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Vaticano – Azedume contra a laicidade

O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, chamou de “ódio anti-religioso” a decisão da justiça espanhola de mandar retirar os crucifixos de uma escola pública.

Em artigo publicado nesta segunda-feira, o autor, o escritor e jornalista espanhol Juan Manuel de Prada, colaborador regular de L’Osservatore Romano, estimou que “os crucifixos podem ofender apenas os que querem que o Estado se transforme em um novo Deus com um poder absoluto sobre as almas”.

14 thoughts on “Vaticano – Azedume contra a laicidade”
  • kavkaz

    O Vaticano é irresponsável e faz comentários levianos. Mostra só olhar para o seu umbigo e não respeitar nem as crianças, nem quem não é da religião deles.

    A Justiça espanhola é a Justiça, não é a política, não é o ateísmo nem qualquer religião concorrente da ICAR.

    O Vaticano deveria ser mais responsável e cuidadosa no que divulga. Confundir a Justiça espanhola com um “novo Deus” mostra insolência.

  • kavkaz

    O Vaticano é irresponsável e faz comentários levianos. Mostra só olhar para o seu umbigo e não respeitar nem as crianças, nem quem não é da religião deles.

    A Justiça espanhola é a Justiça, não é a política, não é o ateísmo nem qualquer religião concorrente da ICAR.

    O Vaticano deveria ser mais responsável e cuidadosa no que divulga. Confundir a Justiça espanhola com um “novo Deus” mostra insolência.

  • Atheos

    “Estado se transforme em um novo Deus com um poder absoluto sobre as almas”.”

    Claro… que dizer dos Santíssimos Estados franquista?? (e Ustasha, eslovaco-Pe.Tiso, sul-vietnamita-Diem, maltês, timorense, português-Salazar)

    Estes Estados citados são os ideais pra Roma.

  • Atheos

    “Estado se transforme em um novo Deus com um poder absoluto sobre as almas”.”

    Claro… que dizer dos Santíssimos Estados franquista?? (e Ustasha, eslovaco-Pe.Tiso, sul-vietnamita-Diem, maltês, timorense, português-Salazar)

    Estes Estados citados são os ideais pra Roma.

  • MF

    Estes gajos pensam que vão para o céu…

    Desculpem a minha ignorância, mas gostaria de saber se esta lei já existe em Portugal.

    É que apesar da minha juventude, ainda sou do tempo em que o crucifixo estava pendurado por cima do quadro, quando frequentava o ensino primário na escola da minha aldeia.

  • MF

    Estes gajos pensam que vão para o céu…

    Desculpem a minha ignorância, mas gostaria de saber se esta lei já existe em Portugal.

    É que apesar da minha juventude, ainda sou do tempo em que o crucifixo estava pendurado por cima do quadro, quando frequentava o ensino primário na escola da minha aldeia.

  • kavkaz

    MF

    Em Portugal, em 2005, a Associação República e Laicidade (ARL)tomou a iniciativa de denunciar, junto do Ministério da Educação, situações de realização de rituais religiosos e de permanência de símbolos religiosos em escolas públicas e deu origem a uma discussão polémica, cujo resultado foi a decisão daquele Ministério de serem retirados os símbolos religiosos das salas de aulas ou a cessação de rituais religiosos por motivo de queixas recebidas.

    A imposição dos crucifixos nas escolas foi feita por lei do “Ministério da Instrução Pública” Nº 1:941 de 11 de Abril de 1936, assinada pelo fascista Salazar. A ICAR não se importou nada com essa lei e nunca protestou contra ela. Convinha-lhe essa imposição do fascismo. Rezava assim, a tal lei, na sua Base XIII:

    «Em todas as escolas públicas do ensino primário infantil e elementar existirá, por detrás e acima da cadeira do professor, um crucifixo, como símbolo da educação cristã determinada pela Constituição.
    O crucifixo será adquirido e colocado pela forma que o Governo, pelo Ministério da Educação Nacional, determinar.»

    Em Dezembro de 2005 a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), através do Sr. Carlos Azevedo, assegurava que “a Igreja Católica não vai exigir que os Crucifixos permaneçam nas escolas, porque não foi ela quem exigiu que eles lá fossem colocados”.

    Como se vê, a Igreja Católica em Portugal não protesta contra a retirada dos crucifixos das salas de aulas, mas em Espanha é ao contrário.

