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  • 13 de Janeiro, 2009
  • Por Ricardo Alves
  • Mundo

«Autocarro ateísta» a caminho de Portugal?

Fala-se em trazer para Portugal a estratégia de colocar publicidade ateísta em autocarros, à semelhança do que foi feito na Grã-Bretanha (com grande sucesso) e, mais recentemente, em Washington e na Espanha.
Qual seria a frase mais indicada?
  • «Deus provavelmente não existe. Portanto, pare de se preocupar e goze a vida.»
  • «Esqueça Deus. Dedique-se à sua vida e àqueles de que gosta.»
  • «Deus talvez não exista. A sua vida é sua e a responsabilidade é sua.»

[Diário Ateísta/Esquerda Republicana]

25 thoughts on “«Autocarro ateísta» a caminho de Portugal?”
  • MF1

    Eu acho que devia ser:

    “Deus de certeza absoluta que não existe! Por isso deixe de ser burro e goze a vida”

  • claudiotereso

    Voto por esta ordem:
    1º Deus talvez não exista…
    2º Deus provavelmente não existe
    3º Esqueça Deus

  • Ricardo

    Uma combinação, de duas:

    Deus provavelmente não existe. Dedique-se à sua vida e àqueles de que gosta.

  • Manel

    «Deus talvez não exista. A sua vida é sua e a responsabilidade é sua.».

    Esta é uma frase bem indicada

  • Joe

    Não há perigo de algum crente apedrejar o bus?

  • centauro

    Pelos comentários, quase sou levado a crer que alguns ateístas viraram agnósticos. Algum ateu tem dúvidas quanto à existência de deus? Tem? Se assim é, terá urgentemente de rever as suas concepções filosóficas e provavelmente entregar-se aos doces braços da metafísica. Porque, caros ateus, deus não existe. Não pode existir! Deus e humanidade são inconciliáveis, onde está um não pode estar outro porque, muito simplesmente, se anulam. Sartre (Jean-Paul) dizia: “Se houvesse um deus, como poderia eu existir? ” Existir, como ser livre, obreiro da sua própria caminhada, senhor de si e só de si, livre de deuses e de pios fatalismos como a religião docemente proclama. Acredito que a frase: “deus provavelmente não existe” se destina, fundamentalmente, a evitar cisões entre ateus e dogmáticos… no fundo, trata-se de uma frase pragmática destinada, obviamente, a não criar muitas divisões e a agradar a uma porção de gente que receia as divisões e o confronto. Mas deus não existe mesmo! Acreditem em mim, que tudo sei e raramente me engano… hehehehe…

  • Carlos Esperança

    Centauro:

    Eu não virei agnóstico e, no entanto, prefiro a frase de Richard Dawkins. A fina ironia de «…provavelmente não existe…» conquistou-me definitivamente.

  • miguel

    Onde é que eu faço a minha contribuição?
    Fica a minha sugestão para a AAP aceitar doações para o cartaz.

  • Carlos Esperança

    Miguel:

    Posso dizer-lhe que a AAP está a estudar a possibilidade de «importar» a ideia mas não vai receber dinheiro sem a certeza de a poder concretizar. Oportunamente, aqui ou no site da AAP será colocado o NIB bancário se a iniciativa tiver lugar.

  • Jose Simoes

    Eu preferia “Deus não existe. Portanto, pare de se preocupar e goze a vida”, mas suspeito que a frase que está a ser usada depende principalmente de ter de se convencer uma empresa de publicidade (quem tem … tem medo).

    Porque mesmo assim não ficava nada espantado se algum maluco (ou fanático religioso, mas repito-me) colocasse alguma bomba na empresa responsável por explorar os anúncio. Os precedentes são assustadores.

    E sou eu agnóstico 🙂

    José Simões

  • ricardo s carvalho

    o “provavelmente” é ridículo.

    “deus não existe. pare de se preocupar e aproveite a vida”.

  • claudiotereso

    A minha posição em relação à existência de deus é : NÃO EXISTE!
    No entanto, acho muito importante a palavra “provavelmente”. Sem essa palavra a frase torna-se muito forte e ao invés de colocar as pessoas a pensar vai leva-las a bater de frente e a rejeitar completamente a ideia.

    Mais importante do que pensamos sobre deus é começar a mudar mentalidades, e na minha opinião, o “provavelmente” faz toda a diferença.

  • Elmano

    Sou ateu. Mas subscrevo os argumentos do CE e do CT, em abono do “provavelmente”. E logo da primeira opção.
    Voto pela campanha. Arranquem com a recolha de fundos, já!
    Please!

  • Rui P.

    A questão do provavelmente tem uma certa lógica.
    O objectivo deverá ser sensibilizar e não apenas uma opinião ateísta. Dizer NÃO directamente poderá ser visto por quem é crente, ou quem tem dúvidas, como uma afronta, uma provocação. Em vez disso o PROVAVELMENTE será mais suave e poderá dizer com que muita gente se debata e questione esse facto, que desenvolva espírito critico. E pôr as pessoas a pensar pela sua cabeça será certamente um golpe duro nas instituições religiosas.

    Eu acredito que o NÃO directo poderá ser um tiro que sai pela culatra.
    “Apanham-se moscas mais facilmente com mel do que com vinagre.”

  • Carpinteiro

    Eu voto nesta:

    Deus provavelmente não existe. Portanto, pare de se preocupar e goze a vida.

    O provavelmente está a mais mas …

    Os que tal como eu, foram aterrorizados na infância e adolescência, e muitos que ainda hoje estão sujeitos à “lavagem cerebral” desta e outras Igrejas (leia-se seitas) vão agradecer-nos tenho a certeza.

    Gostava de ser informado para participar monetariamente em tão nobre causa.

    Obrigado.

    – Não estou a conseguir registar-me, se alguém puder ajudar agradeço.

  • 1ateu

    É muito simples!
    Apenas substituir “Provavelmente” por: Obviamente.

  • 1ateu

    Se for para valer, contem com a minha contribuição.
    Aguardo informações.

  • miguel

    Eu também acho que o “provavelmente” é muito importante (atenção sou ateu convicto), porque a mensagem assim dirige-se àquela coisa estranha que é o “católico não-praticante”.
    É um apelo a essa gente (a grande maioria da população), para se manter na sua condição de “não-praticante” levando uma vida normal, sem aquelas preocupações aberrantes, que muitos reconhecem no seu íntimo que são aberrantes.

  • Rasputine Saloio

    Eu voto na segunda, mas com deus escrito com minuscula.

  • claudiotereso

    E não se conseguindo verba para publicidade em autocarros, que tal umas belas t-shirts?

  • jorgehorta

    Digite seu comentário aqui.

  • jorgehorta

    Digite seu comentário aqui.

  • Rasputine Saloio

    Eu voto na segunda, mas com deus escrito com minuscula.

  • claudiotereso

    E não se conseguindo verba para publicidade em autocarros, que tal umas belas t-shirts?

  • jorgehorta

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O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.

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