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Espanha – A morte do abade Cassià

Faleceu hoje o abade emérito de Montserrat, Cassià Maria Just, um beneditino de 81 anos que se destacou na defesa dos direitos humanos e converteu Monserrat em refúgio, durante a repressão fascista de Franco.

Na abadia que dirigiu entre 1966 e 1989 acolheu crentes e não crentes de todas as tendências políticas.
 
O benemérito cidadão e honrado clérigo teve a coragem de permitir que na sua abadia se fechassem intelectuais em protesto contra o célebre processo de Burgos, simulacro de justiça em que um Conselho de Guerra condenou à morte vários membros da ETA, uma manifestação cujos contornos teve semelhança com o que viria a passar-se em Lisboa no caso da Capela do Rato.

Foi um defensor da mudança da moral católica em relação à homossexualidade, ao uso do prservativo, dos anticoncepcionais e no que diz respeito à eutanásia passiva. Cassià entrou no mosteiro aos 9 anos, foi monge durante 64 anos e toda a vida um homem de bem.

Amanhã vai a enterrar esse homem de rara dignidade e coragem cívica. Foi a andorinha que viveu em Monserrat durante o longo Inverno franquista.

A religião não faz um homem bom, nem o ateísmo. Há homens bons apesar de serem crentes. E este era-o, numa Igreja que foi cúmplice do fascismo, que criou o Opus Dei e tem Ratzinger como Papa, no país do cardeal Rouco Varela.
Fonte: el Periódico.com 13-03-08

20 thoughts on “Espanha – A morte do abade Cassià”
  • Luis Correia

    Infelizmente homens destes não abundam na ICAR e como é sabido uma andorinha não faz a Primavera.
    Que seja para sempre recordado como um bom exemplo.

    Mudando de assunto:

    Entrou hoje em funcionamento o site http://www.divorcionahora.com

    http://jn.sapo.pt/2008/03/13/ultimas/Div_rcios_pela_Internet_a_parti.html

    e como era de esperar não tardou a reacção da ICAR:


    Igreja contra o facilitismo no divórcio
    «Divórcio electrónico» preocupa os Bispos, que defendem aconselhamento e ponderação

    «O Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, considera que o aparecimento do portal na Internet onde as pessoas se podem divorciar em poucos minutos “é quase uma promoção ao divórcio”.»

    http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=57718&seccaoid=3&tipoid=81

  • Luis Correia

    Infelizmente homens destes não abundam na ICAR e como é sabido uma andorinha não faz a Primavera.
    Que seja para sempre recordado como um bom exemplo.

    Mudando de assunto:

    Entrou hoje em funcionamento o site http://www.divorcionahora.com

    http://jn.sapo.pt/2008/03/13/ultimas/Div_rcios_pela_Internet_a_parti.html

    e como era de esperar não tardou a reacção da ICAR:


    Igreja contra o facilitismo no divórcio
    «Divórcio electrónico» preocupa os Bispos, que defendem aconselhamento e ponderação

    «O Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, considera que o aparecimento do portal na Internet onde as pessoas se podem divorciar em poucos minutos “é quase uma promoção ao divórcio”.»

    http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=57718&seccaoid=3&tipoid=81

  • elmano

    Há realmente muito poucos, mas há alguns.
    Mesmo aqui em Portugal.
    Alguns que se opuseram ao fascismo e outros que lutam contra a aldrabice de Fátima (Padre Mário de Oliveira)

    Embora fora de contexto, li que o governo alemão admite introduzir o ensino do islamismo nas Escolas Públicas. Ler em:

    http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=323200

    Espero uma forte reacção do movimento laico, porque constituiria um precedente grave.
    Será que o estado alemão admitirá adoptar o ensino de todas as outras religiões em igualdade de circunstâncias?

  • elmano

    Há realmente muito poucos, mas há alguns.
    Mesmo aqui em Portugal.
    Alguns que se opuseram ao fascismo e outros que lutam contra a aldrabice de Fátima (Padre Mário de Oliveira)

    Embora fora de contexto, li que o governo alemão admite introduzir o ensino do islamismo nas Escolas Públicas. Ler em:

    http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=323200

    Espero uma forte reacção do movimento laico, porque constituiria um precedente grave.
    Será que o estado alemão admitirá adoptar o ensino de todas as outras religiões em igualdade de circunstâncias?

