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  • 12 de Fevereiro, 2008
  • Por Carlos Esperança
  • Catolicismo

Dúvidas metafísicas dos paroquianos de um falso padre

É preciso ter-se um coração empedernido e total ausência de compaixão para não viver o drama pungente dos paroquianos que, nas dioceses do Porto e de Braga, souberam que os seus casamentos foram celebrados pelo falso padre Agostinho Caridade.

Os baptizados e as missas são de somenos importância, os primeiros porque podem ser ministrados por qualquer cristão, em caso de morte iminente, e as missas porque o que conta é a fé e a homilia serve muitas vezes para dormitar.

Há neste exercício ilegal da profissão dois problemas graves: casamentos e peditórios. Quanto aos peditórios viram-se os créus aliviados do vil metal sem que Deus lhes dê a recompensa devida porque se tratou de burla feita por pessoa sem habilitações.

Grave, grave, é o casamento canónico. Para os crentes o acto sexual só é legítimo se tiver em vista a prossecução da espécie e tiver sido abençoado por um padre com o sacramento da ordem em dia. Não é como ir de táxi com um motorista sem carta, é muito mais grave e perigoso.

Se era falso o padre e a água benta era da outra, as relações dos casais não passaram do mais puro deboche ainda que os propósitos fossem fazer cristãos e não houvesse ais de prazer nem insistências voluptuosas.

Calculo a ansiedade com que se remetem agora à castidade os casais que aguardam que de Roma lhes confirmem a validade sacramental das núpcias conduzidas por um charlatão, sem carta profissional passada por um bispo.

Quem sabe se, à semelhança do que se passa com as relíquias, em que as falsas fazem milagres e as verdadeiras por mais rezas que lhe façam nada acontece, não serão estes casamentos feitos por um curioso, que a vida está difícil, mais duradouros e felizes do que os realizados por sacerdotes encartados, com centenas horas de jejuns, orações e breviário!

Com a falta de padres qualquer dia a Igreja acaba por aceitar os que entram no ramo à margem do seminário e dos rituais canónicos.

10 thoughts on “Dúvidas metafísicas dos paroquianos de um falso padre”
  • elmano

    Caro Arlindo Silva
    Não esteja angustiado homem. Basta fazer um breve exame às partes pudendas da sua nora para desfazer o mistério.
    Se tiver havido penetração, estão casadíssimos, quer a ICAR queira ou não.
    Se pelo contrário a moça não foi desflorada…vamos dar uma segunda oportunidade ao rapaz.
    De acordo?

  • elmano

    Caro Arlindo Silva
    Não esteja angustiado homem. Basta fazer um breve exame às partes pudendas da sua nora para desfazer o mistério.
    Se tiver havido penetração, estão casadíssimos, quer a ICAR queira ou não.
    Se pelo contrário a moça não foi desflorada…vamos dar uma segunda oportunidade ao rapaz.
    De acordo?

  • Bodepreto

    Já cansado da mesma ladainha de sempre, o padre José tinha pregado dentro do confessionário uma lista com todos os pecados possíveis e as correspondentes penitencias. Quando chega um fiel e diz:
    – Padre, traí a minha mulher!
    O padre olhava a lista, procurava adultério e vendo, ao lado a devida penitencia, respondia:
    – 4 pais-nossos e 10ave-Maria!
    Um dia no meio desta lengalenga, deu-lhe uma vontade imensa de cagar. Não tinha solução. Tinha que sair dali de qualquer maneira. Como a fila de pecadores estava imensa, chamou o sacristão, para que ele ficasse no seu lugar.
    – É simples! Basta você ouvir o pecado, procurar a penitência, dizê-la ao fiel e pronto!
    Vinha um e dizia:
    – Padre dei porrada na minha mulher!
    O sacristão pensava vamos ver quanto é que o padre dá para porrada na mulher. Procurava na lista e respondia:
    – 8 pais-nossos e 10 Ave-marias. Vá em paz!
    Até que chegou outro e diz:
    – Padre fiz sexo oral com minha mulher!
    O sacristão olhou para a lista e não achou nada sobre isto. Então ele abriu a porta do confessionário e perguntou ao Joãozinho:
    – Você sabe quanto é que o padre dá para sexo oral?
    E ele responde:
    – Um guaraná e dois bombons!

  • Bodepreto

    Já cansado da mesma ladainha de sempre, o padre José tinha pregado dentro do confessionário uma lista com todos os pecados possíveis e as correspondentes penitencias. Quando chega um fiel e diz:
    – Padre, traí a minha mulher!
    O padre olhava a lista, procurava adultério e vendo, ao lado a devida penitencia, respondia:
    – 4 pais-nossos e 10ave-Maria!
    Um dia no meio desta lengalenga, deu-lhe uma vontade imensa de cagar. Não tinha solução. Tinha que sair dali de qualquer maneira. Como a fila de pecadores estava imensa, chamou o sacristão, para que ele ficasse no seu lugar.
    – É simples! Basta você ouvir o pecado, procurar a penitência, dizê-la ao fiel e pronto!
    Vinha um e dizia:
    – Padre dei porrada na minha mulher!
    O sacristão pensava vamos ver quanto é que o padre dá para porrada na mulher. Procurava na lista e respondia:
    – 8 pais-nossos e 10 Ave-marias. Vá em paz!
    Até que chegou outro e diz:
    – Padre fiz sexo oral com minha mulher!
    O sacristão olhou para a lista e não achou nada sobre isto. Então ele abriu a porta do confessionário e perguntou ao Joãozinho:
    – Você sabe quanto é que o padre dá para sexo oral?
    E ele responde:
    – Um guaraná e dois bombons!

  • 1atento

    Os casamentos e os baptizados podem ser repetidos; o pior são os funerais.

  • 1atento

    Os casamentos e os baptizados podem ser repetidos; o pior são os funerais.

  • 1atento

    Os casamentos e os baptizados podem ser repetidos; o pior são os funerais.

  • Ateu comunista bolivariano

    falso padre e padre falso = redundãncia

  • Ateu comunista bolivariano

    falso padre e padre falso = redundãncia

  • Ateu comunista bolivariano

    falso padre e padre falso = redundãncia

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