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  • 10 de Fevereiro, 2008
  • Por Carlos Esperança
  • Catolicismo

Papa B16 fala do seu próximo domicílio

O papa Bento XVI afirmou que o inferno é um local físico que existe e não está vazio, ao contrário do que o seu antecessor, João Paulo II, dizia. “O inferno, de que se fala pouco neste tempo, existe e é eterno”, já havia afirmado o pontíficie no ano passado.

32 thoughts on “Papa B16 fala do seu próximo domicílio”
  • Alberto

    Continue a agradar ao síndico. Pode ser que consiga um lugar com vista para o lago.

  • Alberto

    Continue a agradar ao síndico. Pode ser que consiga um lugar com vista para o lago.

  • twiggysp

    Sim, e esse lugar é o vaticano…

  • twiggysp

    Sim, e esse lugar é o vaticano…

  • Jose Moreira

    O que me vai espantando, apesar de tudo, é que os créus, mesmo venco as contradições existentes entre os “patrões” (um disse que não, este diz que sim), não são capazes de parar um minuto para pensar.
    Há dias, numa conversa com um TJ, perguntei-lhe o que fazia Jeová antes da “criação”; “Fez Cristo e os anjos”, respondeu-me. Pois. Mas, antes disso. Sendo eterno, teve muito tempo antes de fazer essas coisas. O que é que ele fazia antes? “Mas… – respondeu-me – as perguntas não podem ser feitas assim!!”
    Pois não. Devem ser feitas de acordo com as respostas já preparadas.
    Mas nem assim parou para pensar. Ouçam esta “pérola”:
    Eu: – Quem lhe garante que a Bíblia é a palavra de Deus?
    TT: – è a Bíblia que o diz.
    Alguém me dá um exemplo melhor do que é uma pescadinha-de-rabo-na-boca?

  • Jose Moreira

    O que me vai espantando, apesar de tudo, é que os créus, mesmo venco as contradições existentes entre os “patrões” (um disse que não, este diz que sim), não são capazes de parar um minuto para pensar.
    Há dias, numa conversa com um TJ, perguntei-lhe o que fazia Jeová antes da “criação”; “Fez Cristo e os anjos”, respondeu-me. Pois. Mas, antes disso. Sendo eterno, teve muito tempo antes de fazer essas coisas. O que é que ele fazia antes? “Mas… – respondeu-me – as perguntas não podem ser feitas assim!!”
    Pois não. Devem ser feitas de acordo com as respostas já preparadas.
    Mas nem assim parou para pensar. Ouçam esta “pérola”:
    Eu: – Quem lhe garante que a Bíblia é a palavra de Deus?
    TT: – è a Bíblia que o diz.
    Alguém me dá um exemplo melhor do que é uma pescadinha-de-rabo-na-boca?

  • ana

    E o papa pode dar-nos o endereço?E se não for pedir muito, o nome dos residentes mais mediáticos.É que ainda estou a tempo de decidir e estou mesmo indecisa. O Céu deve ser um pouco aborrecido, não gostaria de viver eternamente ao lado do Paulo portas, Telmo Correia, Bush e tantos, tantos outros generosos crentes.

  • ana

    E o papa pode dar-nos o endereço?E se não for pedir muito, o nome dos residentes mais mediáticos.É que ainda estou a tempo de decidir e estou mesmo indecisa. O Céu deve ser um pouco aborrecido, não gostaria de viver eternamente ao lado do Paulo portas, Telmo Correia, Bush e tantos, tantos outros generosos crentes.

  • RJ

    Fora de tema:

    Foi metida uma acção contra a banda de death metal polaca Behemoth, por parte de Ryszard Nowak, director do “All-Polish Committee For Defence Against Sects” e membro do partido dos irmãos Kaczyński.
    Motivo? Insultos à ICAR.

    http://evilbrutalis.blogspot.com/2008/02/behemoth-ameaados.html

  • RJ

    Fora de tema:

    Foi metida uma acção contra a banda de death metal polaca Behemoth, por parte de Ryszard Nowak, director do “All-Polish Committee For Defence Against Sects” e membro do partido dos irmãos Kaczyński.
    Motivo? Insultos à ICAR.

    http://evilbrutalis.blogspot.com/2008/02/behemoth-ameaados.html

  • elmano

    twiggysp

    Tem razão. O Inferno é o Vaticano. Já Dante o deixava sub-entender.
    Por isso o Rato Zinger está sempre a fugir para Castel Gandolf (não tenho a certeza que se escreva assim!)
    Local muito mais aprazível, seguramente… e com vista para o Lago do Alborto.

