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  • 2 de Maio, 2008
  • Por Carlos Esperança
  • Política

A morte lava mais branco…

A Assembleia da República aprovou um voto de pesar pela morte do Cónego Melo proposto pelo CDS-PP e que mereceu a abstenção do PS. O Bloco de Esquerda e o PCP votaram contra, com deputados bloquistas e socialistas a abandonarem a sala quando se cumpria um minuto de silêncio. Leia mais…
Comentário: Qualquer dia o Parlamento homenageia a memória de Salazar.

8 thoughts on “A morte lava mais branco…”
  • Ricardo Alves

    Que vergonha…

  • Ricardo Alves

    Que vergonha…

  • Ateu comunista bolivariano

    No caso de Michael Jackson, “a vida lava + branco”.

  • Ateu comunista bolivariano

    No caso de Michael Jackson, “a vida lava + branco”.

  • elmano

    É realmente uma vergonha. Os deputados do PS abstiveram-se, mas alguns abandonaram a sala. Porque não votaram contra?
    Silêncios cumplices que comprometem o Parlamento.

  • elmano

    É realmente uma vergonha. Os deputados do PS abstiveram-se, mas alguns abandonaram a sala. Porque não votaram contra?
    Silêncios cumplices que comprometem o Parlamento.

  • jorgealarcao

    Ao menos na voz do PS foi dito: «Não contarão connosco para qualquer tipo de instrumentalização que possa directa ou indirectamente consagrar quem por essa razão não pode ser consagrado».
    A homenagem ao cónego é realmente um insulto à Assembleia da República e, implicitamente à própria Nação.
    Catolicismo bacoco, submissão rastejante, e, aponte-se, ainda há uma faixa larga de gente que apoia a “moção” mesmo que, alguns, sem coro de elogios declarados.
    O falecido cón. foi truculento, destemido na crueldade e na sapa que criou para parar o Movimento das Forças Armadas na sua evolução para o fim definitivo da ditadura salazarista continuada por Américo Tomás e mais tibiamente por M. Caetano (consciente que o fim estava à vista!).
    A ICAR, sobretudo nesse ninho de parasitas que é Braga, tida como eminentemente consagrada a deus, terra de padres e fanáticos, tentou que os ditadores de sua inspiração (católica) continuassem a gerar compromissos de subjugação e fidelidade à religião já que só nesse tipo de ditadura singram as ideias repressivas e o terrorismo próprio dessa submissão cega às divindades, ao bem e ao mal personalizados nas figuras míticas que se movem teatralizando anjos e demónios, deuses e diabos, nas lutas feéricas que se desenrolam na obscuridade da inteligência mínima de fábulas absurdas.
    O cónego não devia ter entrado na Assembleia Maior de Portugal. Mesmo no seu santuário bracarense muitos o contestam e contestaram. É um aviso a ser tomado a sério.
    Infelizmente três mulheres e um homem do PS (Maria do Rosário Carneiro, Matilde Sousa Franco, Ricardo Gonçalves e Teresa Venda) subordinaram-se ao CDS/PSD. Pouco adianta o PS com tais presenças na sua bancada.
    A saída da sala no “minuto de silêncio” compensou, de algum modo, a farsa da homenagem.

  • jorgealarcao

    Ao menos na voz do PS foi dito: «Não contarão connosco para qualquer tipo de instrumentalização que possa directa ou indirectamente consagrar quem por essa razão não pode ser consagrado».
    A homenagem ao cónego é realmente um insulto à Assembleia da República e, implicitamente à própria Nação.
    Catolicismo bacoco, submissão rastejante, e, aponte-se, ainda há uma faixa larga de gente que apoia a “moção” mesmo que, alguns, sem coro de elogios declarados.
    O falecido cón. foi truculento, destemido na crueldade e na sapa que criou para parar o Movimento das Forças Armadas na sua evolução para o fim definitivo da ditadura salazarista continuada por Américo Tomás e mais tibiamente por M. Caetano (consciente que o fim estava à vista!).
    A ICAR, sobretudo nesse ninho de parasitas que é Braga, tida como eminentemente consagrada a deus, terra de padres e fanáticos, tentou que os ditadores de sua inspiração (católica) continuassem a gerar compromissos de subjugação e fidelidade à religião já que só nesse tipo de ditadura singram as ideias repressivas e o terrorismo próprio dessa submissão cega às divindades, ao bem e ao mal personalizados nas figuras míticas que se movem teatralizando anjos e demónios, deuses e diabos, nas lutas feéricas que se desenrolam na obscuridade da inteligência mínima de fábulas absurdas.
    O cónego não devia ter entrado na Assembleia Maior de Portugal. Mesmo no seu santuário bracarense muitos o contestam e contestaram. É um aviso a ser tomado a sério.
    Infelizmente três mulheres e um homem do PS (Maria do Rosário Carneiro, Matilde Sousa Franco, Ricardo Gonçalves e Teresa Venda) subordinaram-se ao CDS/PSD. Pouco adianta o PS com tais presenças na sua bancada.
    A saída da sala no “minuto de silêncio” compensou, de algum modo, a farsa da homenagem.

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