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  • 15 de Janeiro, 2008
  • Por Ricardo Alves
  • Ciência

Nota sobre o acaso

Os crentes costumam afirmar que, na ausência de crença em «Deus», «nós estamos aqui por acaso». Esta afirmação presta-se a confusões.

Em primeiro lugar, os crentes costumam englobar no «acaso» dois conceitos distintos: a aleatoriedade e a ausência de propósito ético. Fazem-no porque na sua cosmovisão a distinção não existe ou é nebulosa, uma vez que atribuem ao universo simultaneamente uma criação divina (que inclui as leis que o regem), e um propósito ético, que remetem para a mesma entidade.

No entanto, a existência do nosso planeta, da nossa espécie animal, ou de cada um de nós individualmente, considerados os constrangimentos das leis físicas e as inevitabilidades dos sistemas biológicos, é tanto um acaso como a verticalidade da queda do meu telemóvel se eu o largar no ar. Não são acasos no sentido de aleatório.

E a existência da nossa espécie tem tanto propósito ético, à partida, como a existência dos chimpanzés ou dos caranguejos. O desenvolvimento de uma linguagem complexa, e depois de uma cultura, convenceram-nos do contrário. E quem conta estórias grandiosas, mesmo que falsas, engana os incautos.

20 thoughts on “Nota sobre o acaso”
  • Alberto

    Ricardo disse:
    O desenvolvimento de uma linguagem complexa, e depois de uma cultura, convenceram-nos do contrário.

    ESTÁ ERRADO. Fomos informados . É a verdade revelada, não dedução.

  • Alberto

    Ricardo disse:
    O desenvolvimento de uma linguagem complexa, e depois de uma cultura, convenceram-nos do contrário.

    ESTÁ ERRADO. Fomos informados . É a verdade revelada, não dedução.

  • kavkaz

    Qual “verdade revelada” ?

    A de que “Deus” na escuridão e a partir do nada teria feito o Universo em 6 dias ?

    É preciso não raciocinar, não se saber mais nada, nem se saber como as estórias da Bíblia foram compiladas e de onde surgiram, para se acreditar nessas anedotas religiosas que o Alberto vem aqui papaguear doentiamente !

  • kavkaz

    Qual “verdade revelada” ?

    A de que “Deus” na escuridão e a partir do nada teria feito o Universo em 6 dias ?

    É preciso não raciocinar, não se saber mais nada, nem se saber como as estórias da Bíblia foram compiladas e de onde surgiram, para se acreditar nessas anedotas religiosas que o Alberto vem aqui papaguear doentiamente !

  • kavkaz

    Todos contra a pena de morte

    A Amnistia Internacional apelou ao Irão a revisão do Código Penal daquele país para colocar fim ao mostruso e cruel castigo da condenação à morte por apedrejamento.

    «O Código Penal iraniano descreve a morte por apedrejamento. Chega mesmo a recomendar o tamanho das pedras para que estas causem dor, mas não causem a morte imediata. O Artigo 102º do Código Penal afirma que para a morte por apedrejamento, os homens devem ser enterrados até à cintura e as mulheres até ao peito. O Artigo 104º declara, em referência à condenação por adultério, que as pedras não devem ser “demasiado grandes para não provocar morte imediata, mas também não devem ser demasiado pequenas, senão nao são consideradas pedras”.»

    « A maioria dos condenados a apedrejamento são mulheres. Elas são as maiores vítimas deste tipo de castigo. Uma das razões é porque as mulheres não são tratadas igualmente em relação aos homens perante a lei e os tribunais, numa clara violação dos padrões internacionais de um julgamento justo. O facto de uma grande maioria não saber ler nem escrever torna-as particularmente vulneráveis a terem julgamentos injustos, e desta forma serem levadas a assinar confissões de crimes que não cometeram. A discriminação contra as mulheres em outros aspectos das suas vidas deixa-as mais susceptiveis de ser condenadas por adultério.»

    http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=312&Itemid=79

  • kavkaz

    Todos contra a pena de morte

    A Amnistia Internacional apelou ao Irão a revisão do Código Penal daquele país para colocar fim ao mostruso e cruel castigo da condenação à morte por apedrejamento.

