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Sobre Bento 16. Opinião de um leitor

Incendiário e Terrorista é ele ou ele e os seus capangas, clero e frades/freiras, embicados a exaltar sagas e mágicas absurdas, transtornados eles sim de ódios ocultos como o que ficou algures aqui narrado do Pogrom (Lisboa, 1506) em que, por três dias, começando a 19 de Abril (1506) e terminando terça-feira seguinte, houve uma perseguição assassina aos judeus, incluindo cristãos-novos, delapidando vidas (até de bebés) e bens. Damião Góis dá uma descrição detalhada do acontecido em que as figuras relevantes, que impulsionaram e exaltaram os ânimos foram frades (Dominicanos? Jesuítas?) que acabaram por serem sentenciados à morte.

Decorreram já 500 anos. A fúria de mortes prolongou-se pela Idade Média com a tétrica Inquisição semeando mortes e torturas sobretudo em Espanha e Portugal. Perseguição, ódio, fúria cega contra outras influências, outras culturas, outros modos de estar e viver. Houve o pretendido e largamente consumado genocídio pela continuada condenação idiota de judeus no Holocausto do século 20. Essa fixação maníaca contra os apóstatas, os hereges, os judeus e muçulmanos, o desprezo obsessivo pelas mulheres, taras misóginas, tudo isso repetido e repensado, tal a convicção que se estabelece nessas mentes que não se entendem como doentes paranóicos e, múltiplas vezes, de elevada perigosidade.

 O terrorismo persiste ainda com as figuras demoníacas, o fogo dos infernos, penas terríveis para os não crentes, para os pecadores, pecados da carne e do pensamento, esse terrorismo às populações indefesas e culturalmente mal preparadas.

Loucura!

Há que acabar com isto!!!

a) Jorge Alarcão

8 thoughts on “Sobre Bento 16. Opinião de um leitor”
  • gt

    Meu caro Alarcão.
    Toda a dinâmica mística destas religiões ditas monoteístas de figurinos vários que se entrecruzam em enredos complexos, o deus ou os deuses, o poder absoluto e único mas com almas umas daninhas outras de grande beleza na bondade, dizia, toda a dinâmica mística está fragilizada por incongruências.
    Mas os pastores apresentam as doutrinas e as marionetas que manejam tornando-as pacíficas embora o potencial repressivo, a carga explosiva que fica escondida onde só há ódio e desconfiança, o antagonismo a tudo o que é contra os ideais celestiais e divinos e o poder, que é isso o importante, o poder que emana de deus directamente, tudo isto numa amalgama confusa gera conflitos teocráticos imperativos. O domínio da ICAR ao longo destes anos (2 mil…!) dá mostras disso, mostra que escusa de ser sublinhada!
    As incongruências são de tal modo perturbadoras, as “inverdades” que vêm do pacote de disparates da Bíblia, a praxis depravada do clero, a incerteza das profecias, tem abalado as gentes. E socialmente vive-se uma outra realidade.
    As igrejas cada vez dão menos esperança!
    O seu terrorismo abala os mais crédulos.

  • gt

    Meu caro Alarcão.
    Toda a dinâmica mística destas religiões ditas monoteístas de figurinos vários que se entrecruzam em enredos complexos, o deus ou os deuses, o poder absoluto e único mas com almas umas daninhas outras de grande beleza na bondade, dizia, toda a dinâmica mística está fragilizada por incongruências.
    Mas os pastores apresentam as doutrinas e as marionetas que manejam tornando-as pacíficas embora o potencial repressivo, a carga explosiva que fica escondida onde só há ódio e desconfiança, o antagonismo a tudo o que é contra os ideais celestiais e divinos e o poder, que é isso o importante, o poder que emana de deus directamente, tudo isto numa amalgama confusa gera conflitos teocráticos imperativos. O domínio da ICAR ao longo destes anos (2 mil…!) dá mostras disso, mostra que escusa de ser sublinhada!
    As incongruências são de tal modo perturbadoras, as “inverdades” que vêm do pacote de disparates da Bíblia, a praxis depravada do clero, a incerteza das profecias, tem abalado as gentes. E socialmente vive-se uma outra realidade.
    As igrejas cada vez dão menos esperança!
    O seu terrorismo abala os mais crédulos.

  • Fernando Isidoro

    Sobre o pogrom de Lisboa aconselho vivamente a leitura do admirável livro de Richard Zimmler ” O Último Cabalista de Lisboa”.
    Inesquecível a resposta de um cristão velho a um judeu quando este, naqueles dias de loucura, lhe perguntava se sabia do paradeiro de familiares e amigos seus :
    – Estão nas fogueiras do Rossio a aquecer o coração de Deus, foi a resposta.

  • Fernando Isidoro

    Sobre o pogrom de Lisboa aconselho vivamente a leitura do admirável livro de Richard Zimmler ” O Último Cabalista de Lisboa”.
    Inesquecível a resposta de um cristão velho a um judeu quando este, naqueles dias de loucura, lhe perguntava se sabia do paradeiro de familiares e amigos seus :
    – Estão nas fogueiras do Rossio a aquecer o coração de Deus, foi a resposta.

  • Ateu comunista bolivariano

    O pogrom de Lisboa não foi chamado de judiaria?

  • Ateu comunista bolivariano

    O pogrom de Lisboa não foi chamado de judiaria?

  • Marcio B

    Pode ter uma certeza, a coisa aina vai longe, é um virus que não para de crescer, nada muito diferente do passado. Salva-se quem puder.

  • Marcio B

    Pode ter uma certeza, a coisa aina vai longe, é um virus que não para de crescer, nada muito diferente do passado. Salva-se quem puder.

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