    No DA pode ainda ler-se um artigo de Ricardo Alves sobre o assunto:

    http://www.ateismo.net/2006/01/08/laicidade-igualdade-e-privacidade/

  • kavkaz

    MF

    Em Portugal, em 2005, a Associação República e Laicidade (ARL)tomou a iniciativa de denunciar, junto do Ministério da Educação, situações de realização de rituais religiosos e de permanência de símbolos religiosos em escolas públicas e deu origem a uma discussão polémica, cujo resultado foi a decisão daquele Ministério de serem retirados os símbolos religiosos das salas de aulas ou a cessação de rituais religiosos por motivo de queixas recebidas.

    A imposição dos crucifixos nas escolas foi feita por lei do “Ministério da Instrução Pública” Nº 1:941 de 11 de Abril de 1936, assinada pelo fascista Salazar. A ICAR não se importou nada com essa lei e nunca protestou contra ela. Convinha-lhe essa imposição do fascismo. Rezava assim, a tal lei, na sua Base XIII:

    «Em todas as escolas públicas do ensino primário infantil e elementar existirá, por detrás e acima da cadeira do professor, um crucifixo, como símbolo da educação cristã determinada pela Constituição.
    O crucifixo será adquirido e colocado pela forma que o Governo, pelo Ministério da Educação Nacional, determinar.»

    Em Dezembro de 2005 a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), através do Sr. Carlos Azevedo, assegurava que “a Igreja Católica não vai exigir que os Crucifixos permaneçam nas escolas, porque não foi ela quem exigiu que eles lá fossem colocados”.

    Como se vê, a Igreja Católica em Portugal não protesta contra a retirada dos crucifixos das salas de aulas, mas em Espanha é ao contrário.

    No DA pode ainda ler-se um artigo de Ricardo Alves sobre o assunto:

    http://www.ateismo.net/2006/01/08/laicidade-igualdade-e-privacidade/

  • kavkaz

    Há dois aspectos curiosos na frase “esperta” do Sr. Carlos Azevedo que chamam a atenção.

    Ele disse: “a Igreja Católica não vai exigir que os Crucifixos permaneçam nas escolas, porque não foi ela quem exigiu que eles lá fossem colocados”.

    1) A Igreja Católica diz que a Igreja é de todos os crentes, não é? São “irmãos”, fala em nome de todos os católicos, etc.

    Ora Salazar era um beato profundo. Foi ele que obrigou por lei à colocação dos crucifixos nas escolas, porque o país era “católico”. Mas agora Salazar, católico muito convicto, já não fez parte da Igreja Católica? Excluiram o “irmão” que tantas alegrias proporcionou ao Vaticano? Então os crentes já não são parte da Igreja, como tantas vezes afirmam os clérigos? O fascista Salazar, agora desacreditado, já envergonha a ICAR e esta afirma que “não foi ela quem exigiu que eles (os crucifixos) lá fossem colocados”. Foi o beato Salazar pela ICAR! Argumentação “esperta”!

    2) Ao dizer aquelas palavras, o Sr. Carlos Azevedo afasta-se da defesa da imposição dos crucifixos e faz passar por parvos e burros (incluíndo Salazar) os milhares de católicos que colocaram e aceitaram os símbolos religiosos nas escolas durante dezenas de anos. Agora, o “inteligente” é o sr. Carlos Azevedo!

  • kavkaz

    Há dois aspectos curiosos na frase “esperta” do Sr. Carlos Azevedo que chamam a atenção.

    Ele disse: “a Igreja Católica não vai exigir que os Crucifixos permaneçam nas escolas, porque não foi ela quem exigiu que eles lá fossem colocados”.

    1) A Igreja Católica diz que a Igreja é de todos os crentes, não é? São “irmãos”, fala em nome de todos os católicos, etc.

    Ora Salazar era um beato profundo. Foi ele que obrigou por lei à colocação dos crucifixos nas escolas, porque o país era “católico”. Mas agora Salazar, católico muito convicto, já não fez parte da Igreja Católica? Excluiram o “irmão” que tantas alegrias proporcionou ao Vaticano? Então os crentes já não são parte da Igreja, como tantas vezes afirmam os clérigos? O fascista Salazar, agora desacreditado, já envergonha a ICAR e esta afirma que “não foi ela quem exigiu que eles (os crucifixos) lá fossem colocados”. Foi o beato Salazar pela ICAR! Argumentação “esperta”!

    2) Ao dizer aquelas palavras, o Sr. Carlos Azevedo afasta-se da defesa da imposição dos crucifixos e faz passar por parvos e burros (incluíndo Salazar) os milhares de católicos que colocaram e aceitaram os símbolos religiosos nas escolas durante dezenas de anos. Agora, o “inteligente” é o sr. Carlos Azevedo!

  • MF

    kavkaz:

    Obrigado pelo esclarecimento.

  • MF

    kavkaz:

    Obrigado pelo esclarecimento.

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