    «O Código Penal iraniano descreve a morte por apedrejamento. Chega mesmo a recomendar o tamanho das pedras para que estas causem dor, mas não causem a morte imediata. O Artigo 102º do Código Penal afirma que para a morte por apedrejamento, os homens devem ser enterrados até à cintura e as mulheres até ao peito. O Artigo 104º declara, em referência à condenação por adultério, que as pedras não devem ser “demasiado grandes para não provocar morte imediata, mas também não devem ser demasiado pequenas, senão nao são consideradas pedras”.»

    « A maioria dos condenados a apedrejamento são mulheres. Elas são as maiores vítimas deste tipo de castigo. Uma das razões é porque as mulheres não são tratadas igualmente em relação aos homens perante a lei e os tribunais, numa clara violação dos padrões internacionais de um julgamento justo. O facto de uma grande maioria não saber ler nem escrever torna-as particularmente vulneráveis a terem julgamentos injustos, e desta forma serem levadas a assinar confissões de crimes que não cometeram. A discriminação contra as mulheres em outros aspectos das suas vidas deixa-as mais susceptiveis de ser condenadas por adultério.»

    http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=312&Itemid=79

  • Alberto

    Cala-te diante do Senhor DEUS, porque o dia do SENHOR está perto; porque o SENHOR preparou o sacrifício, e santificou os seus convidados. Sofonias 1:7

    Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. Mateus 24:44

  • Alberto

    Cala-te diante do Senhor DEUS, porque o dia do SENHOR está perto; porque o SENHOR preparou o sacrifício, e santificou os seus convidados. Sofonias 1:7

    Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. Mateus 24:44

  • kavkaz

    Eheheheh ! Papagaio amestrado !

    Palrar é tão fácil ! Nem é preciso raciocinares !

    Não tens categoria para mandar calar ninguém !

    Há quantos anos é que os crentes repetem essa lixeira ?

    Há dois mil anos que roncam o mesmo e todos “batem a bota” à espera do “vir a hora” ! Nem sabem mais nada na vida !

    Vais pelo mesmo caminho…

  • kavkaz

    Eheheheh ! Papagaio amestrado !

    Palrar é tão fácil ! Nem é preciso raciocinares !

    Não tens categoria para mandar calar ninguém !

    Há quantos anos é que os crentes repetem essa lixeira ?

    Há dois mil anos que roncam o mesmo e todos “batem a bota” à espera do “vir a hora” ! Nem sabem mais nada na vida !

    Vais pelo mesmo caminho…

  • Ateu comunista bolivariano

    FuDeus pra Alborto

  • Ateu comunista bolivariano

    FuDeus pra Alborto

  • libre

    É bom ter comentadores como o Alberto a contribuir para a desacreditação da religião. Quem ler os comentários à procura de desmentidos aos artigos ou argumentação favorável à religião ao ler os comentários do Alberto verá que talvez não haja argumentos válidos possíveis e comece a questionar as suas crenças.

    Sr. Alberto insulte-nos à vontade, a nós passa ao lado, até ficamos contentes por termos a prova que conceitos como fanatismo, fundamentalismo e extremismo religioso existem.

    Obrigado.

  • libre

    É bom ter comentadores como o Alberto a contribuir para a desacreditação da religião. Quem ler os comentários à procura de desmentidos aos artigos ou argumentação favorável à religião ao ler os comentários do Alberto verá que talvez não haja argumentos válidos possíveis e comece a questionar as suas crenças.

    Sr. Alberto insulte-nos à vontade, a nós passa ao lado, até ficamos contentes por termos a prova que conceitos como fanatismo, fundamentalismo e extremismo religioso existem.

    Obrigado.