    Alborto

    Faz favor de reler o Génesis, versão Guerra Junqueiro, mas muito mais fiel do que o que te impingiram:

    “Jeová, por alcunha antiga – o Padre Eterno,
    Deus muitíssimo padre e muito pouco eterno,
    Teve uma ideia suja, uma ideia infeliz:
    Pôs-se a esgaravatar co’o dedo no nariz,
    Tirou desse nariz o que um nariz encerra,
    Deitou isso depois cá baixo, e fez-se a terra.
    Em seguida tirou da cabeça o chapéu,
    Pô-lo em cima da terra, e zás, formou o céu,
    Mas o chapéu azul do Padre Omnipotente,
    Era um velho penante, um penante indecente,
    Já muito carcomido e muito esburacado,
    E eis aí porque o Céu ficou todo estrelado.
    Depois o Criador (honra lhe seja feita!)
    Achou a sua obra uma obra imperfeita,
    Mundo sarrafaçal, globo de fancaria,
    Que nem um aprendiz de Deus assinaria,
    E, furioso escarrou no mundo sublunar,
    E a saliva ao cair na Terra fez o mar.
    Depois, para que a Igreja arranjasse entre os povos
    Com bulas da cruzada, alguns cruzados novos,
    E Tartufo pudesse inda dessa maneira
    Jejuar, sem comer de carne à sexta-feira,
    Jeová fez então para a crença devota
    A enguia, o bacalhau e a pescada marmota
    Em seguida meteu a mão pelo sovaco
    mais profundo e maior que a caverna de Caco,
    e arrancando de lá parasitas estranhos,
    De toda a qualidade e de todos os tamanhos
    Lançou-os sobre a Terra, e deste modo insonte,
    Fez ele o megatério e fez o mastodonte
    ….E também o droMedÁRIO Lino! (Eh pá esta não estava lá!)
    Depois, para provar em suma quanto pode
    um Criador, tirou dois pêlos do bigode,
    Cortou-os em milhões e milhões de bocados,
    (Obra em que ele estragou quatrocentos machados)
    Dispersou-os no globo, e foi desta maneira
    Que nasceu o carvalho, o plátano e a palmeira
    ………………………………………
    Por fim com barro vil, assombro da olaria!,
    O que é que imaginais que o Criador faria?
    Um pote? não; um bicho, um bípede com rabo
    A que uns chamam Adão e outros Simão.
    Ao cabo o pobre Criador sentindo-se já fraco
    (Coitado tinha feito o universo e um macaco
    Em seis dias!) pensou: Deixemos-nos de asneiras,
    Trago já uma dor horr´vel nas cadeiras,
    Fastio…Isto dá cabo de uma pessoa…
    Nada, toca a dormir uma sonata boa!-
    Descalçou-se, tirou os óculos e o chinó,
    Pitadeou com delícia alguns trovões em pó,
    Abriu, para cair num sono repentino
    O alfarrábio chamado o Livro do Destino,
    E, enflanelando bem a carcaça caduca,
    Com o barrete azul-celeste até à nuca,
    Como qualquer de nós, tossiu, soprou a luz,
    E de pança pró ar, num repoiso bendito,
    Espojou-se, estirou-se ao longo do infinito
    Num imenso enxergão de névoa e luz doirada.
    E, até hoje, que eu saiba, inda não fez mais nada.

  • elmano

    twiggysp

    Tem razão. O Inferno é o Vaticano. Já Dante o deixava sub-entender.
    Por isso o Rato Zinger está sempre a fugir para Castel Gandolf (não tenho a certeza que se escreva assim!)
    Local muito mais aprazível, seguramente… e com vista para o Lago do Alborto.

    Alborto

    Faz favor de reler o Génesis, versão Guerra Junqueiro, mas muito mais fiel do que o que te impingiram:

    “Jeová, por alcunha antiga – o Padre Eterno,
    Deus muitíssimo padre e muito pouco eterno,
    Teve uma ideia suja, uma ideia infeliz:
    Pôs-se a esgaravatar co’o dedo no nariz,
    Tirou desse nariz o que um nariz encerra,
    Deitou isso depois cá baixo, e fez-se a terra.
    Em seguida tirou da cabeça o chapéu,
    Pô-lo em cima da terra, e zás, formou o céu,
    Mas o chapéu azul do Padre Omnipotente,
    Era um velho penante, um penante indecente,
    Já muito carcomido e muito esburacado,
    E eis aí porque o Céu ficou todo estrelado.
    Depois o Criador (honra lhe seja feita!)
    Achou a sua obra uma obra imperfeita,
    Mundo sarrafaçal, globo de fancaria,
    Que nem um aprendiz de Deus assinaria,
    E, furioso escarrou no mundo sublunar,
    E a saliva ao cair na Terra fez o mar.
    Depois, para que a Igreja arranjasse entre os povos
    Com bulas da cruzada, alguns cruzados novos,
    E Tartufo pudesse inda dessa maneira
    Jejuar, sem comer de carne à sexta-feira,
    Jeová fez então para a crença devota
    A enguia, o bacalhau e a pescada marmota
    Em seguida meteu a mão pelo sovaco
    mais profundo e maior que a caverna de Caco,
    e arrancando de lá parasitas estranhos,
    De toda a qualidade e de todos os tamanhos
    Lançou-os sobre a Terra, e deste modo insonte,
    Fez ele o megatério e fez o mastodonte
    ….E também o droMedÁRIO Lino! (Eh pá esta não estava lá!)
    Depois, para provar em suma quanto pode
    um Criador, tirou dois pêlos do bigode,
    Cortou-os em milhões e milhões de bocados,
    (Obra em que ele estragou quatrocentos machados)
    Dispersou-os no globo, e foi desta maneira
    Que nasceu o carvalho, o plátano e a palmeira
    ………………………………………
    Por fim com barro vil, assombro da olaria!,
    O que é que imaginais que o Criador faria?
    Um pote? não; um bicho, um bípede com rabo
    A que uns chamam Adão e outros Simão.
    Ao cabo o pobre Criador sentindo-se já fraco
    (Coitado tinha feito o universo e um macaco
    Em seis dias!) pensou: Deixemos-nos de asneiras,
    Trago já uma dor horr´vel nas cadeiras,
    Fastio…Isto dá cabo de uma pessoa…
    Nada, toca a dormir uma sonata boa!-
    Descalçou-se, tirou os óculos e o chinó,
    Pitadeou com delícia alguns trovões em pó,
    Abriu, para cair num sono repentino
    O alfarrábio chamado o Livro do Destino,
    E, enflanelando bem a carcaça caduca,
    Com o barrete azul-celeste até à nuca,
    Como qualquer de nós, tossiu, soprou a luz,
    E de pança pró ar, num repoiso bendito,
    Espojou-se, estirou-se ao longo do infinito
    Num imenso enxergão de névoa e luz doirada.
    E, até hoje, que eu saiba, inda não fez mais nada.

  • Alberto

    O lago a que me referia é o de fogo e enxõfre. Depois que falei, pensei melhor. Não vai ter vista para o lago. Vai ter vista para a margem. O endereço do inimigo das nossas almas e seus simpatizantes vai ser dentro do lago.

  • Alberto

    O lago a que me referia é o de fogo e enxõfre. Depois que falei, pensei melhor. Não vai ter vista para o lago. Vai ter vista para a margem. O endereço do inimigo das nossas almas e seus simpatizantes vai ser dentro do lago.

  • Bodepreto

    “Qual é o propósito de um castigo eterno depois do fim do mundo? Se não serve para recuperar os pecadores ou como advertência para os demais, trata-se de simples vingança e é moralmente incorreto”

    (Lord Byron, Detached Thoughts, no. 96 (1821-22) in Byron’s Letters and Journals, vol. 9, 1979)

  • Bodepreto

    “Qual é o propósito de um castigo eterno depois do fim do mundo? Se não serve para recuperar os pecadores ou como advertência para os demais, trata-se de simples vingança e é moralmente incorreto”

    (Lord Byron, Detached Thoughts, no. 96 (1821-22) in Byron’s Letters and Journals, vol. 9, 1979)

  • Alberto

    O choro é livre. E o ranger de dentes também.

  • Alberto

    O choro é livre. E o ranger de dentes também.

  • Bernardo Motta

    José Moreira disse:

    «O que me vai espantando, apesar de tudo, é que os créus, mesmo venco as contradições existentes entre os “patrões” (um disse que não, este diz que sim), não são capazes de parar um minuto para pensar.»

    A mim, o que mais me espanta, é que se escreva uma frase destas baseando-se num texto do Carlos Esperança, que muitas vezes escreve coisas sem as demonstrar ou sustentar.

