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Testemunhas do Jeová e pedofilia

Jesus Manuel Cano, um ancião de Betel – uma espécie de elite da hierarquia das TJ – apanhado a filmar rapazes nos sanitários do aeroporto O’Hare. Investigações posteriores encontraram pornografia infantil no computador de Cano e um «trilho de perversão de Chicago às Caraíbas».

tinha tido oportunidade de escrever, a propósito dos casos de pedofilia no seio da Igreja Católica, em que praticamente não há semana em que não haja mais um a vir lume – esta semana, por exemplo, Vítor Ramon Blanco Rodriguez, um padre católico de 65 anos com dupla nacionalidade portuguesa e colombiana, que foi condenado na Colômbia por ter abusado sexualmente vários meninos na Fundação Mi Casa para crianças em risco – que pessoalmente considero que o celibato, embora contra natura, não é o problema principal subjacente.

O problema é o poder absoluto que corrompe absolutamente, é o sentimento de impunidade que as religiões conferem. Os membros mais vulneráveis de uma igreja são vítimas frequentes da ganância, manipulação e/ou depravação sexual do respectivo pastor. Pastor, de qualquer religião, que se sente impune para praticar estes crimes já que se considera representante na Terra de um poder supremo, mandatário de uma autoridade «divina», acima das leis dos homens.

Por isso considero que se por um lado o estado deve garantir a liberdade de religião dos seus cidadãos por outro lado não pode demitir-se da responsabilidade de os proteger das predações religiosas. Liberdade religiosa não é impunidade religiosa, as igrejas devem estar sujeitas às leis do respectivo país. A linha sobre o que é liberdade religiosa e o que é criminalidade religiosa deve ser bem demarcada. E as actividades da religião devem ser vigiadas para que os cidadãos não sejam vítimas da sua própria credulidade e da manipulação por gente mal formada. Não há leis «divinas», os que pretendem falar em nome de um qualquer Deus deviam estar sujeitos às mesmas leis dos restantes cidadãos!

Assim, dever-se-ia proceder judicialmente contra as religiões organizadas cuja política é esconder os casos de abuso sexual de menores perpetrados por membros do respectivo clero, política de obstrução da justiça que não se restringe à Igreja Católica mas é partilhada, por exemplo pelas Testemunhas de Jeová. De facto, a Sociedade Torre de Vigia (filme de 58 minutos sobre o que é na realidade esta seita) protege igualmente os molestadores de crianças, podendo ser encontradas nesta página uma série de documentos com instruções para os «anciãos» de várias filiais abafarem os casos de pedofilia de que tenham conhecimento.

Não obstante esta política de encobrimento, francamente mais agressiva que a da ICAR, existem diversas acções a correr, em todos os países em que as Testemunhas de Jeová estão instaladas, contra pastores que abusaram sexualmente de menores.

Ou seja, o flagelo da pedofilia é transversal a pelo menos todos os ramos do cristianismo! Assim como são transversais não só o encobrimento pela respectiva hierarquia destes crimes abomináveis como as causas subjacentes: a impunidade religiosa que permite o abuso dos mais vulneráveis por parte daqueles que ensinam ser a obediência cega a um mito e aos seus «representantes» o paradigma do bom crente e o caminho da «salvação»!

9 thoughts on “Testemunhas do Jeová e pedofilia”
  • peter.k.smith

    Diz Palmira: “Ou seja, o flagelo da pedofilia é transversal a pelo menos todos os ramos do cristianismo!”

    Não sera’ antes um problema transversal à sociedade, ‘atacando’ sem distinção de crença?

  • peter.k.smith

    Diz Palmira: “Ou seja, o flagelo da pedofilia é transversal a pelo menos todos os ramos do cristianismo!”Não sera’ antes um problema transversal à sociedade, ‘atacando’ sem distinção de crença?

  • peter.k.smith

    Diz Palmira: “Ou seja, o flagelo da pedofilia é transversal a pelo menos todos os ramos do cristianismo!”Não sera’ antes um problema transversal à sociedade, ‘atacando’ sem distinção de crença?