  • Ateu comunista bolivariano

    Certo, ele foi 1 pessoa de bem, pena ke pertenceu a ICAR. Cito também Oscar Romero, de El Salvador. Ele denunciou o regime fascista de seu país (apoiado pela CIA e ironicamente pela ICAR) ao papa JP2 em 1979(ou 80). JP2 fez pouco caso, ironizou suas denúncias. JP2 era ambíguo…. acolhia clérigos anti-comunistas… e cuspía nos clérigos anti-fascistas. Basta lembrar também do tratamento de JP2 a Cardenal em Managua.

    Diálogo entre Monsenhor Romero e o PAPA João Paulo Segundo
    Desde San Salvador e com o tempo necessário para salvar os obstáculos das burocracias eclesiásticas, Monsenhor Romero havia solicitado uma audiência pessoal com o Papa João Paulo II.

    imprimir imprimir
    – Compreenda-me, eu necessito ter uma audiência com o Santo Padre…

    – Compreenda você que terá que esperar sua vez, como todo mundo.

    Outra porta vaticana se lhe fecha nas narinas.

    Desde San Salvador e com o tempo necessário para salvar os obstáculos das burocracias eclesiásticas, Monsenhor Romero havia solicitado uma audiência pessoal com o Papa João Paulo II. E viajou a Roma com a tranqüilidade de que ao chegar tudo estaria sob controle.

    Agora, todas suas precauções parecem desvanecidas como fumaça. Os curiais lhe dizem não saber nada daquela solicitação. E ele vai suplicando essa audiência por despachos e escritórios.

    – Não pode ser -lhe diz a outro-, eu escrivi faz tempo e aqui tem que estar minha carta…

    – O correio italiano é um desastre!

    – Mas minha carta a mandei em mãos com…

    Outra porta fechada. E no dia seguinte outra mais. Os curiais não querem que se encontre com o Papa. E o tempo em Roma, a onde foi convidado por umas monjas que celebram a beatificação de seu fundador, se lhe acaba.

    Não pode regressar a San Salvador sem ter visto o Papa, sem haver-lhe contado tudo o que está ocorrendo lá.

    – Seguirei mendigando essa audiência -se alenta Monsenhor Romero.

    É domingo. Depois da missa, o Papa baixa ao grande salão de capacidade superlativa onde lhe esperam multidões na tradicional audiência geral. Monsenhor Romero madrugou para conseguir colocar-se na primeira fila. E quando o Papa passa saudando, lhe agarra a mão e não a solta.

    – Santo Padre -lhe reclama com a autoridade dos mendigos-, sou o Arcebispo de San Salvador e lhe suplico que me conceda uma audiência.

    O Papa consente. Finalmente conseguiu: no dia seguinte será.

    É a primeira vez que o Arcebispo de San Salvador vai se encontrar com o Papa Karol Wojtyla, que faz apenas meio ano que é Sumo Pontífice. Lhe traz, cuidadosamente selecionados, informes de tudo o que está se passando em El Salvador para que o Papa se intere. E como passam tantas coisas, os informes se avolumam.

    Monsenhor Romero os traz guardados numa caixa e se os mostra ansioso ao Papa não mais iniciar a entrevista.

    – Santo Padre, aí poderá você ler como toda a campanha de calúnias contra a Igreja e contra um servidor se organiza desde a mesma casa presidencial.

    Não toca um papel o Papa. Nem roça a pasta. Tampouco pergunta alguma coisa. Só se queixa.

    – Já lhes disse que não venham carregados com tantos papeis! Aqui não temos tempo para estar lendo tanta coisa.

    Monsenhor Romero se estremece, mas trata de encaixar o golpe. E o encaixa: deve haver um mal entendido.

    Em um envelope aparte, levou também ao Papa uma foto de Octavio Ortiz, o sacerdote o qual a guarda matou faz poucos meses junto a quatro jovens. A foto é um enquadre em primeiro plano da cara de Octavio morto. No rosto amassado pelo tanque se percebe os traços indígenas e o sangue os borra ainda mais. Se percebe bem um corte feito com facão no pescoço.

