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Aldrabice sem limites…

O diretor do observatório astronómico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, afirmou que Deus pode ter criado seres inteligentes em outros planetas do mesmo jeito como criou o universo e os homens.

4 thoughts on “Aldrabice sem limites…”
  • gt

    Nós temos lido nestas páginas do “ateísmo” afirmações de que a Bíblia é um repositório de mitos e ignorância e também temos lido e colaborado afirmando que a Bíblia não pode ser mudada e essa prisão conceptual amarra (os mais bíblicos…) à evolução do pensamento cristão ou judaico-cristão.
    Um astrónomo não pode modificar o “Génesis” que começa:
    1 – No princípio, criou Deus os céus e a terra.
    2 – E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
    3 – E disse Deus: Haja luz. E houve luz.
    4 – E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. (…)
    É bem claro que deus criou tudo isso duma forma metódica e gostando do resultado da “criação”.
    Os exegetas mais fieis impediram (!) tanto quanto lhes foi possível que a ciência evoluísse por repressão directa a precursores de concepções resultantes de observação do cosmos e, por outro lado, pelo sistema conjugado de condicionalismos mentais, persuasão e censura.
    A Bíblia, é óbvio, está cheia de metáforas, de lendas e ignorância infantil. Criou-se a ICAR com base nesses livros… Já não é possível fugir a isso.
    O passado tétrico, o percurso terrível da ICAR, a História desde o início (Concílio de Niceia) até ao fim da santa inquisição, a pressão e o fanatismo, a exaltação ignóbil da fé de crentes incultos, a especulação sobre a salvação e o sacrifício dum filho de deus (deus em si…), toda a mitologia fragmentada e exploradora de aspirações na vida eterna, a dualidade impossível de deus-satã, o poder do bem e do mal e a catalogação do que é pecado, da metodologia da vida dedicada a deus, toda esta amalgama de contradições e ideias maníacas e persecutórias (sempre que tem o poder!), marcam o cristianismo na sua forma consolidada como ICAR, as suas irradiações e consequências. Disto a ICAR não pode fugir nem negar a sua influência deletéria sobre o Ocidente.
    Há dias afirmava Carneiro das Neves que deus não tinha falado com Isaías e outros “profetas”… Isso era produto da fé… Fosse há umas dezenas de anos e te-lo-íamos sentado em frente de inquisitores. Fogueira com ele! calamar-se-ia…
    É evidente que aos poucos se torna insustentável a mitologia estúpida e ignorante.
    Por outro lado o islamismo está a ter contestação a vários níveis e saliento, talvez um dos mais importantes, nas mulheres. A consciencialização da fraude, do abuso do poder, da manipulação das consciências e das pessoas, o sacrifício absoluto a alá, as benesses no além com “virgens” (imagem absurda do machismo primário ombreando com a exaltação do estado de pureza do que ainda não se abriu deixando revelar-se a sua forma madura pós-virginal…).
    Doidices!
    O ateísmo é de facto por isto e por aquilo, pelo civismo que promove, ideal!

  • gt

    Nós temos lido nestas páginas do “ateísmo” afirmações de que a Bíblia é um repositório de mitos e ignorância e também temos lido e colaborado afirmando que a Bíblia não pode ser mudada e essa prisão conceptual amarra (os mais bíblicos…) à evolução do pensamento cristão ou judaico-cristão.
    Um astrónomo não pode modificar o “Génesis” que começa:
    1 – No princípio, criou Deus os céus e a terra.
    2 – E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
    3 – E disse Deus: Haja luz. E houve luz.
    4 – E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. (…)
    É bem claro que deus criou tudo isso duma forma metódica e gostando do resultado da “criação”.
    Os exegetas mais fieis impediram (!) tanto quanto lhes foi possível que a ciência evoluísse por repressão directa a precursores de concepções resultantes de observação do cosmos e, por outro lado, pelo sistema conjugado de condicionalismos mentais, persuasão e censura.
    A Bíblia, é óbvio, está cheia de metáforas, de lendas e ignorância infantil. Criou-se a ICAR com base nesses livros… Já não é possível fugir a isso.
    O passado tétrico, o percurso terrível da ICAR, a História desde o início (Concílio de Niceia) até ao fim da santa inquisição, a pressão e o fanatismo, a exaltação ignóbil da fé de crentes incultos, a especulação sobre a salvação e o sacrifício dum filho de deus (deus em si…), toda a mitologia fragmentada e exploradora de aspirações na vida eterna, a dualidade impossível de deus-satã, o poder do bem e do mal e a catalogação do que é pecado, da metodologia da vida dedicada a deus, toda esta amalgama de contradições e ideias maníacas e persecutórias (sempre que tem o poder!), marcam o cristianismo na sua forma consolidada como ICAR, as suas irradiações e consequências. Disto a ICAR não pode fugir nem negar a sua influência deletéria sobre o Ocidente.
    Há dias afirmava Carneiro das Neves que deus não tinha falado com Isaías e outros “profetas”… Isso era produto da fé… Fosse há umas dezenas de anos e te-lo-íamos sentado em frente de inquisitores. Fogueira com ele! calamar-se-ia…
    É evidente que aos poucos se torna insustentável a mitologia estúpida e ignorante.
    Por outro lado o islamismo está a ter contestação a vários níveis e saliento, talvez um dos mais importantes, nas mulheres. A consciencialização da fraude, do abuso do poder, da manipulação das consciências e das pessoas, o sacrifício absoluto a alá, as benesses no além com “virgens” (imagem absurda do machismo primário ombreando com a exaltação do estado de pureza do que ainda não se abriu deixando revelar-se a sua forma madura pós-virginal…).
    Doidices!
    O ateísmo é de facto por isto e por aquilo, pelo civismo que promove, ideal!

  • manel.amaral

    “Como astrônomo, eu continuo a acreditar que Deus seja o criador do universo e que nós não somos o produto do acaso, mas filhos de um pai bom”.

    Ora se ao acaso chamarmos combinação improvável (mas possível, como aliás nós somos prova) e ao tal ‘pai bom’, Hidrogénio, temos então que ‘acreditaremos’ basicamente no mesmo!

    “Observando as estrelas, emerge claramente um processo evolutivo, e este é um dado cientifico, mas não vejo nisso uma contradição com a fé em Deus.”
    Já aqui será tudo uma questão de tempo, do senhor padre J. Gabriel Funes se ouvir dizer isto mesmo…

  • manel.amaral

    “Como astrônomo, eu continuo a acreditar que Deus seja o criador do universo e que nós não somos o produto do acaso, mas filhos de um pai bom”.

    Ora se ao acaso chamarmos combinação improvável (mas possível, como aliás nós somos prova) e ao tal ‘pai bom’, Hidrogénio, temos então que ‘acreditaremos’ basicamente no mesmo!

    “Observando as estrelas, emerge claramente um processo evolutivo, e este é um dado cientifico, mas não vejo nisso uma contradição com a fé em Deus.”
    Já aqui será tudo uma questão de tempo, do senhor padre J. Gabriel Funes se ouvir dizer isto mesmo…

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