  • João Vasco

    «Agora a família de um dos homens mortos, Daniel O’Connell, fartos do que consideram conivência da Igreja católica com os seus padres pedófilos interpuseram uma acção contra a conferência episcopal americana, em que nomeiam 200 bispos, na qual pedem os nomes e localização dos 5 000 padres acusados de abusar sexualmente de crianças, apenas nos Estados Unidos, claro.

    Considerando que há menos de 30 000 padres em exercício nos Estados Unidos, este número dá uma ideia da dimensão do escândalo de pedofilia que tem abalado a ICAR americana. Mais de 17% dos padres acusados de pedofilia, um número significativamente superior aos 4% indicados como minorante do valor real no relatório de 2002. Claro que este relatório cobria um período de 52 anos, ou seja, os valores elevados dos últimos anos eram diluídos por décadas sem qualquer queixa…»

    (em http://www.ateismo.net/diario/2006/08/pedofilia-e-assassnio.php )

    Pois bem, se a pedofilia fosse um problema “transversal à sociedade” e não existisse mais propensão entre os clérigos, seria de esperar que entre 4% e 17% dos norte americanos fosse acusado de pedofilia. Não me refiro à percentagem de pedófilos entre os norte americanos, mas apenas À minoria destes que são acusados. Isto é absurdo obviamente: a percentagem de pedófilos entre os norte-americanos acusados de pedofilia (e mesmo de pedófilos) é muito infewrior sequer a 4% (e muito menos 17%!!).
    Ou seja, a percentagem de padres acusados de pedofilia é muito superior à percentagem de cidadãos acusados de pedofilia, e mesmo à de cidadãos pedófilos.

  • João Vasco

    «Agora a família de um dos homens mortos, Daniel O’Connell, fartos do que consideram conivência da Igreja católica com os seus padres pedófilos interpuseram uma acção contra a conferência episcopal americana, em que nomeiam 200 bispos, na qual pedem os nomes e localização dos 5 000 padres acusados de abusar sexualmente de crianças, apenas nos Estados Unidos, claro.Considerando que há menos de 30 000 padres em exercício nos Estados Unidos, este número dá uma ideia da dimensão do escândalo de pedofilia que tem abalado a ICAR americana. Mais de 17% dos padres acusados de pedofilia, um número significativamente superior aos 4% indicados como minorante do valor real no relatório de 2002. Claro que este relatório cobria um período de 52 anos, ou seja, os valores elevados dos últimos anos eram diluídos por décadas sem qualquer queixa…»(em http://www.ateismo.net/diario/2006/08/pedofilia-e-assassnio.php )Pois bem, se a pedofilia fosse um problema “transversal à sociedade” e não existisse mais propensão entre os clérigos, seria de esperar que entre 4% e 17% dos norte americanos fosse acusado de pedofilia. Não me refiro à percentagem de pedófilos entre os norte americanos, mas apenas À minoria destes que são acusados. Isto é absurdo obviamente: a percentagem de pedófilos entre os norte-americanos acusados de pedofilia (e mesmo de pedófilos) é muito infewrior sequer a 4% (e muito menos 17%!!).Ou seja, a percentagem de padres acusados de pedofilia é muito superior à percentagem de cidadãos acusados de pedofilia, e mesmo à de cidadãos pedófilos.