    Eu gostaria, IMENSO, que me mostrassem, já agora com textos fidedignos, onde é que o actual Papa diverge do anterior (ou de qualquer outro Papa) em matéria de doutrina relativa ao Inferno. É que tal doutrina nunca foi revogada por Papa algum e nunca será revogada por Papa algum.

    Falar da boca para fora é fácil. Encontrar os textos que sustentem tais afirmações é mais complicado. É que tais textos não existem. O Papa João Paulo II NUNCA disse nem escreveu que o Inferno não existia. Nenhum Papa o fez, jamais.

    Cumprimentos,

    Bernardo Motta

  • Bernardo Motta

    José Moreira disse:

    «O que me vai espantando, apesar de tudo, é que os créus, mesmo venco as contradições existentes entre os “patrões” (um disse que não, este diz que sim), não são capazes de parar um minuto para pensar.»

    A mim, o que mais me espanta, é que se escreva uma frase destas baseando-se num texto do Carlos Esperança, que muitas vezes escreve coisas sem as demonstrar ou sustentar.

    Eu gostaria, IMENSO, que me mostrassem, já agora com textos fidedignos, onde é que o actual Papa diverge do anterior (ou de qualquer outro Papa) em matéria de doutrina relativa ao Inferno. É que tal doutrina nunca foi revogada por Papa algum e nunca será revogada por Papa algum.

    Falar da boca para fora é fácil. Encontrar os textos que sustentem tais afirmações é mais complicado. É que tais textos não existem. O Papa João Paulo II NUNCA disse nem escreveu que o Inferno não existia. Nenhum Papa o fez, jamais.

    Cumprimentos,

    Bernardo Motta

  • Bodepreto

    O céu e o inferno NÃO SÃO lugares físicos e reais, afirmou João Paulo II. «O céu não é o paraíso nas nuvens nem o inferno é a terradora fornalha. O primeiro, é uma situação em que existe comunhão com Deus e o segundo é uma situação de rejeição» O purgatório, contudo, não é um mero estado de espírito, como o são o céu e o inferno, mas uma condição de vida – «aqueles que, depois da morte, vivem nesse estado de purificação, já estão imersos no amor de Cristo, que lhes tira todos os resíduos de imperfeição» (Correio da Manhã de 29.7.99, de 6-8-99, Jornal de Notícias de 5-8-99)

  • Bodepreto

    O céu e o inferno NÃO SÃO lugares físicos e reais, afirmou João Paulo II. «O céu não é o paraíso nas nuvens nem o inferno é a terradora fornalha. O primeiro, é uma situação em que existe comunhão com Deus e o segundo é uma situação de rejeição» O purgatório, contudo, não é um mero estado de espírito, como o são o céu e o inferno, mas uma condição de vida – «aqueles que, depois da morte, vivem nesse estado de purificação, já estão imersos no amor de Cristo, que lhes tira todos os resíduos de imperfeição» (Correio da Manhã de 29.7.99, de 6-8-99, Jornal de Notícias de 5-8-99)

  • Luis Correia


    Arquivo jn.pt
    Notícia em arquivo

    Data:05-08-1999

    João Paulo II esclarece o seu conceito de purgatório

    Depois de ter informado os fiéis católicos sobre a sua concepção de inferno e paraíso, o Papa veio ontem esclarecer o que entende por purgatório. E disse que o purgatório não existe enquanto «local físico», é, isso sim, afirmou João Paulo II, o estado do espírito de alguém, depois da morte, para se purificar.
    “Para aqueles que, no momento da morte, estão abertos a Deus, mas de forma imperfeita, o caminho para a plenitude requer uma purificação completa, que a fé da Igreja apresenta através dos ensinamentos do purgatório».
    A seguir, apresentou a sua definição de purgatório: “Antes de entrarmos no reino de Deus, todas as nossas marcas do mal devem ser eliminadas, todas as imperfeições da alma devem ser corrigidas. É isso o que sucede no purgatório».
    Recentemente, João Paulo II afirmara que também o céu e o inferno não existem enquanto «locais físicos» – nem o céu é o paraíso nas nuvens, nem o inferno a aterradora «fornalha».
    No primeiro caso trata-se de uma situação em que existe comunhão com Deus, no outro de rejeição, afirmou João Paulo II.
    O mesmo se aplica ao purgatório, segundo o chefe da Igreja Católica: «O purgatório não significa um local, mas uma condição de vida. Aqueles que, depois da morte, …