    – Eu o conhecia muito bem a Octavio, Santo Padre, e era um sacerdote cabal. Eu o ordenei e sabia de todos os trabalhos que ele fazia. Naquele ele estava dando um curso de evangelho aos moços do bairro…

    Lhe conta tudo com detalhes. Sua versão de arcebispo e a versão que deu o governo.

    – Veja como lhe amassaram a cara, Santo Padre.

    O Papa olha fixamente a foto e não pergunta mais nada. Olha depois os ofuscados olhos do arcebispo Romero e move a mão para trás, como querendo-lhe tirar o dramatismo ao sangue relatado.

    – Tão cruelmente como o mataram e dizendo que era um guerrilheiro… – relembro o arcebispo.

    – E acaso não o era? -contesta frio o Pontífice.

    Monsenhor Romero guarda a foto da qual tanta compaixão esperava. Algo lhe treme a mão: deve haver um mal entendido.

    Segue a audiência. Sentados frente a frente, o Papa lhe dá voltas a uma so ideia.

    – VocÊ, senhor arcebispo, deve esforzar-se para conseguir uma melhor relação com o governo de seu país.

    Monsenhor Romero o escuta e sua mente vôa para El Salvador recordando o que o governo de seu país faz ao povo de seu país. A voz do Papa o traz de volta à realidade.

    – Uma harmonia entre você e o governo salvadorenho é o más cristão nestes momentos de crisis.

    Segue escutando Monsenhor. São argumentos com os quais já se acostumou a ouvir em outras ocasiões, por outras autoridades da Igreja.

    – Se você supera suas diferenças com o governo trabalhará cristãmente pela paz.

    Tanto insiste o Papa que o arcebispo decide deixar de escutar e pede que o escutem. Fala tímido, mas convencido:

    – Mas, Santo Padre, Cristo no evangelho nos disse que ele não veio trazer a paz sinão a espada.

    O Papa crava fixamente seus olhos nos de Romero:

    – Não exagere, senhor arcebispo!

    E se acabam os argumentos e também a audiência.

    Tudo isto me contou Monsenhor Romero quasi chorando no dia 11 de maio de 1979, em Madrid, quando regressava apressadamente a seu país, consternado pelas noticias sobre uma matança na Catedral de San Salvador.

    Testemunho de María López Vigil, autora do livro PIEZAS PARA UN RETRATO, UCA Editores, San Salvador 1993.

    http://www.radialistas.net/especiales.php?id=1000047

  • Ateu comunista bolivariano

    Certo, ele foi 1 pessoa de bem, pena ke pertenceu a ICAR. Cito também Oscar Romero, de El Salvador. Ele denunciou o regime fascista de seu país (apoiado pela CIA e ironicamente pela ICAR) ao papa JP2 em 1979(ou 80). JP2 fez pouco caso, ironizou suas denúncias. JP2 era ambíguo…. acolhia clérigos anti-comunistas… e cuspía nos clérigos anti-fascistas. Basta lembrar também do tratamento de JP2 a Cardenal em Managua.

    Diálogo entre Monsenhor Romero e o PAPA João Paulo Segundo
    Desde San Salvador e com o tempo necessário para salvar os obstáculos das burocracias eclesiásticas, Monsenhor Romero havia solicitado uma audiência pessoal com o Papa João Paulo II.

    imprimir imprimir
    – Compreenda-me, eu necessito ter uma audiência com o Santo Padre…

    – Compreenda você que terá que esperar sua vez, como todo mundo.

    Outra porta vaticana se lhe fecha nas narinas.

    Desde San Salvador e com o tempo necessário para salvar os obstáculos das burocracias eclesiásticas, Monsenhor Romero havia solicitado uma audiência pessoal com o Papa João Paulo II. E viajou a Roma com a tranqüilidade de que ao chegar tudo estaria sob controle.

    Agora, todas suas precauções parecem desvanecidas como fumaça. Os curiais lhe dizem não saber nada daquela solicitação. E ele vai suplicando essa audiência por despachos e escritórios.

    – Não pode ser -lhe diz a outro-, eu escrivi faz tempo e aqui tem que estar minha carta…

    – O correio italiano é um desastre!

