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  • 5 de Março, 2008
  • Por Ricardo Alves
  • Islamismo

«Não queremos o regime islâmico!»

São acontecimentos destes que dão ânimo aos mais pessimistas: no dia 23 de Fevereiro, em Teerão, uma multidão revoltou-se contra a polícia de costumes do regime, que queria prender uma mulher cujo traje não era «islamicamente correcto» (ou seja, talvez mostrasse o cabelo, ou o pescoço, ou qualquer coisa ainda melhor). A multidão, cerca de 300 pessoas, sobretudo jovens, gritou «não queremos o regime islâmico» e «desde 1979 que nos chateiam».

Podem ler mais aqui (incluindo um vídeo) e aqui.

Como é evidente, a minha solidariedade com a juventude iraniana anticlerical é total.

10 thoughts on “«Não queremos o regime islâmico!»”
  • Bodepreto

    Um grito de liberdade onde menos se esperava.
    Fiquei pasmado, talvez um dia eles se livrem dos aiatolás e nós dos padres e pastores.

  • Bodepreto

    Um grito de liberdade onde menos se esperava.
    Fiquei pasmado, talvez um dia eles se livrem dos aiatolás e nós dos padres e pastores.

  • gt

    O que mais me impressionou foi serem mulheres a protestarem; as mulheres são muito tradicionalistas e “obedientes” .
    O futuro pertence-lhes. Mulheres jovens irão educar os filhos com orientações de liberdade. O islamismo é demasiado obtuso nalgumas interpretações.
    estes livros, Corão e Bíblia, (sobretudo estes) são de tal modo prolixos que podem ser lidos e sublinhados nisto ou naquilo de acordo com os teocratas.
    Tomara a ICAR voltar à Idade Média e poder implantar o terror com a palmatória numa mão e o rosário bento na outra…
    O que é pena é que esta manifestação irá provocar uma inundação de propaganda para reformatar as jovens dissidentes.
    Mas pela satisfação e previsão dum futuro melhor Bem-hajam!

  • gt

    O que mais me impressionou foi serem mulheres a protestarem; as mulheres são muito tradicionalistas e “obedientes” .
    O futuro pertence-lhes. Mulheres jovens irão educar os filhos com orientações de liberdade. O islamismo é demasiado obtuso nalgumas interpretações.
    estes livros, Corão e Bíblia, (sobretudo estes) são de tal modo prolixos que podem ser lidos e sublinhados nisto ou naquilo de acordo com os teocratas.
    Tomara a ICAR voltar à Idade Média e poder implantar o terror com a palmatória numa mão e o rosário bento na outra…
    O que é pena é que esta manifestação irá provocar uma inundação de propaganda para reformatar as jovens dissidentes.
    Mas pela satisfação e previsão dum futuro melhor Bem-hajam!

  • Ateu comunista bolivariano

    Faz falta ao Iran 1 líder q nem Mossadeq..

  • Ateu comunista bolivariano

    Faz falta ao Iran 1 líder q nem Mossadeq..

  • Eremita

    Ahhhhh, isso é música aos meus ouvidos…

    Interessante: os poucos muçulmanos que conheço no Brasil considero educados e cultos. Mas existe uma sutil diferença entre uma minoria da religião X em um país [quase-]laico e quando a mesma religião X vira despotismo religioso em um país onde é liderança absoluta.

    Tá na hora da gente se livrar dos brontossauros medievais que metem religião no meio da política.

    Se o Irã reprime, cria mártires. Se não reprime, a reivindicação se espalha. Agora, não importa o que fizerem, a queda deles começou.
    [Só espero que certos países não resolvam se meter lá. Preciso dizer quais?]

    ***Só pra provocar: são desses gritos de liberdade que nasce a Internacional.***

  • Eremita

    Ahhhhh, isso é música aos meus ouvidos…

    Interessante: os poucos muçulmanos que conheço no Brasil considero educados e cultos. Mas existe uma sutil diferença entre uma minoria da religião X em um país [quase-]laico e quando a mesma religião X vira despotismo religioso em um país onde é liderança absoluta.

    Tá na hora da gente se livrar dos brontossauros medievais que metem religião no meio da política.

    Se o Irã reprime, cria mártires. Se não reprime, a reivindicação se espalha. Agora, não importa o que fizerem, a queda deles começou.
    [Só espero que certos países não resolvam se meter lá. Preciso dizer quais?]

    ***Só pra provocar: são desses gritos de liberdade que nasce a Internacional.***

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