    http://jn2.sapo.pt/arquivo/noticia.asp?id=133143

  • Luis Correia


    Arquivo jn.pt
    Notícia em arquivo

    Data:05-08-1999

    João Paulo II esclarece o seu conceito de purgatório

    Depois de ter informado os fiéis católicos sobre a sua concepção de inferno e paraíso, o Papa veio ontem esclarecer o que entende por purgatório. E disse que o purgatório não existe enquanto «local físico», é, isso sim, afirmou João Paulo II, o estado do espírito de alguém, depois da morte, para se purificar.
    “Para aqueles que, no momento da morte, estão abertos a Deus, mas de forma imperfeita, o caminho para a plenitude requer uma purificação completa, que a fé da Igreja apresenta através dos ensinamentos do purgatório».
    A seguir, apresentou a sua definição de purgatório: “Antes de entrarmos no reino de Deus, todas as nossas marcas do mal devem ser eliminadas, todas as imperfeições da alma devem ser corrigidas. É isso o que sucede no purgatório».
    Recentemente, João Paulo II afirmara que também o céu e o inferno não existem enquanto «locais físicos» – nem o céu é o paraíso nas nuvens, nem o inferno a aterradora «fornalha».
    No primeiro caso trata-se de uma situação em que existe comunhão com Deus, no outro de rejeição, afirmou João Paulo II.
    O mesmo se aplica ao purgatório, segundo o chefe da Igreja Católica: «O purgatório não significa um local, mas uma condição de vida. Aqueles que, depois da morte, …

    http://jn2.sapo.pt/arquivo/noticia.asp?id=133143

  • Bernardo Motta

    A confusão de alguns leitores parece ser metafísica. Faz sentido.
    Eu explico…

    Nenhum dos pontífices, Bento XVI ou João Paulo II, está a dizer que o Inferno, o Purgatório ou o Céu são locais físicos. Certamente que não são locais físicos. E certamente que as penas que se sofrem no Inferno não são penas físicas. A ideia das chamas é analógica de um grande sofrimento existencial, mas que não é provocado pelo fogo físico, porque tal estado não pertence à realidade física.

    Tanto o Inferno, como o Céu como o Purgatório são “estados existenciais da alma”. Por isso, não são lugares físicos. Mas afirmar este facto não implica negar a existência em absoluto dessas condições. É apenas negar a sua existência enquanto lugares físicos, o que é algo bem diferente.

    Tanto Bento XVI como João Paulo II vêem o Céu, o Purgatório e o Inferno da mesma maneira: a maneira de um católico, para mais, de um Papa. São estados espirituais, e não lugares físicos.

    Agora entendi de onde vinha a confusão. É que a comunicação social é péssima a falar sobre estes temas, porque simplifica tudo de forma infantil para obter mais audiências. Frases como “Papa rejeita o Inferno” ou “Papa reabilita o Inferno”, são frases bombásticas que atraem leitores. Para os mais mal intencionados, estas frases dão uma ideia de que a Igreja Católica é uma casa onde ninguém se entende.

    Eu faço a pergunta do bom senso a quem me lê: será sensato pensar que um pontífice iria contradizer o pontífice imediatamente anterior em matéria fundamental de doutrina?

    Espero ter ajudado a esclarecer.

    Cumprimentos,

    Bernardo Motta

  • Bernardo Motta

    A confusão de alguns leitores parece ser metafísica. Faz sentido.
    Eu explico…

    Nenhum dos pontífices, Bento XVI ou João Paulo II, está a dizer que o Inferno, o Purgatório ou o Céu são locais físicos. Certamente que não são locais físicos. E certamente que as penas que se sofrem no Inferno não são penas físicas. A ideia das chamas é analógica de um grande sofrimento existencial, mas que não é provocado pelo fogo físico, porque tal estado não pertence à realidade física.

    Tanto o Inferno, como o Céu como o Purgatório são “estados existenciais da alma”. Por isso, não são lugares físicos. Mas afirmar este facto não implica negar a existência em absoluto dessas condições. É apenas negar a sua existência enquanto lugares físicos, o que é algo bem diferente.

    Tanto Bento XVI como João Paulo II vêem o Céu, o Purgatório e o Inferno da mesma maneira: a maneira de um católico, para mais, de um Papa. São estados espirituais, e não lugares físicos.

    Agora entendi de onde vinha a confusão. É que a comunicação social é péssima a falar sobre estes temas, porque simplifica tudo de forma infantil para obter mais audiências. Frases como “Papa rejeita o Inferno” ou “Papa reabilita o Inferno”, são frases bombásticas que atraem leitores. Para os mais mal intencionados, estas frases dão uma ideia de que a Igreja Católica é uma casa onde ninguém se entende.