    – Mas minha carta a mandei em mãos com…

    Outra porta fechada. E no dia seguinte outra mais. Os curiais não querem que se encontre com o Papa. E o tempo em Roma, a onde foi convidado por umas monjas que celebram a beatificação de seu fundador, se lhe acaba.

    Não pode regressar a San Salvador sem ter visto o Papa, sem haver-lhe contado tudo o que está ocorrendo lá.

    – Seguirei mendigando essa audiência -se alenta Monsenhor Romero.

    É domingo. Depois da missa, o Papa baixa ao grande salão de capacidade superlativa onde lhe esperam multidões na tradicional audiência geral. Monsenhor Romero madrugou para conseguir colocar-se na primeira fila. E quando o Papa passa saudando, lhe agarra a mão e não a solta.

    – Santo Padre -lhe reclama com a autoridade dos mendigos-, sou o Arcebispo de San Salvador e lhe suplico que me conceda uma audiência.

    O Papa consente. Finalmente conseguiu: no dia seguinte será.

    É a primeira vez que o Arcebispo de San Salvador vai se encontrar com o Papa Karol Wojtyla, que faz apenas meio ano que é Sumo Pontífice. Lhe traz, cuidadosamente selecionados, informes de tudo o que está se passando em El Salvador para que o Papa se intere. E como passam tantas coisas, os informes se avolumam.

    Monsenhor Romero os traz guardados numa caixa e se os mostra ansioso ao Papa não mais iniciar a entrevista.

    – Santo Padre, aí poderá você ler como toda a campanha de calúnias contra a Igreja e contra um servidor se organiza desde a mesma casa presidencial.

    Não toca um papel o Papa. Nem roça a pasta. Tampouco pergunta alguma coisa. Só se queixa.

    – Já lhes disse que não venham carregados com tantos papeis! Aqui não temos tempo para estar lendo tanta coisa.

    Monsenhor Romero se estremece, mas trata de encaixar o golpe. E o encaixa: deve haver um mal entendido.

    Em um envelope aparte, levou também ao Papa uma foto de Octavio Ortiz, o sacerdote o qual a guarda matou faz poucos meses junto a quatro jovens. A foto é um enquadre em primeiro plano da cara de Octavio morto. No rosto amassado pelo tanque se percebe os traços indígenas e o sangue os borra ainda mais. Se percebe bem um corte feito com facão no pescoço.

    – Eu o conhecia muito bem a Octavio, Santo Padre, e era um sacerdote cabal. Eu o ordenei e sabia de todos os trabalhos que ele fazia. Naquele ele estava dando um curso de evangelho aos moços do bairro…

    Lhe conta tudo com detalhes. Sua versão de arcebispo e a versão que deu o governo.

    – Veja como lhe amassaram a cara, Santo Padre.

    O Papa olha fixamente a foto e não pergunta mais nada. Olha depois os ofuscados olhos do arcebispo Romero e move a mão para trás, como querendo-lhe tirar o dramatismo ao sangue relatado.

    – Tão cruelmente como o mataram e dizendo que era um guerrilheiro… – relembro o arcebispo.

    – E acaso não o era? -contesta frio o Pontífice.

    Monsenhor Romero guarda a foto da qual tanta compaixão esperava. Algo lhe treme a mão: deve haver um mal entendido.

    Segue a audiência. Sentados frente a frente, o Papa lhe dá voltas a uma so ideia.

    – VocÊ, senhor arcebispo, deve esforzar-se para conseguir uma melhor relação com o governo de seu país.

    Monsenhor Romero o escuta e sua mente vôa para El Salvador recordando o que o governo de seu país faz ao povo de seu país. A voz do Papa o traz de volta à realidade.

    – Uma harmonia entre você e o governo salvadorenho é o más cristão nestes momentos de crisis.

    Segue escutando Monsenhor. São argumentos com os quais já se acostumou a ouvir em outras ocasiões, por outras autoridades da Igreja.

    – Se você supera suas diferenças com o governo trabalhará cristãmente pela paz.

    Tanto insiste o Papa que o arcebispo decide deixar de escutar e pede que o escutem. Fala tímido, mas convencido:

    – Mas, Santo Padre, Cristo no evangelho nos disse que ele não veio trazer a paz sinão a espada.

    O Papa crava fixamente seus olhos nos de Romero:

    – Não exagere, senhor arcebispo!