  • João Vasco

    «Agora a família de um dos homens mortos, Daniel O’Connell, fartos do que consideram conivência da Igreja católica com os seus padres pedófilos interpuseram uma acção contra a conferência episcopal americana, em que nomeiam 200 bispos, na qual pedem os nomes e localização dos 5 000 padres acusados de abusar sexualmente de crianças, apenas nos Estados Unidos, claro.Considerando que há menos de 30 000 padres em exercício nos Estados Unidos, este número dá uma ideia da dimensão do escândalo de pedofilia que tem abalado a ICAR americana. Mais de 17% dos padres acusados de pedofilia, um número significativamente superior aos 4% indicados como minorante do valor real no relatório de 2002. Claro que este relatório cobria um período de 52 anos, ou seja, os valores elevados dos últimos anos eram diluídos por décadas sem qualquer queixa…»(em http://www.ateismo.net/diario/2006/08/pedofilia-e-assassnio.php )Pois bem, se a pedofilia fosse um problema “transversal à sociedade” e não existisse mais propensão entre os clérigos, seria de esperar que entre 4% e 17% dos norte americanos fosse acusado de pedofilia. Não me refiro à percentagem de pedófilos entre os norte americanos, mas apenas À minoria destes que são acusados. Isto é absurdo obviamente: a percentagem de pedófilos entre os norte-americanos acusados de pedofilia (e mesmo de pedófilos) é muito infewrior sequer a 4% (e muito menos 17%!!).Ou seja, a percentagem de padres acusados de pedofilia é muito superior à percentagem de cidadãos acusados de pedofilia, e mesmo à de cidadãos pedófilos.

  • rad

    prezados leitores,

    tomei conhecimento do artigo de Palmira Silva através de um colega meu, pois o artigo faz referencia a pelo menos um dos links da minha página: rosazul documentos. Quero congratular a Sra Palmira pela matéria concisa a respeito da pedofilia entre as TJs.
    concordo com a sequencia de proteção mostrada pelo Murilo.
    por outro lado, vejo que o leitor Wanderley ainda não descobriu a verdade que existe dentro do salão do reino. Wanderley, não quero mudar sua cabeça, tampouco obrigar vc a enxergar a outra verdade que existe no mundo dos anciãos, superintendentes, etc… é só uma questão de tempo e vc vai ver com seus próprios olhos; então, somos pacientes, um dia vc saberá que “a terra gira em torno do sol” [nota: isto é uma linguagem figurada].
    com respeito ao Caso Jesus Manuel, tenho acompanhado desde que a noticia estourou em junho de 2006, quando Cano foi preso em flagrante no Aeroporto de Chicago. O caso pegou de surpresa até mesmo a Torre de Vigia, e foi aquele corre-corre para expulsar o mais rápido possível Jesus Cano e depois dizer à mídia que “Jesus Cano não é mais Testemunha de Jeová”. Vejam gravação do porta-voz J.R. Brown no link http://geocities.yahoo.com.br/rosazul_documentos/brown.html confirmando que ele fora desassociado.
    A questão é que desassociar o pedófilo-confesso não vai resolver este problema. As cartas da Sociedade desobrigam levar o caso às autoridades. O caso só chegará às autoridades SE e SOMENTE SE algum familiar chamar para si a responsabilidade de denunciar. Desassociar de nada adianta pois o pedófilo poderá dentro de 1 ano, “se arrepender” perante anciãos imperfeitos e voltar a congregação, SEM QUE AUTORIDADES FIQUEM SABENDO. Aliás, se houvesse REAL colaboração entre as autoridades na congregação e as autoridades judiciais, não apenas a congregação ficaria protegida, mas também a comunidades não-TJ e, veja só, o proprio pedófilo. O pedófilo-confesso precisa ficar ISOLADO da comunidade, senão ele poderá até mesmo ser linchado, quando a comunidade descobrir que é ele o “tarado” do bairro.
    O leitor Wanderley sugeriu a Sra Palmira a buscar orientações por pare dos anciãos. Também acho isso uma boa idéia, pois a Sra Palmira verá com os próprios olhos como os anciãos tem a cara de pau em negar os casos de pedofilia. Aliás, até mesmo neste aspecto de serem consultados por acadêmicos, os anciãos são orientados pela Sociedade Torre de Vigia quanto ao que e como dizer. as informações que a Sra Palmira receberá passará por um filtro, recebendo apenas aquilo que não expõe factualmente os problemas reais que ocorrem no salão do reino. (Veja carta de 4 de julho de 2001, n° 20 no site http://geocities.yahoo.com.br/cartastj/040701.zip)
    Um exemplo disso é a reportagem da BBC, programa Panorama, 14 de julho de 2002 sobre a pedofilia entre as TJs. A reporter Betsan Powyns perguntou ao ancião Jonathan Briggs de uma congregação em que ocorreu abuso sexual: ” Banco de Dados, Sr. Briggs. Por que deveriam as Testemunhas de Jeová manter um Banco de Dados sobre os homens que confessaram ser pedófilos, mas não informar isso à polícia? O senhor acha este um comportamento razoável, Sr. Briggs?” As imagens mostram o ancião Briggs dando as costas para a reporter e entrando no salão do reino.
    E não ficou por isso! a mesma reporter conversou cara-a-cara com Theodore Jaracz, um dos membros do Corpo Governante, aqui está o diálogo:

    BP: Fale-me sobre o banco de dados. Como justifica manter uma lista de pedófilos, homens que, em alguns casos, confessaram ser pedófilos, mas não os entrega às autoridades? Que justificativa existe para esta atitude?

    TJ: Vocês sabem, vocês são da Inglaterra. Vocês têm lei de privacidade. Uma diretiva da União Européia. Vocês a obedecem, não?

    BP: Então, se são feitas alegações de abuso de crianças, então é correto mantê-las em segredo?

    TJ: Eu acho que esta questão já foi satisfatoriamente respondida.

    BP: Poderia respondê-la agora?

    TJ: Não vou repetir a resposta. Apenas vou dizer que você pode ver tudo por escrito. Você sabe que a Bíblia diz para não irmos além das coisas que estão escritas. Nós não vamos além das coisa que estão escritas.

    E as imagens mostram o ancião Jaracz saindo, sem dar mais nenhuma palavra, nenhum lamento a respeito das vitimas, em suma, comportamento típico dos grandes executivos que não estão nem aí se os produtos deles estão arrasando vidas das pessoas.

    Sr Wanderley, acho que já sei a sua resposta: “isto tudo é mentira”, “coisas de apóstatas”, “calunias”, etc… mas não se esqueça que são as mesmas fontes usadas pela Sociedade para denunciar o encobrimento de pedofilia por parte das outras religiões.

