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  • 14 de Julho, 2008
  • Por Carlos Esperança
  • Religiões

Factos & documentos

A Igreja Católica na Alemanha indemnizou, com uma quantia simbólica de € 2.556,00 cada um, 594 trabalhadores forçados e estrangeiros que se viram obrigados a trabalhar nas 27 dioceses do país, durante o III Reich, sob a tirania de Adolf Hitler.

O Presidente da Conferência Episcopal Alemã, Cardeal Karl Lehmann, e o Presidente da Caritas-Alemanha, Dom Peter Neher, fizeram hoje, em Mainz, um balanço do fundo de indemnizações para os trabalhadores forçados do Nazismo, criado pela Igreja Católica no país.

Enquanto a Igreja Evangélica Alemã preferiu contribuir com o fundo criado pelas companhias alemãs, para indemnizar os trabalhadores forçados, a Conferência Episcopal Alemã criou, em agosto de 2000, um fundo próprio, depois que ficou demonstrado que a instituição usou escravos do Nazismo em algumas paróquias alemãs.

CE

8 thoughts on “Factos & documentos”
  • Ateu comunista bolivariano

    E tem católico que ainda nega a cumplicidade da ICAR com o Reich!

  • Ateu comunista bolivariano

    E tem católico que ainda nega a cumplicidade da ICAR com o Reich!

  • jgwasner

    Perdoem-me por ser off-topic. Quero apenas compartilhar um artigo interessante que saiu recentemente na revista semanal brasileira, “Veja”:

    http://arquivoetc.blogspot.com/2008/07/o-messias-que-ressuscitou-antes-de.html

    Pelo visto, nem mesmo uma das passagens centrais do cristianismo consegue ser original. Mais uma vez fica demonstrado que as religiões são sempre cópias, aglutinações ou modificações de outras crendices que as antecederam.

  • jgwasner

    Perdoem-me por ser off-topic. Quero apenas compartilhar um artigo interessante que saiu recentemente na revista semanal brasileira, “Veja”:

    http://arquivoetc.blogspot.com/2008/07/o-messias-que-ressuscitou-antes-de.html

    Pelo visto, nem mesmo uma das passagens centrais do cristianismo consegue ser original. Mais uma vez fica demonstrado que as religiões são sempre cópias, aglutinações ou modificações de outras crendices que as antecederam.

  • Carlos Esperança

    jgwasner:

    Interessante revelação. Obrigado.

  • Carlos Esperança

    jgwasner:

    Interessante revelação. Obrigado.

  • gt

    A notícia trazida por jgwasner confirma aquilo que se tem dito neste blog:
    O cristianismo é uma colagem de mitos.
    O antigo testamento é isso muito claramente. Um repositório de afirmações que, quase todas, por não têm nenhum conteúdo verídico, não podem ter sido a transmissão dum qualquer deus sapiente, justo, infinito, etc.
    O novo testamento, também ao que se sabe, além de sujeito a emendas e aditamentos, necessárias rectificações, muitas adaptações, não deixa de ser a transcrição do que se constituiu como “tradição oral”…
    A verdadeira falta de substância dessa “tradição” é que não teve raízes em Israel onde, um deus, de facto, avassalaria todos os conceitos na amplitude do seu sacrifício, da sua palavra, dos seus milagres (!), da sua infinita vontade de salvar a humanidade…
    Veio a ter expressão na diáspora e tardiamente em relação aos eventos…
    Constantino aderiu a essa orientação, congregou os sacerdotes dessa facção ainda diluída, deu-lhe corpo e protecção, fê-la religião do estado e agora temos o que temos.
    Serve-nos a história para podermos afirmar que os teocratas (ou as teocracias) seja onde for que brotem agem como qualquer ditador e pior quando o fazem em nome do (ou dum) ser superior não demonstrável e ele próprio, depois de “conversas” citadas como suas (mas que não são comprováveis) deixou a sua cavalgada da salvação do homem, num ontem menos recente e no hoje, nos nossos tempos, em que se cometeram e cometem as maiores barbaridades (sempre com boas justificações) como o genocídio resultante da(s) bomba(s) atómica(s), de guerras estúpidas, as Grandes Guerras, as que têm mutilado nações como Israel/Palestina e outros países árabes, e fervendo também, no Iraque, esse tal deus que deixou a ICAR lançar guerras como as “Cruzadas” e instituir uma máquina atroz como a Inquisição (Santa…).
    É óbvio que se deus existisse sapiente, justo e atento, “muito” infinito não deixaria (para a salvação protelada do Homem), não deixaria, dizia, que esses eventos eclodissem.
    É a megalomania, a ganância do poder e muita ingenuidade de cidadãos fáceis de convencer e comandar que deixa proliferar esses títeres que se apelidam sacerdotes do “amor” empunhando látegos de fogo…
    O cristianismo, como mensagem de salvação, não ultrapassou as fronteiras dum Ocidente, descendente da cultura greco/romana.

  • gt

    A notícia trazida por jgwasner confirma aquilo que se tem dito neste blog:
    O cristianismo é uma colagem de mitos.
    O antigo testamento é isso muito claramente. Um repositório de afirmações que, quase todas, por não têm nenhum conteúdo verídico, não podem ter sido a transmissão dum qualquer deus sapiente, justo, infinito, etc.
    O novo testamento, também ao que se sabe, além de sujeito a emendas e aditamentos, necessárias rectificações, muitas adaptações, não deixa de ser a transcrição do que se constituiu como “tradição oral”…
    A verdadeira falta de substância dessa “tradição” é que não teve raízes em Israel onde, um deus, de facto, avassalaria todos os conceitos na amplitude do seu sacrifício, da sua palavra, dos seus milagres (!), da sua infinita vontade de salvar a humanidade…
    Veio a ter expressão na diáspora e tardiamente em relação aos eventos…
    Constantino aderiu a essa orientação, congregou os sacerdotes dessa facção ainda diluída, deu-lhe corpo e protecção, fê-la religião do estado e agora temos o que temos.
    Serve-nos a história para podermos afirmar que os teocratas (ou as teocracias) seja onde for que brotem agem como qualquer ditador e pior quando o fazem em nome do (ou dum) ser superior não demonstrável e ele próprio, depois de “conversas” citadas como suas (mas que não são comprováveis) deixou a sua cavalgada da salvação do homem, num ontem menos recente e no hoje, nos nossos tempos, em que se cometeram e cometem as maiores barbaridades (sempre com boas justificações) como o genocídio resultante da(s) bomba(s) atómica(s), de guerras estúpidas, as Grandes Guerras, as que têm mutilado nações como Israel/Palestina e outros países árabes, e fervendo também, no Iraque, esse tal deus que deixou a ICAR lançar guerras como as “Cruzadas” e instituir uma máquina atroz como a Inquisição (Santa…).
    É óbvio que se deus existisse sapiente, justo e atento, “muito” infinito não deixaria (para a salvação protelada do Homem), não deixaria, dizia, que esses eventos eclodissem.
    É a megalomania, a ganância do poder e muita ingenuidade de cidadãos fáceis de convencer e comandar que deixa proliferar esses títeres que se apelidam sacerdotes do “amor” empunhando látegos de fogo…
    O cristianismo, como mensagem de salvação, não ultrapassou as fronteiras dum Ocidente, descendente da cultura greco/romana.

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