    E se acabam os argumentos e também a audiência.

    Tudo isto me contou Monsenhor Romero quasi chorando no dia 11 de maio de 1979, em Madrid, quando regressava apressadamente a seu país, consternado pelas noticias sobre uma matança na Catedral de San Salvador.

    Testemunho de María López Vigil, autora do livro PIEZAS PARA UN RETRATO, UCA Editores, San Salvador 1993.

    http://www.radialistas.net/especiales.php?id=1000047

  • 1atento

    Mas esse não tem hipótese de ser canonizado!…
    Quanto ao sitio divorcionahora: também devia haver apostasianahora tenho a certeza que a concorrência seria ainda maior.

    O que se passa na Alemanha e no Reino Unido, em matéria religiosa é preocupante:
    Anúncio de produtos para cabelo é proibido por ofender a fé cristã
    O órgão que regula a publicidade no Reino Unido proibiu uma campanha de anúncios televisivos de produtos para o cabelo por considerar que poderiam ofender os cristãos, informou hoje a imprensa britânica.

  • 1atento

    Mas esse não tem hipótese de ser canonizado!…
    Quanto ao sitio divorcionahora: também devia haver apostasianahora tenho a certeza que a concorrência seria ainda maior.

    O que se passa na Alemanha e no Reino Unido, em matéria religiosa é preocupante:
    Anúncio de produtos para cabelo é proibido por ofender a fé cristã

    O órgão que regula a publicidade no Reino Unido proibiu uma campanha de anúncios televisivos de produtos para o cabelo por considerar que poderiam ofender os cristãos, informou hoje a imprensa britânica.

  • Luis Correia

    No Reino Unido um bispo católico disse aos membros do parlamento para banirem das bibliotecas das escolas os livros que sejam críticos da fé católica e dos ensinamentos da igreja, comparando-os aos livros que negam o Holocausto.
    A ICAR não perde uma oportunidade para se intrometer nos assuntos dos estados para calar vozes críticas, desta vez pela voz de um certo Mr. Patrick O’Donoghue, bispo de Lancaster, e sempre da forma mais rasteira, como é seu apanágio, usando desta vez o Holocausto para atingir os seus fins. Cambada de répteis!

    http://www.independent.co.uk/news/education/education-news/ban-anticatholic-books-in-schools-says-bishop-794996.html

  • Luis Correia

    No Reino Unido um bispo católico disse aos membros do parlamento para banirem das bibliotecas das escolas os livros que sejam críticos da fé católica e dos ensinamentos da igreja, comparando-os aos livros que negam o Holocausto.
    A ICAR não perde uma oportunidade para se intrometer nos assuntos dos estados para calar vozes críticas, desta vez pela voz de um certo Mr. Patrick O’Donoghue, bispo de Lancaster, e sempre da forma mais rasteira, como é seu apanágio, usando desta vez o Holocausto para atingir os seus fins. Cambada de répteis!

    http://www.independent.co.uk/news/education/education-news/ban-anticatholic-books-in-schools-says-bishop-794996.html

  • Luis Correia

    Ainda no Reino Unido outro bispo católico acusou a comunidade homossexual de liderar uma “conspiração” contra o cristianismo por se aliar com os sobreviventes do Holocausto.
    O Bispo de Motherwell, Joseph Devine, diz que um “lobby homossexual” tem se alinhado com os grupos minoritários, incluindo os sobreviventes do Holocausto, para ganharem o estatuto de perseguidos.
    Este disse que houve uma “enorme e bem orquestrada conspiração” no seio do “movimento gay”, que a Igreja Católica negligenciou “por sua conta e risco”.
    O bispo, que já se pronunciou contra o Governo trabalhista de apoiar as uniões civis, disse que o “lobby” está “sempre presente” nas cerimónias em memória do Holocausto. “A impressão que fica é de que foram igualmente perseguidos”, disse.

    http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/faith/article3545414.ece

    Comentário: A ICAR vê conspirações e perseguições a si em todos o lado. Deve-lhes pesar muito a culpa que tiveram e têem. Será que o bispo se esqueceu que conjuntamente com os Judeus e outros, também os homossexuais foram perseguidos e exterminados pelos Nazis e ainda hoje o são nos países islâmicos e no ocidente são muitas vezes discriminados com a ajuda da ICAR e de outras forças retrógadas?