    rad

  • rad

    prezados leitores,tomei conhecimento do artigo de Palmira Silva através de um colega meu, pois o artigo faz referencia a pelo menos um dos links da minha página: rosazul documentos. Quero congratular a Sra Palmira pela matéria concisa a respeito da pedofilia entre as TJs.concordo com a sequencia de proteção mostrada pelo Murilo.por outro lado, vejo que o leitor Wanderley ainda não descobriu a verdade que existe dentro do salão do reino. Wanderley, não quero mudar sua cabeça, tampouco obrigar vc a enxergar a outra verdade que existe no mundo dos anciãos, superintendentes, etc… é só uma questão de tempo e vc vai ver com seus próprios olhos; então, somos pacientes, um dia vc saberá que “a terra gira em torno do sol” [nota: isto é uma linguagem figurada].com respeito ao Caso Jesus Manuel, tenho acompanhado desde que a noticia estourou em junho de 2006, quando Cano foi preso em flagrante no Aeroporto de Chicago. O caso pegou de surpresa até mesmo a Torre de Vigia, e foi aquele corre-corre para expulsar o mais rápido possível Jesus Cano e depois dizer à mídia que “Jesus Cano não é mais Testemunha de Jeová”. Vejam gravação do porta-voz J.R. Brown no link http://geocities.yahoo.com.br/rosazul_documentos/brown.html confirmando que ele fora desassociado.A questão é que desassociar o pedófilo-confesso não vai resolver este problema. As cartas da Sociedade desobrigam levar o caso às autoridades. O caso só chegará às autoridades SE e SOMENTE SE algum familiar chamar para si a responsabilidade de denunciar. Desassociar de nada adianta pois o pedófilo poderá dentro de 1 ano, “se arrepender” perante anciãos imperfeitos e voltar a congregação, SEM QUE AUTORIDADES FIQUEM SABENDO. Aliás, se houvesse REAL colaboração entre as autoridades na congregação e as autoridades judiciais, não apenas a congregação ficaria protegida, mas também a comunidades não-TJ e, veja só, o proprio pedófilo. O pedófilo-confesso precisa ficar ISOLADO da comunidade, senão ele poderá até mesmo ser linchado, quando a comunidade descobrir que é ele o “tarado” do bairro.O leitor Wanderley sugeriu a Sra Palmira a buscar orientações por pare dos anciãos. Também acho isso uma boa idéia, pois a Sra Palmira verá com os próprios olhos como os anciãos tem a cara de pau em negar os casos de pedofilia. Aliás, até mesmo neste aspecto de serem consultados por acadêmicos, os anciãos são orientados pela Sociedade Torre de Vigia quanto ao que e como dizer. as informações que a Sra Palmira receberá passará por um filtro, recebendo apenas aquilo que não expõe factualmente os problemas reais que ocorrem no salão do reino. (Veja carta de 4 de julho de 2001, n° 20 no site http://geocities.yahoo.com.br/cartastj/040701.zip)Um exemplo disso é a reportagem da BBC, programa Panorama, 14 de julho de 2002 sobre a pedofilia entre as TJs. A reporter Betsan Powyns perguntou ao ancião Jonathan Briggs de uma congregação em que ocorreu abuso sexual: ” Banco de Dados, Sr. Briggs. Por que deveriam as Testemunhas de Jeová manter um Banco de Dados sobre os homens que confessaram ser pedófilos, mas não informar isso à polícia? O senhor acha este um comportamento razoável, Sr. Briggs?” As imagens mostram o ancião Briggs dando as costas para a reporter e entrando no salão do reino.E não ficou por isso! a mesma reporter conversou cara-a-cara com Theodore Jaracz, um dos membros do Corpo Governante, aqui está o diálogo: BP: Fale-me sobre o banco de dados. Como justifica manter uma lista de pedófilos, homens que, em alguns casos, confessaram ser pedófilos, mas não os entrega às autoridades? Que justificativa existe para esta atitude? TJ: Vocês sabem, vocês são da Inglaterra. Vocês têm lei de privacidade. Uma diretiva da União Européia. Vocês a obedecem, não? BP: Então, se são feitas alegações de abuso de crianças, então é correto mantê-las em segredo? TJ: Eu acho que esta questão já foi satisfatoriamente respondida.BP: Poderia respondê-la agora? TJ: Não vou repetir a resposta. Apenas vou dizer que você pode ver tudo por escrito. Você sabe que a Bíblia diz para não irmos além das coisas que estão escritas. Nós não vamos além das coisa que estão escritas. E as imagens mostram o ancião Jaracz saindo, sem dar mais nenhuma palavra, nenhum lamento a respeito das vitimas, em suma, comportamento típico dos grandes executivos que não estão nem aí se os produtos deles estão arrasando vidas das pessoas. Sr Wanderley, acho que já sei a sua resposta: “isto tudo é mentira”, “coisas de apóstatas”, “calunias”, etc… mas não se esqueça que são as mesmas fontes usadas pela Sociedade para denunciar o encobrimento de pedofilia por parte das outras religiões.rad

