tempo os professores e Religião e Moral (desde que fossem padres) apesar de todas estas irregularidades, ainda usufruíam da isenção do pagamento de IRS. .

    Os ministros de todas as religiões, em Portugal, estão em condições de igualdade. Tudo o que se considera contributo dos crentes para a manutenção do culto, está, e deve estar, isento de impostos.
    As actividades articuladas dos padres e ministros de outros cultos não estão isentas.
    O que tem existido é a falta de clareza entre uma coisa e outra.

    6º Ao Padre que tenha a sua paróquia, a Santa Sé paga-lhe um ordenado de quase €800 mensais, mas se também for professor de Religião e Moral, a Igreja “obriga todos os contribuintes a pagar”, mais este vencimento ao padre. .

    Falso: os padres não recebem absolutamente nada (dinheiro) da Santa Sé.

    Tenho que ficar por aqui.

    Mas não sem antes dizer os seguinte:
    As afirmações do comentador Carpinteiro são completas falsidades, por ignorância ou intencionais, tanto me faz. O certo é que apresentam uma infinidade de injúrias, difamação e ofensas a pessoas e organismos.

    Se eu fosse padre ou professor de EMRC, estaria disposto a processá-lo judicialmente pelos crimes de difamação e injuria aqui presentes.

  • Carpinteiro

    Ó Zé, ou a água benta que está a usar para consumo doméstico está fora de validade ou os fumos do incenso foram-lhe trocados por cannabis.

    1º Então você, um jovem lavrador com exame da 3ª classe feito, não sabe que quem nomeia os professores não é o bispo. Este delega essas funções no seu Secretário Diocesano para o Ensino da Educação Moral e Religiosa Católica.
    2º Há professores de Religião que o único curso que têm é o de catequistas, eu conheço-os pessoalmente.
    3º É mentira que sejam profissionalizados, você sabe que a grande maioria não o são.
    4º Você não diz coisa com coisa. Repare bem no que escreveu.
    5º Falta de clareza? Acertou!
    6º É falso que a Santa Sé não ajude monetariamente os seus prelados. Você, como lavrador com exame da 3ª classe feito, sabe disso.

    Quanto às suas ameaças de processo judicial,… não seja ridículo. É para mim mais fácil provar o que escrevo do para si provar que a água da pia é benta.

  • j sousa

    zeca!… apanhei-te outra vez… não passas de um provocadorzeco!… (ao serviço da ICAR) é falso o que dizes!
    Trabalho numa escola vai para 30 anos (Lisboa) e sei. Sei melhor que tu. És um mentiroso e o teu deus não gosta deles (mentirosos)… os profs. dessa treta da moral católica na minha escola têm sido (há 30 anos a esta parte) estudantes universitários. O actual até foi meu aluno e frequenta o 2º ano de teologia… deixa-te de provocações e aldrabices!…

    Os zecas estão em extinção!

  • j sousa

    mais uma coisa zeca portuga (ou será aldrabilhas?): – É verdade que profs. de moral entram no ensino à boleia da religião moral, sim. Uma universitária que “leccionava” moral (que conheço em circunstâncias profissionais), quando concluiu o curso de economia passou ao quadro definitivo com contagem integral de serviço. E ao que parece sem ter de fazer provas de competência pedagógica…
    E esta, zeca?

    Se me quiseres processar estou à tua disposição… Força! Pode ser por te ter chamado mentiroso… provocador… e não te tratar por senhor prior… Está à vontade…

  • j sousa

    zeca!… apanhei-te outra vez… não passas de um provocadorzeco!… (ao serviço da ICAR) é falso o que dizes!
    Trabalho numa escola vai para 30 anos (Lisboa) e sei. Sei melhor que tu. És um mentiroso e o teu deus não gosta deles (mentirosos)… os profs. dessa treta da moral católica na minha escola têm sido (há 30 anos a esta parte) estudantes universitários. O actual até foi meu aluno e frequenta o 2º ano de teologia… deixa-te de provocações e aldrabices!…

    Os zecas estão em extinção!

  • j sousa

    mais uma coisa zeca portuga (ou será aldrabilhas?): – É verdade que profs. de moral entram no ensino à boleia da religião moral, sim. Uma universitária que “leccionava” moral (que conheço em circunstâncias profissionais), quando concluiu o curso de economia passou ao quadro definitivo com contagem integral de serviço. E ao que parece sem ter de fazer provas de competência pedagógica…
    E esta, zeca?

    Se me quiseres processar estou à tua disposição… Força! Pode ser por te ter chamado mentiroso… provocador… e não te tratar por senhor prior… Está à vontade…

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