  • Abrasivus

    Concordo com o Ricardo Alves e penso que o seu esclarecimento é pertinente na discussão à volta dos conceitos envolvidos nos “acasos da Natureza”.

    Opinei há pouco tempo que vivemos mergulhados numa sopa de resultados aleatórios, tendo muitos origem em algum frenesim quântico que em determinadas circunstâncias, pode ser amplificado até à nossa macro-escala.
    O Ricardo Alves fez a distinção e bem, entre os conceitos de aleatoriedade e a ausência de propósito ético que tanto parece confundir os crentes exactamente pelas razões que foram apontadas.

    Quanto ao propósito ético da nossa espécie, já estamos esclarecidos.
    É igual à do caracol…o que vendo bem, não é bom nem é mau…

    Mas ainda existe o problema da “ordem local”, ou seja, como é que é possível num Universo em que o caos – e portanto, a entropia – é sempre crescente, existirem “grumulos” de ordem altamente complexa? Um ser vivo, por exemplo?

    Admito que, perante a beleza e complexidade de determinadas “ordens localizadas”, por exemplo, a estrutura de um olho, seja de um vertebrado, de um insecto ou de outro ser, a reacção natural é de deslumbramento e, com poucos dados sobre o assunto, a tentação de se invocar um desenhador inteligente acaba por ser atraente.

    Mesmo que saibamos que a macro-estrutura (olho) seja o resultado de uma programação codificada numa micro-estrutura (ADN), não conseguimos evitar a estupefacção e rendição perante a beleza e complexidade das diversas soluções de “engenharia” existentes para este sensor óptico existente em muitas espécies.
    É o que dá deixar “à solta” a Natureza durante milhões de anos!…

    Para o problema das “ordens localizadas” na sopa caótica de entropia sempre crescente que é a Natureza, foram encontradas algumas explicações bastante interessantes e algumas mesmo revolucionárias.

    Por exemplo:
    Stuart Kauffman, biólogo, apresenta em «o Universo, a nossa casa» da Bizâncio, um leque de Leis de Auto-organização e da Complexidade de forma brilhante e detalhada, que nos esclarece de forma sucinta: Porque é que as “cousas” são assim, e se não fossem, como é que muito provavelmente seriam pois não possuem grandes hipóteses de ser de outra maneira. Muito interessante e convincente!

    Já Roger Penrouse, físico e cosmólogo, apresenta em «O grande o pequeno e a mente humana” da Gradiva, uma tese de que as amplificações de flutações quânticas até à nossa macro-escala explicam determinados aspectos relacionados com o nosso livre arbítrio e tomadas de decisão, que constituem os tijolos da nossa consciência e os alicerces da nossa personalidade.
    A explicação de base suporta-se na existências de microtúbulos – pequenos cilindros revestidos de proteína tubulina existentes nos neurónios – que se comportam como pré-amplificadores de flutuações quânticas que poderão ser utilizadas por exemplo, numa tomada de decisão.
    Estas decisões básicas existem em seres unicelulares (que obviamente não possuem cérebro nem sistema nervoso) como o paramécio, e são suficientes para nadar (com cílios) em direcção aos alimentos, fugir, contornar obstáculos e até aparentemente, aprender, o que é surpreendente para uma única célula.

    Não é uma área de conhecimento onde estejamos habituados a ler Penrouse, mas é verdadeiramente brilhante e revolucinário.

    Parece que afinal o “acaso” também tem regras, e está longe de ser algo tão “casual” como muitos pensam em oposição ao que julgam ser a “Ordem”.

  • Abrasivus

    Concordo com o Ricardo Alves e penso que o seu esclarecimento é pertinente na discussão à volta dos conceitos envolvidos nos “acasos da Natureza”.

    Opinei há pouco tempo que vivemos mergulhados numa sopa de resultados aleatórios, tendo muitos origem em algum frenesim quântico que em determinadas circunstâncias, pode ser amplificado até à nossa macro-escala.
    O Ricardo Alves fez a distinção e bem, entre os conceitos de aleatoriedade e a ausência de propósito ético que tanto parece confundir os crentes exactamente pelas razões que foram apontadas.