  • Luis Correia

    Ainda no Reino Unido outro bispo católico acusou a comunidade homossexual de liderar uma “conspiração” contra o cristianismo por se aliar com os sobreviventes do Holocausto.
    O Bispo de Motherwell, Joseph Devine, diz que um “lobby homossexual” tem se alinhado com os grupos minoritários, incluindo os sobreviventes do Holocausto, para ganharem o estatuto de perseguidos.
    Este disse que houve uma “enorme e bem orquestrada conspiração” no seio do “movimento gay”, que a Igreja Católica negligenciou “por sua conta e risco”.
    O bispo, que já se pronunciou contra o Governo trabalhista de apoiar as uniões civis, disse que o “lobby” está “sempre presente” nas cerimónias em memória do Holocausto. “A impressão que fica é de que foram igualmente perseguidos”, disse.

    http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/faith/article3545414.ece

    Comentário: A ICAR vê conspirações e perseguições a si em todos o lado. Deve-lhes pesar muito a culpa que tiveram e têem. Será que o bispo se esqueceu que conjuntamente com os Judeus e outros, também os homossexuais foram perseguidos e exterminados pelos Nazis e ainda hoje o são nos países islâmicos e no ocidente são muitas vezes discriminados com a ajuda da ICAR e de outras forças retrógadas?

  • Bodepreto

    Nem tudo que vive no mar é peixe.

  • Bodepreto

    Nem tudo que vive no mar é peixe.

  • MolochBaal

    Quero felicitar o Esperança por este reconhecimento de homens como o abade Cassià. É uma prova de que muita gente de valor existe na igreja. Uma prova de que o mal não está nesta ou naquela ideologia mas nas pessoas em si. Existem muitos como Cassià. Infelizmente ainda são uma minoria e a máfia que controla a igreja é do pior que há. No entanto, a sua existência prova que não é a sua ideologia a origem do mal, mas os homens que a pregam. Por exemplo, a teologia da libertação congrega algumas das melhores figuras do Séc XX. Se não fosse o seu abafamento pelos mafiosi que controlam o vaticano, limadas as arestas do seu próprio radicalismo, teríamos assistido a uma fantástica renovação da igreja no Séc XX.

    Ao invés de ser uma criminosa força de bloqueio a igreja seria a líder do desenvolvimento moral, social e espiritual do mundo desenvolvido.

    Nesse caso, eu, que agora tremo perante o potencial de destruição que a máfia vaticanista ainda tem, estava-me nas tintas para o facto de não partilhar as suas crenças religiosas e apoiava a igreja na sua obra de renovação. Estou-me nas tintas se um homem como Leonardo Boff tem crenças com origem na idade do bronze. Até tem interesse histórico. O que interessa é que homens como ele são dos maiores vultos da história da humanidade.

  • MolochBaal

    Quero felicitar o Esperança por este reconhecimento de homens como o abade Cassià. É uma prova de que muita gente de valor existe na igreja. Uma prova de que o mal não está nesta ou naquela ideologia mas nas pessoas em si. Existem muitos como Cassià. Infelizmente ainda são uma minoria e a máfia que controla a igreja é do pior que há. No entanto, a sua existência prova que não é a sua ideologia a origem do mal, mas os homens que a pregam. Por exemplo, a teologia da libertação congrega algumas das melhores figuras do Séc XX. Se não fosse o seu abafamento pelos mafiosi que controlam o vaticano, limadas as arestas do seu próprio radicalismo, teríamos assistido a uma fantástica renovação da igreja no Séc XX.

    Ao invés de ser uma criminosa força de bloqueio a igreja seria a líder do desenvolvimento moral, social e espiritual do mundo desenvolvido.

    Nesse caso, eu, que agora tremo perante o potencial de destruição que a máfia vaticanista ainda tem, estava-me nas tintas para o facto de não partilhar as suas crenças religiosas e apoiava a igreja na sua obra de renovação. Estou-me nas tintas se um homem como Leonardo Boff tem crenças com origem na idade do bronze. Até tem interesse histórico. O que interessa é que homens como ele são dos maiores vultos da história da humanidade.

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