    Eu faço a pergunta do bom senso a quem me lê: será sensato pensar que um pontífice iria contradizer o pontífice imediatamente anterior em matéria fundamental de doutrina?

    Espero ter ajudado a esclarecer.

    Cumprimentos,

    Bernardo Motta

  • Bernardo Motta

    Caro “bodepreto”,

    «O céu e o inferno NÃO SÃO lugares físicos e reais, afirmou João Paulo II.»

    Esta afirmação é falsa. Não percebi se é sua, ou se constava no jornal. Em qualquer um dos casos, é uma afirmação falsa. O Papa João Paulo II nunca disse, nem nunca diria, que o Céu e o Inferno não eram reais. Pode dizer, claramente, porque é verdade, que não são lugares físicos. Mas que não são reais, isso não disse de certeza.

    «O purgatório, contudo, não é um mero estado de espírito, como o são o céu e o inferno, mas uma condição de vida»

    Esta frase, também não percebo de onde vem, e contém várias imprecisões. O que se entende por “estado de espírito”? Pode-se entender como uma pessoa estar chateada, feliz ou apreensiva. Mas não é esse o sentido quando se fala do Céu, do Purgatório ou do Inferno. Esses estados são existenciais, ou seja, dizem respeito à situação existencial da nossa alma, quando separada do corpo (após a morte).

    A expressão “condição de vida” também é muito subjectiva. O que quer isso dizer? Tanto o Céu, como o Purgatório e como o Inferno são situações concretas existenciais da alma humana. O Purgatório é uma situação transitória, que terminará no Céu. Enquanto que o Céu e o Inferno são situações existenciais fixas e não transitórias.

    Espero ter ajudado.
    Cumprimentos,

    Bernardo Motta

  • Bernardo Motta

    Caro “bodepreto”,

    «O céu e o inferno NÃO SÃO lugares físicos e reais, afirmou João Paulo II.»

    Esta afirmação é falsa. Não percebi se é sua, ou se constava no jornal. Em qualquer um dos casos, é uma afirmação falsa. O Papa João Paulo II nunca disse, nem nunca diria, que o Céu e o Inferno não eram reais. Pode dizer, claramente, porque é verdade, que não são lugares físicos. Mas que não são reais, isso não disse de certeza.

    «O purgatório, contudo, não é um mero estado de espírito, como o são o céu e o inferno, mas uma condição de vida»

    Esta frase, também não percebo de onde vem, e contém várias imprecisões. O que se entende por “estado de espírito”? Pode-se entender como uma pessoa estar chateada, feliz ou apreensiva. Mas não é esse o sentido quando se fala do Céu, do Purgatório ou do Inferno. Esses estados são existenciais, ou seja, dizem respeito à situação existencial da nossa alma, quando separada do corpo (após a morte).

    A expressão “condição de vida” também é muito subjectiva. O que quer isso dizer? Tanto o Céu, como o Purgatório e como o Inferno são situações concretas existenciais da alma humana. O Purgatório é uma situação transitória, que terminará no Céu. Enquanto que o Céu e o Inferno são situações existenciais fixas e não transitórias.

    Espero ter ajudado.
    Cumprimentos,

    Bernardo Motta

  • charro alimado

    Mas então agora temos aqui aulas de teologia católica?
    Acudam! Cruzes!!!!

  • charro alimado

    Mas então agora temos aqui aulas de teologia católica?
    Acudam! Cruzes!!!!

  • Bernardo Motta

    Há pessoas cuja atitude na vida é a de abertura ao que o outro tem para dizer, sobertudo quando são correcções que o outro oferece gratuitamente.
    Há pessoas cuja atitude é a oposta: surdez intelectual. Rejeição da correcção. São pessoas que têm ideias erradas e não gostam de ser corrigidas.
    Se os meus comentários o incomodam, pode sempre queixar-se aos proprietários do blogue. Ou então, ir para outras paragens.
    O que o prende aqui?

  • Bernardo Motta

    Há pessoas cuja atitude na vida é a de abertura ao que o outro tem para dizer, sobertudo quando são correcções que o outro oferece gratuitamente.
    Há pessoas cuja atitude é a oposta: surdez intelectual. Rejeição da correcção. São pessoas que têm ideias erradas e não gostam de ser corrigidas.
    Se os meus comentários o incomodam, pode sempre queixar-se aos proprietários do blogue. Ou então, ir para outras paragens.
    O que o prende aqui?

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