    Quanto ao propósito ético da nossa espécie, já estamos esclarecidos.
    É igual à do caracol…o que vendo bem, não é bom nem é mau…

    Mas ainda existe o problema da “ordem local”, ou seja, como é que é possível num Universo em que o caos – e portanto, a entropia – é sempre crescente, existirem “grumulos” de ordem altamente complexa? Um ser vivo, por exemplo?

    Admito que, perante a beleza e complexidade de determinadas “ordens localizadas”, por exemplo, a estrutura de um olho, seja de um vertebrado, de um insecto ou de outro ser, a reacção natural é de deslumbramento e, com poucos dados sobre o assunto, a tentação de se invocar um desenhador inteligente acaba por ser atraente.

    Mesmo que saibamos que a macro-estrutura (olho) seja o resultado de uma programação codificada numa micro-estrutura (ADN), não conseguimos evitar a estupefacção e rendição perante a beleza e complexidade das diversas soluções de “engenharia” existentes para este sensor óptico existente em muitas espécies.
    É o que dá deixar “à solta” a Natureza durante milhões de anos!…

    Para o problema das “ordens localizadas” na sopa caótica de entropia sempre crescente que é a Natureza, foram encontradas algumas explicações bastante interessantes e algumas mesmo revolucionárias.

    Por exemplo:
    Stuart Kauffman, biólogo, apresenta em «o Universo, a nossa casa» da Bizâncio, um leque de Leis de Auto-organização e da Complexidade de forma brilhante e detalhada, que nos esclarece de forma sucinta: Porque é que as “cousas” são assim, e se não fossem, como é que muito provavelmente seriam pois não possuem grandes hipóteses de ser de outra maneira. Muito interessante e convincente!

    Já Roger Penrouse, físico e cosmólogo, apresenta em «O grande o pequeno e a mente humana” da Gradiva, uma tese de que as amplificações de flutações quânticas até à nossa macro-escala explicam determinados aspectos relacionados com o nosso livre arbítrio e tomadas de decisão, que constituem os tijolos da nossa consciência e os alicerces da nossa personalidade.
    A explicação de base suporta-se na existências de microtúbulos – pequenos cilindros revestidos de proteína tubulina existentes nos neurónios – que se comportam como pré-amplificadores de flutuações quânticas que poderão ser utilizadas por exemplo, numa tomada de decisão.
    Estas decisões básicas existem em seres unicelulares (que obviamente não possuem cérebro nem sistema nervoso) como o paramécio, e são suficientes para nadar (com cílios) em direcção aos alimentos, fugir, contornar obstáculos e até aparentemente, aprender, o que é surpreendente para uma única célula.

    Não é uma área de conhecimento onde estejamos habituados a ler Penrouse, mas é verdadeiramente brilhante e revolucinário.

    Parece que afinal o “acaso” também tem regras, e está longe de ser algo tão “casual” como muitos pensam em oposição ao que julgam ser a “Ordem”.

  • Alberto

    E a vergonha?

  • Alberto

    E a vergonha?

  • Abrasivus

    …..????

    Caro Alberto,

    Se pensa que lhe vou explicar porque é que a “vergonha” acontece, vou desiludi-lo…

    Segundo li algures (francamente, não me lembro onde), a ruborização, ou seja, o ficar corado na face perante uma situação embaraçosa, é uma característica intrinsecamente humana. Ainda não foi observada em mais nenhuma espécie.
    Duvido sinceramente, mas isso não interessa agora, e explico-lhe porquê num outro momento se assim quiser.
    Repare que eu disse «ainda não foi observada», ou seja, não quero dizer que não exista ou que entretanto não tenha sido observada.

