Loading
  • 6 de Novembro, 2008
  • Por Carlos Esperança
  • Religiões

Quando a apostasia não é um direito

Cidade do Vaticano, 5 nov (EFE).- Um total de 144 cristãos, entre eles 77 muçulmanos convertidos, pediram hoje ao Primeiro Fórum Católico-Muçulmano reunido no Vaticano que obtenham o direito de mudar de religião.

10 thoughts on “Quando a apostasia não é um direito”
  • kavkaz

    O facto dos crentes terem de andar a “pedir autorização” para mudar de religião mostra-nos uma situação de dominação e altivez pelos mandões religiosos sobre as “ovelhas”. É uma situação de dependência mental. Inaceitável.

    É o mesmo que uma pessoa que deseje mudar de clube tenha de “pedir autorização” ao seu dirigente desportivo ou uma pessoa que queira mudar de emprego tenha de “pedir autorização” ao dono da empresa. Inaceitável.

    Os crentes não podem aceitar que as suas consciências sejam dominadas pelos outros, para não terem de se humilhar e a andar a “pedir” um direito que só pode ser inalienável! A liberdade religiosa faz parte das liberdades individuais e dos direitos humanos!

  • kavkaz

    O facto dos crentes terem de andar a “pedir autorização” para mudar de religião mostra-nos uma situação de dominação e altivez pelos mandões religiosos sobre as “ovelhas”. É uma situação de dependência mental. Inaceitável.

    É o mesmo que uma pessoa que deseje mudar de clube tenha de “pedir autorização” ao seu dirigente desportivo ou uma pessoa que queira mudar de emprego tenha de “pedir autorização” ao dono da empresa. Inaceitável.

    Os crentes não podem aceitar que as suas consciências sejam dominadas pelos outros, para não terem de se humilhar e a andar a “pedir” um direito que só pode ser inalienável! A liberdade religiosa faz parte das liberdades individuais e dos direitos humanos!

  • Carlos Melo dos Reis

    Tenho impressão que para lá das emotividades da reivindicação dos ‘direitos inalianáveis’ ( e que os há, há, concordo), temos de compreender o que este gesto significa no campo concreto dos direitos humanos: esta ‘autorização’ não é um pedido para o Direito abstracto à Liberdade de Consciência, nem um pedido de permissão aos líderes religiosos… É a reivindicação para que nos países islâmicos (aqueles em que o islamismo é religião do estado) os que abandonam o Islão não sejam perseguidos, excluídos ou mortos, consoante os casos.

    Este é precisamento o exercício de liberdade dos crentes e a reivindicação em relação aos países muçulmanos menos moderados.

    Os crentes, convertidos a outras religiões, são perseguidos pela prática, os ateus podem escoder-se um pouco melhor – pois no fundo ‘não praticar’ é menos visível que assumir uma outra prática religiosa – mas o direito à negação de Deus, ao Ateísmo, é absolutamente criminalizada e aí a pena de morte é aplicada de modo muito imediato.

    Penso que os ateus quando reivindicam o direito à liberdade de consciência nestes países não estão a solicitar uma autorização, mas, tal como estes cristãos a erguer a voz a favor dos Direitos Humanos, da liberdade da consciência individual.

  • Carlos Melo dos Reis

    Tenho impressão que para lá das emotividades da reivindicação dos ‘direitos inalianáveis’ ( e que os há, há, concordo), temos de compreender o que este gesto significa no campo concreto dos direitos humanos: esta ‘autorização’ não é um pedido para o Direito abstracto à Liberdade de Consciência, nem um pedido de permissão aos líderes religiosos… É a reivindicação para que nos países islâmicos (aqueles em que o islamismo é religião do estado) os que abandonam o Islão não sejam perseguidos, excluídos ou mortos, consoante os casos.

    Este é precisamento o exercício de liberdade dos crentes e a reivindicação em relação aos países muçulmanos menos moderados.

    Os crentes, convertidos a outras religiões, são perseguidos pela prática, os ateus podem escoder-se um pouco melhor – pois no fundo ‘não praticar’ é menos visível que assumir uma outra prática religiosa – mas o direito à negação de Deus, ao Ateísmo, é absolutamente criminalizada e aí a pena de morte é aplicada de modo muito imediato.

    Penso que os ateus quando reivindicam o direito à liberdade de consciência nestes países não estão a solicitar uma autorização, mas, tal como estes cristãos a erguer a voz a favor dos Direitos Humanos, da liberdade da consciência individual.

  • Jose Moreira

    Carlos Melo dos Reis:
    Acho que tem razão. E a ICAR pode dar boas lições acerca de liberdades religiosas. Foi para lutar por essas liberdades que se instituiu a Inquisição – perdão! Congregação para a Doutrina da Fé.
    Quanto a Direitos Humanos, estamos conversados: o direito ao matrimónio (um dos “sacramentos” da ICAR)está bem estabelecido no seio da Igreja. Católica, entenda-se. Por isso, os padres só não casam se não quiserem, não é verdade?

  • Jose Moreira

    Carlos Melo dos Reis:
    Acho que tem razão. E a ICAR pode dar boas lições acerca de liberdades religiosas. Foi para lutar por essas liberdades que se instituiu a Inquisição – perdão! Congregação para a Doutrina da Fé.
    Quanto a Direitos Humanos, estamos conversados: o direito ao matrimónio (um dos “sacramentos” da ICAR)está bem estabelecido no seio da Igreja. Católica, entenda-se. Por isso, os padres só não casam se não quiserem, não é verdade?

  • Atheos

    Moreira, ainda te digo….

    Os apologistas da Igreja Católica asseguraram ao mundo contemporâneo que os horrores da Inquisição jamais se repetiriam. Mas o Estado Católico Ustasha da Croácia provou que eles estavam errados.Mas o Estado Católico da Slovakia de Tiso provou que eles estavam errados.
    Mas a ditadura católica de Diem no S.Vietnam provou que eles estavam errados. Mas o salazarismo provou que eles estavam errados. Mas o franquismo provou que eles estavam errados. Mas a tirania católica em Malta provou que eles estavam errados. Mas o IRA irlandês provou que eles estavam errados.Mas os padres genocidas de Ruanda provou que eles estavam errados!!!

  • Atheos

    Moreira, ainda te digo….

    Os apologistas da Igreja Católica asseguraram ao mundo contemporâneo que os horrores da Inquisição jamais se repetiriam. Mas o Estado Católico Ustasha da Croácia provou que eles estavam errados.Mas o Estado Católico da Slovakia de Tiso provou que eles estavam errados.
    Mas a ditadura católica de Diem no S.Vietnam provou que eles estavam errados. Mas o salazarismo provou que eles estavam errados. Mas o franquismo provou que eles estavam errados. Mas a tirania católica em Malta provou que eles estavam errados. Mas o IRA irlandês provou que eles estavam errados.Mas os padres genocidas de Ruanda provou que eles estavam errados!!!

  • Amilton Silva

    Será que precisa permissão também para entrar pra essas religiões?Ou só pra sair?

  • Amilton Silva

    Será que precisa permissão também para entrar pra essas religiões?Ou só pra sair?

You must be logged in to post a comment.