  • rad

    prezados leitores,tomei conhecimento do artigo de Palmira Silva através de um colega meu, pois o artigo faz referencia a pelo menos um dos links da minha página: rosazul documentos. Quero congratular a Sra Palmira pela matéria concisa a respeito da pedofilia entre as TJs.concordo com a sequencia de proteção mostrada pelo Murilo.por outro lado, vejo que o leitor Wanderley ainda não descobriu a verdade que existe dentro do salão do reino. Wanderley, não quero mudar sua cabeça, tampouco obrigar vc a enxergar a outra verdade que existe no mundo dos anciãos, superintendentes, etc… é só uma questão de tempo e vc vai ver com seus próprios olhos; então, somos pacientes, um dia vc saberá que “a terra gira em torno do sol” [nota: isto é uma linguagem figurada].com respeito ao Caso Jesus Manuel, tenho acompanhado desde que a noticia estourou em junho de 2006, quando Cano foi preso em flagrante no Aeroporto de Chicago. O caso pegou de surpresa até mesmo a Torre de Vigia, e foi aquele corre-corre para expulsar o mais rápido possível Jesus Cano e depois dizer à mídia que “Jesus Cano não é mais Testemunha de Jeová”. Vejam gravação do porta-voz J.R. Brown no link http://geocities.yahoo.com.br/rosazul_documentos/brown.html confirmando que ele fora desassociado.A questão é que desassociar o pedófilo-confesso não vai resolver este problema. As cartas da Sociedade desobrigam levar o caso às autoridades. O caso só chegará às autoridades SE e SOMENTE SE algum familiar chamar para si a responsabilidade de denunciar. Desassociar de nada adianta pois o pedófilo poderá dentro de 1 ano, “se arrepender” perante anciãos imperfeitos e voltar a congregação, SEM QUE AUTORIDADES FIQUEM SABENDO. Aliás, se houvesse REAL colaboração entre as autoridades na congregação e as autoridades judiciais, não apenas a congregação ficaria protegida, mas também a comunidades não-TJ e, veja só, o proprio pedófilo. O pedófilo-confesso precisa ficar ISOLADO da comunidade, senão ele poderá até mesmo ser linchado, quando a comunidade descobrir que é ele o “tarado” do bairro.O leitor Wanderley sugeriu a Sra Palmira a buscar orientações por pare dos anciãos. Também acho isso uma boa idéia, pois a Sra Palmira verá com os próprios olhos como os anciãos tem a cara de pau em negar os casos de pedofilia. Aliás, até mesmo neste aspecto de serem consultados por acadêmicos, os anciãos são orientados pela Sociedade Torre de Vigia quanto ao que e como dizer. as informações que a Sra Palmira receberá passará por um filtro, recebendo apenas aquilo que não expõe factualmente os problemas reais que ocorrem no salão do reino. (Veja carta de 4 de julho de 2001, n° 20 no site http://geocities.yahoo.com.br/cartastj/040701.zip)Um exemplo disso é a reportagem da BBC, programa Panorama, 14 de julho de 2002 sobre a pedofilia entre as TJs. A reporter Betsan Powyns perguntou ao ancião Jonathan Briggs de uma congregação em que ocorreu abuso sexual: ” Banco de Dados, Sr. Briggs. Por que deveriam as Testemunhas de Jeová manter um Banco de Dados sobre os homens que confessaram ser pedófilos, mas não informar isso à polícia? O senhor acha este um comportamento razoável, Sr. Briggs?” As imagens mostram o ancião Briggs dando as costas para a reporter e entrando no salão do reino.E não ficou por isso! a mesma reporter conversou cara-a-cara com Theodore Jaracz, um dos membros do Corpo Governante, aqui está o diálogo: BP: Fale-me sobre o banco de dados. Como justifica manter uma lista de pedófilos, homens que, em alguns casos, confessaram ser pedófilos, mas não os entrega às autoridades? Que justificativa existe para esta atitude? TJ: Vocês sabem, vocês são da Inglaterra. Vocês têm lei de privacidade. Uma diretiva da União Européia. Vocês a obedecem, não? BP: Então, se são feitas alegações de abuso de crianças, então é correto mantê-las em segredo? TJ: Eu acho que esta questão já foi satisfatoriamente respondida.BP: Poderia respondê-la agora? TJ: Não vou repetir a resposta. Apenas vou dizer que você pode ver tudo por escrito. Você sabe que a Bíblia diz para não irmos além das coisas que estão escritas. Nós não vamos além das coisa que estão escritas. E as imagens mostram o ancião Jaracz saindo, sem dar mais nenhuma palavra, nenhum lamento a respeito das vitimas, em suma, comportamento típico dos grandes executivos que não estão nem aí se os produtos deles estão arrasando vidas das pessoas. Sr Wanderley, acho que já sei a sua resposta: “isto tudo é mentira”, “coisas de apóstatas”, “calunias”, etc… mas não se esqueça que são as mesmas fontes usadas pela Sociedade para denunciar o encobrimento de pedofilia por parte das outras religiões.rad

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