    Se porventura já conduziu entrevistas a candidatos a um emprego em áreas de especialidade, já se encontra familiarizado com os pequenos truques para detecção de mentiras e de permeabilidade à flexibidade de conduta – ou inseguranças e/ou refinado instinto de sobrevivência, se assim quiser – e de traçamento de perfis operacionais adequados ou não a uma determinada função com requisitos específicos, como por exemplo, um paramédico de intervenção externa, um comando militar, um operacional de telecomunicações, etc.

    O diagnóstico clássico de detecção de comportamentos humanos com «permeabilidade à vivência e adaptação em falsos ambientes» baseado no “afastamento físico de responsabilidades” tipificado por gestos de inspecção/rejeição do tipo: esfregar o olho, o nariz, a orelha, dirigir o olhar para um alvo irrelevante ou um horizonte não existente no espaço confinado onde decorre a entrevista ou no local de trabalho, é em geral seguro e confiável.

    Resumindo para quem ainda não percebeu nada:
    A mentira não é má em si, assim com a verdade não é boa em si! O que pode ser mau ou bom, é a consequência da mentira…ou da verdade….

    Não percebo nada disto e não é seguramente a minha área, mas também sei que em algumas espécies a situação de pânico perante uma situação de perigo provoca o retirar do fluxo sanguíneo de funções ditas secundárias com a digestão, e o canaliza para os músculos e outros locais de forma a que a fuga seja o mais eficaz possível.
    Será o corar de vergonha apenas um reflexo biológico residual deste tipo de programação, perante o facto de sermos apanhados em falso e querermos fugir daquela situação – ou “enfiarmos-nos por um buraco abaixo”, como o poeta escreveu em tempos?

  • Abrasivus

    …..????

    Caro Alberto,

    Se pensa que lhe vou explicar porque é que a “vergonha” acontece, vou desiludi-lo…

    Segundo li algures (francamente, não me lembro onde), a ruborização, ou seja, o ficar corado na face perante uma situação embaraçosa, é uma característica intrinsecamente humana. Ainda não foi observada em mais nenhuma espécie.
    Duvido sinceramente, mas isso não interessa agora, e explico-lhe porquê num outro momento se assim quiser.
    Repare que eu disse «ainda não foi observada», ou seja, não quero dizer que não exista ou que entretanto não tenha sido observada.

    Se porventura já conduziu entrevistas a candidatos a um emprego em áreas de especialidade, já se encontra familiarizado com os pequenos truques para detecção de mentiras e de permeabilidade à flexibidade de conduta – ou inseguranças e/ou refinado instinto de sobrevivência, se assim quiser – e de traçamento de perfis operacionais adequados ou não a uma determinada função com requisitos específicos, como por exemplo, um paramédico de intervenção externa, um comando militar, um operacional de telecomunicações, etc.

    O diagnóstico clássico de detecção de comportamentos humanos com «permeabilidade à vivência e adaptação em falsos ambientes» baseado no “afastamento físico de responsabilidades” tipificado por gestos de inspecção/rejeição do tipo: esfregar o olho, o nariz, a orelha, dirigir o olhar para um alvo irrelevante ou um horizonte não existente no espaço confinado onde decorre a entrevista ou no local de trabalho, é em geral seguro e confiável.

    Resumindo para quem ainda não percebeu nada:
    A mentira não é má em si, assim com a verdade não é boa em si! O que pode ser mau ou bom, é a consequência da mentira…ou da verdade….

    Não percebo nada disto e não é seguramente a minha área, mas também sei que em algumas espécies a situação de pânico perante uma situação de perigo provoca o retirar do fluxo sanguíneo de funções ditas secundárias com a digestão, e o canaliza para os músculos e outros locais de forma a que a fuga seja o mais eficaz possível.
    Será o corar de vergonha apenas um reflexo biológico residual deste tipo de programação, perante o facto de sermos apanhados em falso e querermos fugir daquela situação – ou “enfiarmos-nos por um buraco abaixo”, como o poeta escreveu em tempos?

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