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A religião é uma mentira sagrada

Se as mentiras religiosas pagassem imposto não havia défice na balança de pagamentos de qualquer país, contrariamente ao que os crédulos julgam e alguns leitores do Diário Ateísta juram.

Os livros sagrados, onde tudo e o seu contrário se justifica, revelam a crueldade de uma época onde a sobrevivência era precária e os instintos tribais violentos. A versão actual da Bíblia foi aprovada em 1546, no concílio de Trento, a partir da Vulgata que Jerónimo (séc. IV e V) fabricou com o texto hebreu e o rigor intelectual de futuro santo.

O Corão foi ditado por Deus, durante 20 anos, em Meca e Medina, a um homem que aprendeu o livro sem saber ler nem escrever. Vinte anos a aturar Maomé foi obra.

A ICAR, por exemplo, que se arroga direitos especiais por se julgar a mais frequentada das religiões em Portugal, junta às aldrabices dos evangelhos a imbecilidade dos dogmas e a insânia dos milagres.

Os concílios ajudaram a rever, rectificar e aumentar a fábula de Cristo ao gosto de cada época e de acordo com as necessidades do mercado.

O sepulcro de Cristo foi invenção de santa Helena, mãe de Constantino, em 325, tal como o lugar do Calvário situou sob o templo de Afrodite que, por isso, foi destruído.

No séc. VI ainda se discutiu no concílio de Mâcon (585) o livro de Alcidalus Valeus «Dissertação paradoxal onde se tenta provar que as mulheres não são criaturas humanas».

Os católicos dizem que Deus existe porque milhões de pessoas o amam. É um critério que prova a existência de anjos de duas, quatro e seis asas, como garantem pias leituras ou que o Sol gira à volta da Terra, dúvida que conduzia à fogueira.

Se o critério da quantidade fosse científico biliões de moscas decidiriam qual o alimento mais saboroso. O número decide votações, não altera gostos nem factos.

2 thoughts on “A religião é uma mentira sagrada”
  • Giroto

    Legal, tem um livro que será lançado tb, chama-se “Jesus Extraterrestre” também é bem legal.

    http://www.JesusET.com.br

  • Jacinto Carlos Nascimento

    Diário Ateísta precisa muito de voltar às raízes históricas,(as possíveis ) da génese dos escritos evangélicos, desde os “canónicos” até aos “apócrifos”, e mesmo daqueles oportunistas ( os gnósticos) de há dois mil anos que se quiseram apropriar dos ensinamentos de Cristo, para justificar e propalar ao mundo as suas infantis teorias sobre o transcendente.
    Aceitem a sugestão, pois, para vós, ireis descobrir desagradáveis surpresas.
    Não espero que se convertam, ou que alguma coisa desse tipo lhes passe pela cabeça.
    Para os não crentes todos os argumentos, por mais infinitos que sejam não suficientes, para acreditar no transcendente; para um crente não são precisos milagres, mas a fé na Ressurreição de Jesus, qualquer que seja a sua explicação.
    Esta Fé confere Esperança. Os vossos argumentos não trazem a esperança a ninguém, apenas trazem tristeza e o desespero e falta de sentido da vida aos mais incautos.
    Todos nós um dia teremos de responder perante Alguém, pelo tempo que esse Alguém nos emprestou para estarmos neste mundo.
    Os meus cordiais cumprimentos

    Jacinto Nascimento, ODIVELAS

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