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  • 15 de Novembro, 2008
  • Por Carlos Esperança
  • Catolicismo

Itália – Azedume do Vaticano

Estalou uma nova polémica, em Itália, após a exposição dos primeiros cartazes publicitários que mostram uma mulher nua sobre a cama, em posição de crucificação, e sobre a qual se lê: «Quem paga pelos pecados do homem».

Trata-se da campanha publicitária da associação «Telefono Donna»» que, desde 1962 luta contra a violência doméstica e é apoiada pelo município de Milão para levar a cabo actividades de apoio às mulheres.

Vocação pia ou censória?

4 thoughts on “Itália – Azedume do Vaticano”
  • kavkaz

    Parece-me que as críticas do Vaticano por acusarem de fazer-se “concorrência de imagem” bastante desajustadas da realidade.

    Esta imagem é bastante forte e é esse o seu objectivo quando alerta para a existência da violência doméstica. É utilizada na tentativa de sensibilizar as pessoas para ultrapassarem tal situação. O objectivo não está relacionado com religião.

    O Vaticano até sairá beneficiado de utilizarem a tal imagem de crucificação, já que é a imagem “ponto de honra” da propaganda católica. As pessoas lembrar-se-ão logo de religião ao ver a mulher crucificada. Ganham com isso.

    O Vaticano ao armar confusão está a desviar as atenções da luta contra a violência doméstica e contra a inferiorização das mulheres para dar lugar à publicidade e à tentativa de monopólio de direito de imagem por parte do Vaticano, que não tem qualquer direito a isso.

    Mais uma parvoíce alucinante do Vaticano!

  • kavkaz

    Parece-me que as críticas do Vaticano por acusarem de fazer-se “concorrência de imagem” bastante desajustadas da realidade.

    Esta imagem é bastante forte e é esse o seu objectivo quando alerta para a existência da violência doméstica. É utilizada na tentativa de sensibilizar as pessoas para ultrapassarem tal situação. O objectivo não está relacionado com religião.

    O Vaticano até sairá beneficiado de utilizarem a tal imagem de crucificação, já que é a imagem “ponto de honra” da propaganda católica. As pessoas lembrar-se-ão logo de religião ao ver a mulher crucificada. Ganham com isso.

    O Vaticano ao armar confusão está a desviar as atenções da luta contra a violência doméstica e contra a inferiorização das mulheres para dar lugar à publicidade e à tentativa de monopólio de direito de imagem por parte do Vaticano, que não tem qualquer direito a isso.

    Mais uma parvoíce alucinante do Vaticano!

  • Jose Moreira

    O grande problema da ICAR é estar-se borrifando para a violência doméstica que, salvo as excepções da praxe, atinge as mulheres. Nao se trata de pessoas, trata-se de mulheres.
    A ICAR decidiu, um dia, que o crucifixo haveria de passar e ser o símbolo de um dos patrões. Mas essa decisão é espúria, já que muita gente foi crucificada, e não consta que todos fossem filhos de Jeová. Além disso, o JC foi crucificado entre, dizem, dois ladrões. Ora, quem garante que o crucifixo se refere ao JC e não a um dos ladrões?

  • Jose Moreira

    O grande problema da ICAR é estar-se borrifando para a violência doméstica que, salvo as excepções da praxe, atinge as mulheres. Nao se trata de pessoas, trata-se de mulheres.
    A ICAR decidiu, um dia, que o crucifixo haveria de passar e ser o símbolo de um dos patrões. Mas essa decisão é espúria, já que muita gente foi crucificada, e não consta que todos fossem filhos de Jeová. Além disso, o JC foi crucificado entre, dizem, dois ladrões. Ora, quem garante que o crucifixo se refere ao JC e não a um dos ladrões?

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